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Megacidades: O mais recente de arquitetura e notícia

Dia Mundial das Cidades 2022: ações locais de impacto global

Em um esforço para ampliar o debate em torno das questões e oportunidades enfrentadas pelas cidades em todo o mundo, a ONU-Habitat designou o dia 31 de outubro como “Dia Mundial das Cidades”, evento celebrado anualmente desde 2014. Este ano os eventos estão centrados ao redor do tema “Act Local to Go Global”, que reconhece ações locais de impacto global, com o objetivo de compartilhar experiências e abordagens sobre iniciativas que foram bem-sucedidas ou não e entender como os governos locais e regionais podem ajudar a criar cidades mais verdes, mais equitativas e sustentáveis.

O tema foi escolhido com base no entendimento de que as ações locais são de fundamental importância para alcançar as metas de desenvolvimento sustentável estabelecidas para 2030. A Agenda 2030 estabelece a ambição da ONU de contribuir para a criação de cidades e assentamentos humanos mais inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis. As maiores cidades do mundo são muitas vezes as mais desiguais. O tema deste ano sugere que há um caminho a seguir por meio de mudanças incrementais e ações localizadas. Adaptando-se às condições específicas do local, essas ações podem responder melhor às necessidades individuais das comunidades e às condições naturais de clima e topografia, além de ajudar a fortalecer a identidade cultural dos ambientes urbanos.

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Os desafios do urbanismo na África: como preservar o patrimônio cultural na era das megacidades?

Este artigo foi publicado originalmente em Common Edge.

Apesar da quebra de ritmo testemunhada pela indústria da construção civil ao longo dos últimos dois anos, os projetos de megacidades na África continuaram avançando a toque de caixa, e são inúmeros os novos empreendimentos que estão surgindo nas principais cidades de todo o continente. Embora o desenvolvimento das principais cidades africanas possa ser um motivo para celebrar, não devemos fechar os olhos para o descompasso entre a visão dos investidores e das autoridades e a realidade econômica e o contexto cultural das pessoas que ali vivem. Muitos são aqueles que questionam se essas novas cidades poderiam ser construídas de outra maneira, ou se a população de baixa renda também será beneficiada por estes investimentos ou se continuarão a viver às margens, em cidades que preservam muitas das características colonialistas de outrora e em grande parte, permanecem sendo impostas a ela.

Qual é a diferença entre megacidade, metrópole, megalópole e cidade global?

Não é possível definir a civilização moderna sem deixar de mencionar seus elementos mais marcantes, as cidades. Os assentamentos urbanos variam em cultura, tamanho e especialidade, além do que, certas áreas acabam se tornando mais significativas ao longo do desenvolvimento de uma região. Historicamente, as dimensões físicas ou demográficas de uma cidade são indicadores de sua importância - quanto maior uma cidade, maior será sua capacidade de produção - entretanto, com o grande êxodo rural do século passado, ficou cada vez mais difícil definir os verdadeiros motivos que fazem uma cidade ser mais "importante" que outra. As cidades podem ser classificadas em centenas, milhares de paisagens urbanas distintas. Para nós, arquitetos e urbanistas, é vital compreender e categorizar de maneira eficiente os diversos tipos de assentamentos urbanos para poder desenvolver projetos e planos urbanísticos adequados. A lista a seguir fornece quatro definições de cidades que surgiram durante o século passado.

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Delta do Rio das Pérolas na China supera Tóquio como maior área urbana do mundo

O Delta do Rio das Pérolas, na China, superou Tóquio em tamanho e população, tornando-se a maior concentração urbana do mundo, segundo o World Bank. A gigantesca megalópole - uma conurbação de diversas cidades, incluindo Shenzhen, Guangzhou, Foshan e Dongguan - reúne parte importante do parque industrial e financeiro da China.

Atualmente a área concentra 42 milhões de pessoas - mais que países como Canadá, Argentina ou Austrália - e, considerando que quase dois terços da população do leste asiático (64%) é ainda rural, a conurbação deverá crescer exponencialmente nos próximos anos. 

Palestras sobre Territórios Informais Inteligentes, São Paulo [Favela Heliópolis] - Inovação para inclusão através do design.

O Professor Dr. Carlos Leite descreverá dois de seus projetos recentes de pesquisa - "Indicadores de Sustentabilidade no Desenvolvimento Urbano" e "Laboratórios de Co-criação de Territórios Informais na Favela de Heliópolis", que olha para o desafio da Megacidade Sustentável através da experiência de São Paulo como uma cidade de 20 milhões de pessoas, de expansão que varia de desenvolvimento urbano formal até o contexto informal de imensas favelas. Este trabalho sinaliza os parâmetros para uma cidade que está se reinventando através do eco-urbanismo após o modelo de expansão desgastante do século XXI, no qual a população da cidade cresceu em 27% e seu território urbano em 40% em um país que possui o 6º maior PIB mundial.

MoMA reúne seis equipes de arquitetos para desenvolver propostas para megacidades em expansão

O Muse de Arte Moderna (MoMA), em colaboração com o Museu de Viena de Artes Aplicadas (MAK), colocou em andamento uma iniciativa que analisará novas possibilidades arquitetônicas para o acelerado e desigual crescimento de seis metrópoles mundiais: Nova Iorque, Rio de Janeiro, Mumbai, Lagos, Hong Kong e Istambul. 

Organizado por Pedro Gadanho, curador do departamento de Arquitetura e Projeto, a iniciativa Uneven Growth: Tactical Urbanisms for Expanding Megacities reunirá seis equipes interdisciplinares internacionais para participar de uma série de oficinas, onde cada uma se concentrará em uma cidade específica.

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