Um dos maiores nomes da arquitetura brasileira e mundial, Paulo Mendes da Rocha, faleceu ao 92 anos. O arquiteto estava com câncer de pulmão e encontrava-se internado em São Paulo. Ele nos deixou na madrugada deste domingo (23 de maio), conforme informou seu filho Pedro Mendes da Rocha.
Paulo Mendes da Rocha será lembrando pelo grande papel formador que possuía. Sua criação arquitetônica debatia sobretudo a vida, levantando indagações que questionam as ideias prontas e o conformismo. Consolidou uma influência além da linguagem ou estética, formada principalmente pelo modo de agir e de pensar, no qual cada projeto era uma oportunidade de transformação. Suas ideias e desenhos transbordavam os limites do programa, lote e materialidade, trazendo sempre um novo olhar para uma simplicidade revolucionária.
https://www.archdaily.com.br/br/962172/morre-paulo-mendes-da-rocha-aos-92-anosEquipe ArchDaily Brasil
Descrição enviada pela equipe de projeto. Um volume monolítico com um vazio no centro - um pátio que banha o interior da construção com iluminação natural organizando os espaços íntimos e sociais da residência.
Em 1981, fora do ambiente formal de trabalho, portanto durante as noites e nos fins de semana, desenvolvi com muito prazer o projeto da residência de meus amigos e moradores do mesmo prédio que eu morava.
Fabricantes: BD Barcelona Design, C & C - Casa e Construção, Deca, Esquadralum Ind. e Com. Esquadrias, Foscarini, +10Grohe, Intercement, Iron Logic, Jacqsa Distrib Vidros, Levitare, Moroso, STR, Santorini, Useaço Construções Metálicas Ltda., Vibia-10
Um dos principais gestos projetuais de Paulo Mendes da Rocha no projeto de reforma da Pinacoteca foi criar um novo eixo de circulação longitudinal na edificação existente, alterando o seu acesso principal. Passarelas metálicas, que atravessam pátios internos cobertos por claraboias, possibilitam novas dinâmicas e integração entre as salas, adequando um edifício neoclássico a um museu com um programa totalmente contemporâneo.
A habilidade de renovar um espaço completamente, às vezes demolindo partes ou fazendo adições pontuais, alterando sua funcionalidade e melhorando sua ambiência, é dos ofícios mais admirados dos arquitetos. Em habitações isso fica ainda mais evidente, uma vez que adequar uma habitação às demandas contemporâneas, através de uma planta bem pensada, pode melhorar a qualidade de vida dos ocupantes.
Lina Bo Bardi, uma das mais importantes arquitetas da história brasileira, foi reconhecida postumamente pela Bienal de Veneza com o Leão de Ouro Especial pelo conjunto de suas conquistas.
Já não há dúvidas sobre os muitos benefícios que as plantas trazem para o espaço doméstico uma vez incorporadas a um projeto de “paisagismo de interiores” ou Plantscaping, como tal prática tem sido chamada. Integrar jardins e hortas em projetos residenciais atende a muitos propósitos, sejam eles práticos, estéticos ou psicológicos. Embora existam alguns requisitos básicos que devemos considerar ao incorporar plantas e jardins em nossos espaços interiores, as espécies de plantas assim como as soluções técnicas de projeto costumam variar enormemente de acordo com a sua localização. Ao explorarmos alguns dos principais projetos de interiores que incorporam plantas e jardins em seus espaços, identificamos uma série de padrões recorrentes, cada um refletindo características relevantes ao clima, ao estilo e às soluções construtivas específicas.
Enquanto as espécies de plantas escolhidas costumam variar de acordo com as condições climáticas do lugar, as principais diferenciações nos projetos avaliados estão relacionadas ao espaço em si e como os projetistas procuram aclimatá-las. Embora saibamos da importância do contanto direto com a natureza para a nossa saúde física e mental, plantas também são utilizadas em projetos residenciais com a finalidade de criar micro-climas ou para oferecer espaços onde as pessoas podem cultivar seus próprios alimentos.
Através das formas, cores e, principalmente, dos elementos na fachada, muitos arquitetos têm buscado transmitir uma sensação de movimento a suas obras, que essencialmente são estáticas. Santiago Calatrava, Jean Nouvel e Frank Gehry são alguns dos mestres que conseguem proporcionar um efeito dinâmico a estruturas imóveis, destacando a obra no contexto, com artifícios formais trazidos das artes plásticas. Mas há vezes, também, que por razões estéticas ou funcionais, os arquitetos optem por estruturas móveis que possam trazer algum tipo de diferencial à obra construída.
Das esculturas de Michelangelo, às estruturas dos templos gregos, interiores de castelos, palácios e chegando ao icônico Pavilhão de Barcelona de Mies van der Rohe, quando abordamos a história da arquitetura e escultura, é inevitável falarmos do mármore. Originado a partir de uma reação química do calcário quando exposto a pressão e temperaturas muito altas durante milhares de anos, este nobre material é uma rocha metamórfica geralmente encontrada em regiões onde houve atividade vulcânica. Sua extração, por si só, já é um espetáculo.
O Monadnock Building, em Chicago, teve sua construção iniciada em 1891 e segue em uso. O edifício evidencia uma fachada sóbria sem grandes ornamentos e uma altura muito expressiva - à época - de 16 pavimentos. É considerado o primeiro arranha-céu construído em alvenaria estrutural, com tijolos cerâmicos e uma base de granito. Para suportar toda a carga da edificação, as paredes estruturais no térreo têm 1,8 metros de espessura, enquanto na parte superior, 46 centímetros. Cento e trinta anos depois, este sistema construtivo continua em voga e permite erigir edifícios mais altos, com paredes muito mais delgadas, atingindo racionalidade e economia na obra. Mas do que se trata a alvenaria estrutural, como utilizá-la nos projetos de arquitetura e em quais edificações este sistema é mais indicado?
Muitos fatores influenciam no bem-estar das pessoas, mas poucos tem um poder tão grande quanto a qualidade do sono. Adultos passam, em média, um terço de seu dia (e de sua vida) dormindo. No caso das crianças pequenas essa proporção é ainda maior. De acordo com um estudo publicado pela OMS em 2019, bebês (de 4 a 11 meses) devem dormir entre 12 e 16 horas/dia; e crianças até 4 anos devem dormir entre 10 e 13 horas/dia.
Um sono de qualidade atua diretamente no desenvolvimento cerebral da criança, principalmente durante sua primeira e segunda infância (do nascimento até os 12 anos). Durante o período de descanso o corpo libera os hormônios necessários para o crescimento e aprendizado, e isso relaciona-se diretamente ao desenvolvimento físico, motor, emocional e cognitivo. É sabido também que o ambiente onde se dorme interfere na qualidade desse sono, e alguns aspectos importantes devem ser considerados na hora de projetar espaços de dormir para crianças e bebês.