
- Área: 850 m²
- Ano: 2019
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Fabricantes: Hunter Douglas, Castellato, GRAPHISOFT, São Geraldo, VR - HTC Vive





Oscar Niemeyer é o responsável pelas formas arquitetônicas que revolucionaram a arquitetura moderna, marcadas pelo ineditismo de suas ousadas curvas e elaboradas estruturas que conformaram a imagem de um Brasil utópico que representava a possibilidade de um futuro que nunca se realizou de fato. Grande parte de suas obras primas estão em Brasília, sem embargo, pouco se comenta sobre a casa projetada para si na capital brasileira que, surpreendentemente, traz traços coloniais e apresenta um outro lado - quase inédito - do mais famoso arquiteto brasileiro.





O ano de 2020 trouxe consigo um turbilhão de desafios, colocando em xeque muitos aspectos da vida cotidiana. Marcados pela pandemia todos nós precisamos, de alguma forma, nos reinventar para resistir a esse momento único. Com a cidade, não foi diferente. A Covid-19, assim como outras doenças infecciosas (peste negra, gripe espanhola, etc.) escancarou a relação entre a sua proliferação e a urbanização. Uma análise fácil de ser feita quando os dados mostram que a propagação do vírus tem sido muito maior em grandes centros urbanos.
Nesse sentido, a crise sanitária tem trazido à tona discussões sobre o modelo de urbanização ao qual nossas cidades são submetidas, um modelo de aglomerações dispersas que prioriza a mobilidade através de veículos automotores. Wilson Ribeiro dos Santos, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da PUC-Campinas, em artigo elaborado em parceria com Sidney Piocchi Bernardini e Gabriela Celani, afirma que esse modelo de urbanização no qual o comércio e os serviços se concentram no centro da cidade, enquanto áreas estritamente residenciais e os condomínios fechados se situam na periferia, acabou acelerando a dispersão do vírus, pois pessoas de todas as partes da cidade precisam circular diariamente pelo mesmo local, onde trabalham, estudam, vão ao médico, fazem compras etc.





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Dois edifícios do Plano Piloto de Brasília receberam o Selo CAU/DF – Arquitetura de Brasília 2020 e outros seis o receberão nos próximos dias. Lançado em agosto deste ano pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Distrito Federal, o selo tem o objetivo de reconhecer o valor histórico das edificações não monumentais de Brasília e de seus autores, bem como divulgar as boas práticas de conservação e manutenção predial que preservaram a linguagem arquitetônica do movimento moderno.

Projetada por Oscar Niemeyer, a Biblioteca Nacional Leonel Brizola – edifício que integra o Complexo Cultural da República em Brasília – está tomada por rachaduras. A falta de manutenção preventiva ocasinou uma série de fissuras por toda a edificação, informa matéria publicada no jornal Metrópoles.
Identificadas por brigadistas locais no último dia 19, as rachaduras se espalham por todo o edfifício, em especial nas paredes situadas na casa de máquinas dos elevadores e na cobertura. O problema foi alertado à administração do edifício, que recebe, em média, 102 mil visitantes por ano. Uma vistoria foi realizada com o intuito de avaliar os possíveis danos estruturais à edificação.
