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Arquitetura para pessoas: O mais recente de arquitetura e notícia

Como o Renascimento influenciou a arquitetura

Após um período prolongado de escassez cultural e intelectual conhecido como Idade das Trevas, a Europa precisava urgentemente de um renascimento. Um desejo crescente de estudar e imitar a própria natureza começou a surgir, com uma vontade descobrir e explorar o mundo. Entre 1400-1600, a Europa testemunhou um renascimento das belas artes, da pintura, da escultura e da arquitetura.

Antes do alvorecer do Renascimento, a Europa era dominada pela arquitetura gótica, ornamentada e assimétrica. O período inaugurou uma nova era da arquitetura após uma fase da arte gótica, com o surgimento do “Humanismo”: a ideia de dar muita importância à essência do individualismo e minimizar os temas religiosos. O efeito do Humanismo incluiu o surgimento da figura individual, maior realismo e atenção aos detalhes.

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O que é um gêmeo digital?

O surgimento do fenômeno do "gêmeo digital" anunciou uma grande mudança em termos de planejamento urbano. Ele apresenta essencialmente a cidade como dinâmica, de forma virtual. Garante que todos os elementos do tecido histórico, novas construções e transporte público sejam contabilizados em um modelo tridimensional. Não só apresenta elementos-chave em termos de paisagem, como também engloba condições muitas vezes esquecidas, como a presença de luz ao longo do dia, sombreamento e vegetação. Tudo isso contribui para um melhor processo de análise do território.

Psicologia da escala: pessoas, edifícios e cidades

Na introdução de seu famoso livro entitulado Cidades para Pessoas, o arquiteto dinamarquês Jan Gehl afirma claramente que a escala humana tem sido historicamente negligenciada pelos processos de planejamento urbano na maioria das grandes cidades ao redor do mundo. A medida que as novas tecnologias foram nos permitindo construir edifícios cada vez mais altos, maiores e mais complexos, deixamos de conceber espaços para as pessoas e passamos a desenvolvendo um novo tipo de arquitetura— uma arquitetura completamente alheia à nossa própria condição humana. Estratégias de planejamento urbano tomadas de cima para baixo desconsideram a necessidade de espaços adequados aos nossos sentidos, priorizando a velocidade, a funcionalidade e obviamente, a lucratividade.

Precisando a forma como experimentamos o espaço construído e consequentemente, como percebemos as relações estabelecidas entre o nosso corpo e o ambiente no qual estamos inserido, a noção de escala humana é fundamental para um espaço urbano que se pretende habitável. Neste artigo, falaremos sobre a transfiguração dos processos de planejamento urbano e quais podem ser as consequências imediatas desta mudança de direção em nossas vidas cotidianas. Paralelamente, o fotógrafo de arquitetura Kris Provoost—através de sua série fotográfica Eden of the Orient—nos convida a mergulhar ainda mais fundo neste universo “sem escala”.

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13 Designs da IKEA que tornam a vida das pessoas com deficiência mais fácil (e mais equitativa)

A ignorância geral dos arquitetos sobre as necessidades e requisitos para pessoas com deficiências é preocupante. Além de cumprir as regulamentações obrigatórias (diferentes em cada país), a qualidade de vida das pessoas com diferentes capacidades depende de fatores específicos e cotidianos que vão além de um guarda-corpo ou uma rampa e são muitas vezes deixadas nas mãos de profissionais que nunca lidaram com tais questões.

This Ables, um projeto desenvolvido pela IKEA e pelas organizações sem fins lucrativos Milbat e Access Israel, fornece um excelente recurso para a criação de um design eqüitativo nos menores e mais simples detalhes. De maçanetas que podem ser abertas com um antebraço a um sofá que permite aos usuários sentar e levantar facilmente, esses 13 produtos estão disponíveis para o público em geral em ThisAbles.com. Alguns produtos podem até ser impressos em 3D de forma independente.

Veja o vídeo abaixo para mais detalhes do projeto.

Que haja luz: indicadores para descrever e projetar o conforto visual

Os arquitetos estão cada vez mais conscientes da influência no bem-estar e boa saúde dos usuários de nossos projetos. A iluminação natural - e como deve ser complementada com iluminação artificial - é um fator essencial a considerar para o conforto visual dos espaços internos. Mas sabemos como lidar com isso corretamente?

A importância de entender o corpo humano: Projetando para todo o tipo de pessoas

É um simples senso comum: um bom design é baseado nas pessoas e no que elas realmente precisam. Como arquitetos, estamos nos aprofundando o suficiente para dar as respostas corretas aos requisitos que enfrentamos em cada projeto?

A Herman Miller é um ótimo exemplo desse entendimento. Fundada em 1905 por Dirk Jan De Pree, a empresa americana produz equipamentos e móveis para escritórios e habitações, incluindo um alto nível de pesquisa para entender o corpo humano e a maneira como habitamos nossos espaços cotidianos. Essas investigações, apoiadas por testes de usabilidade e trabalho multidisciplinar, resultam em um grande número de peças de mobiliário e projetos espaciais que agora são usados com sucesso por pessoas em todo o mundo.

Tivemos a oportunidade de visitar a sede da empresa em Zeeland, Michigan, e entender como esses estudos têm sido realizados há várias décadas.