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Arquitetos: Pascali Semerdjian Arquitetos
- Área: 335 m²
- Ano: 2021
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Fabricantes: Cia de Iluminação, Concresteel, Dpot, IMOL, Pedras Bellas Artes, +1



A necessidade de reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) no setor de transportes é urgente, e a implementação de medidas nesse sentido é tanto um desafio quanto uma oportunidade para as governanças locais. É o caso das Áreas de Zero Emissão (ZEAs, do inglês Zero Emission Areas), que são áreas das cidades onde as emissões de gases poluentes são neutralizadas. Essa medida beneficia principalmente as pessoas que irão usufruir de um espaço urbano mais saudável e de atividades comerciais mais ativas. Entretanto, para viabilizar seu êxito, ou ao menos reduzir o retorno negativo da opinião pública, é fundamental o engajamento social e uma comunicação efetiva com a população.

Estudos diversos vêm indicando que, para evitar que as temperaturas subam mais de 1,5° C, deve haver uma grande queda nas emissões de gases de efeito estufa (GEEs). Para isso, é preciso desenvolver cidades compactas para pedestres, ciclistas e para quem utiliza o transporte público, bem como adotar, de forma rápida e estratégica, veículos elétricos, com foco no transporte público.

À medida que as pessoas continuam a migrar das áreas rurais para as urbanas, o espaço se torna um privilégio. Muitos lugares estão ficando cada vez mais congestionados – com moradias adequadas e acessíveis em escassez e sistemas de transporte lutando para atender os moradores. Mas, por mais que a conversa sobre urbanização seja sobre pessoas, às vezes também é sobre os animais que vêm com essas pessoas – a criação pecuária urbana que desempenha um papel fundamental no sustento a nível individual, além de se tornar uma via para o comércio.


A cidade de Sharm El Sheikh, no Egito, recebe a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2022, a COP27, entre 6 e 18 de novembro. A conferência avança nas negociações da COP26 em Glasgow, Escócia, em 2021, com a expectativa de que os países mostrem ambição climática e urgência para limitar o aumento da temperatura do planeta em até 1,5°C.


Seres humanos sempre foram fascinados por reflexões. Embora eles não sejam mais do que a luz que retorna após atingir uma superfície, sempre haverá algo místico e fascinante nelas - seja um lago espelhando uma bela paisagem ou um pequeno espelho de mão, refletindo nosso rosto. Isso explica por que algumas culturas antigas consideravam os espelhos objetos sagrados com poderes mágicos, enquanto outras as associaram a portais que levavam a um mundo desconhecido. Desde então, os espelhos evoluíram para adotar muitas funções valiosas indispensáveis na vida cotidiana, sendo encontradas em carros, equipamentos médicos e, é claro, em inúmeras aplicações arquitetônicas, especialmente em interiores. Experimentar com a reflexão e a percepção do espaço tornou-se uma maneira fácil de arquitetos, designers e proprietários de imóveis transformarem qualquer sala. E, ao procurar maximizar esse impacto, o poder de espelhos excepcionalmente grandes é incomparável. Afinal, quanto maior o espelho, maior o impacto.

Este artigo foi publicado originalmente no Common Edge.
Meu primeiro encontro com a requalificação de um edifício me levou a uma viagem ao Departamento de Polícia de Long Beach. Um amigo e eu estávamos frustrados porque nossa cidade natal estava demolindo boas construções – visto que elas não correspondiam ao estilo arquitetônico atual – apenas para substituí-las por estacionamentos! Tudo em nome do "progresso". Em 1988, quando soubemos que o Edifício Jergins Trust, uma preciosidade Beaux-Arts, estava programado para ser demolido sem que nada estivesse planejado para aquele terreno, entramos em ação e nos acorrentamos ao prédio para impedir sua demolição. Nossos esforços o mantiveram vivo por mais quatro horas. E então, ele se foi para sempre.


Sevince Bayrak e Oral Göktaş, fundadores do estúdio SO? Architecture and Ideas, foram selecionados como curadores do Pavilhão da Turquia na 18ª Exposição Internacional de Arquitetura, a Bienal de Veneza 2023. Chamada de Ghost Stories: Carrier Bag Theory of Architecture, a instalação questiona como os arquitetos podem transformar edifícios em vez de demolí-los ou deixá-los entregues à própria sorte, revelando propostas que trazem esperança para o futuro. A exposição será realizada de 20 de maio a 26 de novembro de 2023, sob a coordenação da Fundação de Cultura e Artes de Istambul (İKSV).


A Associação de Arquitetos Árabes anunciou os vencedores do Arab Architects Awards 2022. Os projetos arquitetônicos vencedores deste ano destacam a importância do design inclusivo, levando em consideração a sustentabilidade e o desenho com uma resposta sensata às comunidades locais e paisagens que eles inibem. A cerimônia de dois dias foi realizada em Amã, na Jordânia, de 16 a 17 de novembro de 2022, e reuniu centenas de arquitetos, planejadores urbanos, engenheiros e designers regionais de todas as demografias para explorar e se envolver em discussões sobre arquitetura e o futuro da construção na região árabe.