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AD Discussão: O mais recente de arquitetura e notícia

"1311", ou como solucionar os problemas relacionados à superpopulação mundial

Muitas vezes planejamos nossa graduação como um período que temos que passar fazendo o que os professores nos pedem, seguindo os livros, sem refletir muito e cumprindo com o currículo. Claro que este é o caminho mais rápido para terminar a corrida, mas nem sempre é a maneira mais divertida, e é certamente a menos enriquecedora. Ocasionalmente aparecem alunos que nos lembram que nem tudo na faculdade se resume a ser aprovado, que temos que fugir das predefinições. Esse é o caso dos espanhóis Alfonso Melero e Luis Ortiz.

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Prêmio Pritzker 2017: Quando será anunciado e quem deverá vencer?

ATUALIZAÇÃO: O Prêmio Pritzker de Arquitetura divulgou em sua página oficial que o/a vencedor/a deste ano será anunciado/a no dia 1 de março, quarta-feira de cinzas, às 13h (horário de Brasília).

Falta pouco para começar 2017 e com a chegada do ano novo vem a especulação sobre quem será o próximo vencedor do Prêmio Pritzker? O júri escolherá um membro influente da "velha guarda", como fizeram em 2015, quando concederam o prêmio ao falecido Frei Otto? Ou reconhecerão a um jovem arquiteto que está redefinindo a profissão, como eles fizeram quando eles selecionaram Alejandro Aravena no início deste ano? Ou, ainda, poderá ser escolhido um arquiteto mais dedicado aos volumes inovadoras, ou mais uma vez reconhecerão o papel do impacto social, como fizeram ao escolher Aravena e Shigeru Ban em 2014? Será que o prêmio vai para um arquiteto ou para dois ou para um escritório, como aconteceu em 2010, quando SANAA foi o escritório escolhido?

Atribuído anualmente a um arquiteto ou escritório cuja obra construída demonstre uma combinação de talento, visão e comprometimento e que tenha contribuído significativamente para a humanidade e para o ambiente construído, o Prêmio Pritzker é atualmente a maior honraria no campo da arquitetura.

Estudantes propõem centro de interpretação na floresta de Bialowieża

Assim planejam o grupo de alunos formados por Alicia Cano, María Escribano, Rocío Gómez e Diego Jesús García da Universidade Politécnica de Cartagena e Universidade de Alicante, Espanha. Esta ideia nasceu de um projeto realizado no Marco do Programa de Mobilidade Internacional Erasmus+ Estudos, que propõem abordar a partir da arquitetura a "barreira política" que divide atualmente Bielorrússia e Polônia, "delimitando também as fronteiras da União Européia com seus países vizinhos".

Em um momento da história que a construção de novas barreiras físicas parece ser uma ideia sensata para muitos, a equipe de estudantes espanhóis sugere que apesar de existirem fortes laços culturais entre a Bielorrússia e Polônia, o diálogo do primeiro com a União Europeia é ainda frio.

Memória oficial: 52º32’0”N, 23º23’21” Estas são coordenadas de um ponto singular nesta linha que divide ambos países: o bosque de Bialowieża.

O que você gostaria de ter aprendido na faculdade de arquitetura mas nunca teve a oportunidade?

Antigamente, o ensino e a prática da arquitetura estavam claramente alinhados: os elementos dos vários estilos podiam ser ensinados e colocados em prática. No entanto, no século XX, com a tecnocratização da construção civil, a teoria da arquitetura se tornou pluralista e quase esotérica; e a dicotomia entre educação e prática tem sido um tema controverso. Muitos que trabalham no setor da construção dizem que a educação falha em preparar os estudantes para o mundo real, enquanto que alguns acadêmicos, por sua vez, criticam as escolas de arquitetura por darem muita ênfase aos aspectos técnicos, desconsiderando a teoria.

No século XXI, esta dicotomia está, aos poucos, sendo superada pela internet, que oferece uma alternativa conveniente às universidades e escritórios, um ambiente onde os arquitetos podem se auto-educarem. Com isto em mente, queremos abrir a discussão com vocês, nossos leitores: quais são as coisas que vocês gostariam de ter aprendido na faculdade mas nunca tiveram a oportunidade? Há algo ligado à história e teoria que seja importante para a compreensão da arquitetura e que vocês só aprenderam depois de formados? Ou, talvez, aspectos e considerações técnicas que vocês tiveram que aprender do modo difícil?

