
Assim como muitas instituições nacionais e internacionais que já disponibilizam parte de seus acervos em domínio público, o Instituto Moreira Salles (IMS) agora apresenta parte do seu acervo fotográfico e iconográfico para livre acesso.
Assim como muitas instituições nacionais e internacionais que já disponibilizam parte de seus acervos em domínio público, o Instituto Moreira Salles (IMS) agora apresenta parte do seu acervo fotográfico e iconográfico para livre acesso.
Quando analisada do alto, a paisagem de São Paulo é uma enorme aglomeração urbana, com sua topografia, suas áreas verdes, seus bairros verticalizados e seu tecido urbano. Revela também todas suas camadas históricas sobrepostas, com edifícios centenários convivendo com espigões com poucas qualidades arquitetônicas. Museus e parques, shoppings centers e condomínios. E é justamente toda sua aparente desordem e heterogeneidade o que a torna uma cidade tão única.
Para aqueles interessados em conhecer a metrópole de um novo ponto de vista e também, parte de sua história, apresentamos a seguir um roteiro de mirantes e observatórios:
Um dos artistas de maior influência na arte contemporânea, o escultor norte-americano Richard Serra terá sua primeira obra aberta à visitação pública da América Latina instalada em São Paulo. A sede do Instituto Moreira Salles na Avenida Paulista abrigará permanentemente a escultura Echo, feita especialmente para o centro cultural, e que poderá ser visitada gratuitamente pelo público a partir do próximo sábado no jardim externo do instituto.
Documentar a paisagem urbana é tarefa que fotógrafos realizam quase desde o surgimento da fotografia na segunda metade do século XIX. Inesgotável, a cidade continua servindo de matéria-prima para a fotografia, que, em contrapartida, oferece uma imagem de cidade que é, simultaneamente, igual e diferente daquilo que se percebe ao experienciar o espaço urbano.
Mauro Restiffe talvez seja um dos fotógrafos que mais profundamente vive a cidade e seus espaços residuais - aspecto facilmente notado ao ver a seleção de fotografias escolhidas para a mostra São Paulo, fora de alcance, em exibição no Insitituto Moreira Salles de São Paulo e com curadoria de Thyago Nogueira. Reunindo fotos que registram momentos de transformação e desgaste urbano de lugares como a Cracolândia, Bom Retiro, Luz, Itaquera, Ipiranga, entre outros bairros, Restiffe compõe uma imagem fragmentada de São Paulo do período entre 2012 e 2014, mas que - um pouco pela técnica e sobretudo pelo olhar - representa também outros tempos da Pauliceia.
A Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da Universidade de São Paulo (USP) está completando 70 anos. Entre as diversas contribuições à produção de conhecimento no campo da arquitetura, urbanismo e design feitas ao longo de sua história, uma se destaca particularmente ao associar uma escola, no sentido prático de um estabelecimento de ensino, a uma “escola”, uma corrente de pensamento dentro da arquitetura. Trata-se da chamada Escola Paulista de Arquitetura Moderna, grupo de arquitetos e pensadores sobre arquitetura brasileira que constituiu, desde os anos 1950, um movimento no interior do modernismo.
Após cerca de quatro anos de espera e anseio por parte dos que diariamente passam pela Avenida Paulista, na altura do número 2439, próximo à esquina da Rua Bela Cintra e em frente à Praça do Ciclista, o edifício sede do Instituto Moreira Salles foi aberto ao público.
A aspiração por parte dos representantes da instituição era construir um novo edifício dedicado a abrigar e expor o acervo artístico e fotográfico do IMS, que até então, encontrava-se na Sede do Rio de Janeiro e na capital paulista, numa tímida galeria no bairro de Higienópolis. O espaço receberá mostras, palestras e cursos.
Amanhã, 16 de outubro, o Instituto Moreira Salles - IMS do Rio de Janeiro receberá Guilherme Wisnik e Adolfo Montejo Navas como parte do seminário sobre literatura, música, arquitetura e artes visuais intitulado “Poéticas do menos”, organizado por Eucanaã Ferraz e Roberto Conduru.
A proposta do seminário, que acontece desde o dia 07 de outubro, é lançar um olhar crítico sobre criadores brasileiros cujas obras se pautam por uma economia do mínimo em seus temas e/ou em sua constituição formal. Os nomes abordados nesse encontro do dia 16 são Paulo Mendes da Rocha e Waltercio Caldas. Entre as personalidades já discutidas estavam como Leonilson, João Cabral de Melo Neto, Amilcar de Castro, João Gilberto, Oscar Niemeyer, entre outros.
Amanhã, 13/11, às 19h30, no Masp (Avenida Paulista, 1574 – Metrô Trianon-Masp), acontece o debate “Bo Bardi, Black blocs e novas políticas de liberdade” como parte do lançamento da revista serrote #15, revista de ensaios do Instituto Moreira Salles. Nesta edição, a publicação traz o caderno especial “Retrato da Rua”, com três verbetes-ensaios escritos por intelectuais que aceitaram analisar, no calor do momento, os protestos que varreram o país.