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Mobilidade: O mais recente de arquitetura e notícia

Edifícios que pertencem ao município de Chicago deverão usar 100% de energia renovável até 2025

A prefeita de Chicago, Lori Lightfoot, e o Departamento de Ativos, Informações e Serviços (AIS) anunciaram que até 2025 todos os edifícios e instalações de propriedade da cidade serão totalmente operados com energia limpa e renovável. No momento, Chicago é uma das maiores cidades dos Estados Unidos a reduzir a pegada de carbono nesta escala, e já iniciou o processo de transição para que seus ônibus e carros sejam veículos totalmente elétricos até 2035. O acordo demonstra os planos da cidade para “impulsionar ações climáticas de alto impacto, construir a força de trabalho de energia limpa do futuro e distribuir para todos, de forma equitativa, benefícios significativos para promover a economia de energia limpa local”.

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Ranking de ciclovias e ciclofaixas nas capitais brasileiras

Ranking de ciclovias e ciclofaixas nas capitais brasileiras - Imagem de Destaque
Ciclovia da marginal Pinheiros em São Paulo. Foto por danilo.alvesd on Unsplash

O uso de bicicletas em meios urbanos tem se intensificado cada vez mais. Saúde, lazer, economia, comodidade, diversos são os motivos e benefícios que levam a optar por elas. Para que essa escolha seja feita, há um fator fundamental em jogo: a segurança durante a corrida, dada principalmente por ciclovias e ciclofaixas. Por isso, apresentamos um ranking que traz quais capitais brasileiras mais priorizam o ciclista e a qualidade de sua rota, favorecendo a construção de uma cidade melhor através da mobilidade ativa.

Projeto recolhe bicicletas abandonadas para iniciativas sociais em São Paulo e Rio de Janeiro

Desde 2011, o Instituto Aromeiazero promove a campanha “Bike Parada não Rola”. A iniciativa consiste na articulação entre síndicos e síndicas de condomínios residenciais para realizar a identificação de bicicletas abandonadas nos bicicletários dos prédios. 

Iniciativa do Rio de Janeiro torna o deslocamento para a escola mais seguro

Iniciativa do Rio de Janeiro torna o deslocamento para a escola mais seguro - Imagem de Destaque
Exemplo de elementos de desenho viário para priorização dos pedestres no entorno de escolas. Fonte: CET-Rio

Aproximadamente metade das crianças e jovens entre cinco e 14 anos mortas no trânsito no planeta são pedestres e quase um terço são passageiras de veículos motorizados. No Brasil, o trânsito é a principal causa de morte não-natural de crianças nessa faixa etária. De acordo com dados da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego, somente entre janeiro e agosto de 2021, o SUS totalizou mais de seis mil crianças e jovens hospitalizados em estado grave devido a atropelamentos no país. 

Reverter  esse cenário passa por tornar as nossas ruas mais seguras e confortáveis para a caminhada, pensando principalmente nas necessidades das crianças. A cidade que atende bem a uma criança é uma cidade mais próspera e agradável para toda sua população. 

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Os custos do transporte público gratuito

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Foto de Lucía Garó, via Unsplash

De tempos em tempos, há pessoas que propõem transporte público gratuito. Os apoiadores têm uma variedade de motivos, incluindo uma tentativa de comparar com carros, socialismo ideológico, externalidades positivas e a eficiência de se livrar da cobrança de tarifas.

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Caminhabilidade, o que é?

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Times Square, Nova York. Foto de Tomas Eidsvold via Unsplash

Desde o higienismo no início do século 20 ao macroplanejamento da urbanização nos anos 1970, o modelo de urbe visava à abertura de largas avenidas, que faziam a articulação entre bairros (centro e extensão) através dos transportes motorizados: a cidade sobre pneus. Este modelo de urbanização norte-americano, seguido pelas cidades brasileiras, privilegia a verticalização das edificações e os transportes individuais em detrimento dos transportes coletivos.

1 Hora no trânsito: uma constante imutável?

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Em 2005, a velocidade média dos veículos automotores na China era de menos de 10 km/h, inferior a velocidade média das bicicletas. Imagem: Jens Schott Knudsen/Flickr

Em 1870, o tempo médio de trabalho semanal nos EUA era de 57 horas, em 2000, já tinha caído para 39 horas, redução de 32%. A França passou de 66 para 34 horas, redução de quase 50%. No mundo, a redução da jornada de trabalho foi em média de 64 para 36 horas, mostrando que a evolução tecnológica pode ter contribuído para a redução do tempo dedicado às atividades laborais.

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Como a bicicleta empoderou as mulheres na ocupação dos espaços públicos

Como a bicicleta empoderou as mulheres na ocupação dos espaços públicos - Imagem de Destaque
Foto por Janwillemsen, via Flickr. Licença CC BY-NC-SA 2.0

“Deixe-me dizer o que penso da bicicleta. Ela tem feito mais para emancipar as mulheres do que qualquer outra coisa no mundo. Ela dá às mulheres um sentimento de liberdade e autoconfiança. Eu aprecio toda vez que vejo uma mulher pedalando... uma imagem de liberdade”. Susan Anthony, uma das mais importantes lideres sufragistas norte-americanas, disse isso no início do século XX, enaltecendo o poder libertário representado pela mulher e sua bicicleta na época.