O que pode ser feito para eliminar a desigualdade entre gêneros na arquitetura

Nos últimos anos, muita atenção tem sido dada ao debate de gênero na arquitetura e muitos se perguntam por que, em pleno século XXI, nossa profissão se mostra ainda tão desafiadora para as mulheres. De muitas maneiras, o foco lançado sobre o tema "mulheres na arquitetura" parece bem sucedido: em 2014, Julia Morgan se tornou a primeira mulher a ser premiada com a AIA Gold Medal e embora Denise Scott-Brown possa (ainda) não ter sido retroativamente premiada com o Prêmio Pritzker, a decisão do AIA de abrir sua premiação para mais de uma pessoa por vez finalmente permitiu que Scott-Brown se juntasse a Morgan na (pequeníssima) lista de mulheres premiadas. No Reino Unido, Zaha Hadid foi condecorada com a RIBA Gold Medal este ano, fazendo dela a primeira mulher na história a receber o prêmio sem dividi-lo com um sócio homem. No entanto, apesar destes aparentes avanços por igualdade na arquitetura, ainda vemos notícias como a recente pesquisa elaborada pelo AR, que mostra que as desigualdades entre gêneros estão, de fato, aumentando.

Hoje, no Dia Internacional da Mulher, queremos abrir a discussão entre nossos leitores para saber o que pode ser feito. O que os escritórios, as instituições e a mídia podem fazer para diminuir a desigualdade entre os gêneros em nossa profissão? Deixe suas opiniões na seção de comentários a seguir; as melhores respostas farão parte de um próximo artigo relacionado.

Que Clássico da Arquitetura você gostaria de ver publicado em 2016?

Sabemos que os Clássicos da Arquitetura são parte fundamental do saber da arquitetura: eles compõe sua história, destacam seus grandes artistas, inspiram e concretizam teorias, e são os exemplos maiores para sua prática. Desde seu início, o ArchDaily Brasil dá muita importância e atenção ao trabalho com os Clássicos, procurando publicar fotografias de época, planimetrias originais e descrições inéditas desses grandes exemplos da história, permitindo assim o acesso irrestrito a estudantes em busca de fontes e materiais para seus trabalhos e a arquitetos em busca de inspiração.

Ao longo dos nossos quatro anos de trajetória, publicamos mais de 150 Clássicos, grande parte deles Clássicos da Arquitetura Brasileira. E ainda nos falta muito! É por isso que queremos saber dos nossos leitores: que Clássicos da Arquitetura você gostaria de ver publicado no ArchDaily Brasil em 2016 (e nos próximos anos)? Que obra mestra da sua cidade ou do seu estado ainda não publicamos? Que grande arquiteto brasileiro ainda teve poucas ou nenhuma de suas obras publicadas?

É melhor abrir seu próprio escritório de arquitetura ou trabalhar como funcionário?

Para muitos arquitetos, ter seu próprio escritório é o sonho que guia suas carreiras. Em um campo como o da arquitetura, a ideia de ter liberdade para aceitar os projetos que mais lhe interessam e a liberdade criativa de tomar a decisão final em uma proposta parece o modo ideal de trabalho. Contudo, basta perguntar a qualquer arquiteto que fundou seu próprio escritório e ele provavelmente lhe dirá que ter sua própria firma não é algo tão romântico quanto parece e demanda muito esforço (não de projeto) para alcançar o sucesso. Na esteira da recessão dos últimos anos, muitos descobriram isso do jeito difícil, tornando autônomos sem necessidade e tendo que usar sua criatividade para conseguir ganhar algum dinheiro. 

Quais são as palavras mais estranhas que apenas arquitetos usam?

Não é segredo que as especificidades da profissão da arquitetura podem levar ao uso de muitos jargões. Com efeito, para muitos leigos a natureza opaca da linguagem usada por arquitetos pode ser uma das maiores barreiras que impedem a participação em discussões sobre o ambiente construído. Mas por que há esta justaposição entre o vocabulário comum e o profissional? Se quisermos tornar a profissão da arquitetura menos homogênea, não deveríamos conceitualizar um novo modo de falar sobre arquitetura? É por isso que queremos ouvir de nossos leitores: que palavras os arquitetos usam demais? E quais são os efeitos dessa linguagem, tanto dentro como fora da profissão?