8 Abordagens e tendências para promover trânsito seguro e espaços públicos de qualidade

8 Abordagens e tendências para promover trânsito seguro e espaços públicos de qualidade - Imagem de Destaque
Zona 30 em Belo Horizonte: áreas de trânsito calmo são uma das abordagens que conciliam segurança viária e espaços públicos de melhor qualidade. Foto: Rafael Tavares-Octopus Filmes/WRI Brasil

É preciso desacelerar o trânsito nas cidades brasileiras – e rápido. Esta é uma questão de saúde pública, já que sinistros de trânsito estão entre as principais causas de morte em todo o mundo. E uma questão de qualidade de vida e equidade, já que cidades que reduzem efetivamente as velocidades dos veículos tornam-se mais seguras, acolhedoras e vibrantes para todas as pessoas.

Dentro da Pós: Escola da Cidade

O Dentro da Pós apresenta o projeto pedagógico, a estrutura, os objetivos e a grade horária do Programa de Pós-graduação lato sensu da Escola da Cidade por meio de conversas, aulas abertas e bancas de finalização abertas à todas e todos interessados em algum dos sete cursos oferecidos.

No próximo dia 20 de junho, será promovida mais uma edição da Conversa com Coordenadores, evento online e gratuito que busca sanar dúvidas gerais sobre a Pós e sobre cada curso em específico.

Transporte e segregação espacial: entenda os impactos do aumento da tarifa

Verão, carnaval e aumento da passagem: o começo de ano no Brasil é geralmente quando as prefeituras e governos estaduais anunciam o aumento das tarifas de transporte público. Com a pandemia de coronavírus essas tarifas foram congeladas em 2021, porém muitas cidades voltaram a sofrer esse aumento agora em 2022. Entenda o impacto do aumento das tarifas de transporte público na nossa sociedade. 

Lisboa aprova transporte público gratuito a jovens e idosos

Lisboa aprova transporte público gratuito a jovens e idosos - Imagem de Destaque
Foto: Claudio Schwarz | Unsplash

A Assembleia Municipal de Lisboa, capital de Portugal, aprovou, por quase unanimidade, a proposta de gratuidade no transporte público para jovens até os 18 anos, estudantes do ensino superior até os 23 anos e pessoas acima de 65 anos.

O passe livre, que deve incentivar o uso de transportes coletivos, é válido para residentes na cidade. A decisão foi anunciada pelo presidente da Casa, Carlos Moedas, que ocupa função equivalente à de prefeito no Brasil.

Por que andar a pé pode ser mais rápido do que de carro?

Em 1854, o escritor estadunidense Henry David Thoreau escreveu a obra clássica “Walden”, relatando sua experiência de vida nos bosques e enaltecendo as vantagens da vida simples e autossuficiente. Logo no início do livro, o autor comenta que, caso alguém queira fazer uma viagem de 48 km para visitar o campo, seria mais rápido andar a pé do que optar por uma locomotiva.

Ruas completas na universidade ajudam a pensar e projetar a cidade na escala humana

Ruas são espaços públicos estruturantes das cidades e locais de convergência por excelência. Do encontro das ruas temos os largos, as praças, os parques. Pelas ruas, tudo passa, e da qualidade das ruas dependem as pessoas para acessar oportunidades de emprego, educação, saúde e lazer. Mas basta olhar para as grandes cidades brasileiras para perceber a priorização que se dá aos veículos motorizados em detrimento dos outros modos. Em São Paulo, por exemplo, 41% das calçadas não têm a largura mínima exigida por lei.

São Paulo terá primeira ciclovia de longa distância em rodovia no Brasil

O governo do estado de São Paulo anunciou na última quinta-feira (10) o projeto da primeira ciclovia de longa distância em rodovia no Brasil, a Ciclovia dos Bandeirantes, na Rodovia dos Bandeirantes.

Localizada entre São Paulo e Itupeva, a nova ciclovia ligará a capital paulista ao recém-lançado Distrito Turístico Serra Azul, em Itupeva, com aproximadamente 57 quilômetros de extensão. 

3 Maneiras de transformar o transporte coletivo com foco no clima, saúde e equidade

A pandemia de Covid-19 atingiu o transporte coletivo em cheio. Inicialmente, o número global de passageiros chegou a cair em até 80%, e no final de 2020 o transporte coletivo ainda circulava com em torno de apenas 20% da quantidade de passageiros do cenário pré-pandêmico. A preocupação é de que, caso o transporte coletivo não se recupere, as pessoas optem cada vez mais por veículos particulares.

Cidadãos de Berlim propõem maior área livre de carros do mundo na capital alemã

A organização Volksentscheid Berlin Autofrei (Decisão Popular por uma Berlim livre de carros) propôs um plano para limitar os automóveis dentro do Ringbahn da capital alemã, um longo anel rodoviário em torno da cidade, uma medida que pode formar a maior área livre de carros do planeta se for aprovada. A iniciativa liderada por cidadãos tem o objetivo principal de proibir os carros particulares na região central de Berlim, com a exceção de veículos de emergência, caminhões de lixo, táxis, veículos de entrega, e moradores com mobilidade limitada, que receberiam licenças de acesso especial.

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Por que cobrar pelo uso dos carros é uma solução justa e inteligente para a mobilidade sustentável

Por décadas, carros têm sido associados a uma promessa de praticidade, autonomia e conforto. Do ponto de vista individual, pode até ser verdade. Mas a priorização do automóvel no desenho das cidades torna a mobilidade urbana ineficiente e fomenta a desigualdade ao privar grande parte da população do acesso a oportunidades. Usar o carro é uma escolha individual que gera muitos prejuízos coletivos. Cobrar pelos custos sociais dessa escolha é uma forma promissora de desestimulá-la e, ao mesmo tempo, gerar recursos para a mobilidade sustentável.