As cidades nunca estiveram tão engajadas na ação climática. Na Conferência do Clima da ONU de 2021 (COP26), mais de 1.100 cidades representando um quarto das emissões globais de CO2 se juntaram à iniciativa Cities Race to Zero (em português, Cidades na Corrida pelo Zero). Ao fazer isso, esses municípios se comprometeram com ações ambiciosas, inclusivas e equitativas para manter o aumento da temperatura global abaixo de 1,5°C. Em novembro deste ano, na COP27, essas cidades apresentaram seus avanços e informaram como planejam cumprir seus compromissos.
https://www.archdaily.com.br/br/992401/3-elementos-essenciais-para-a-acao-climatica-integrada-nas-cidadesMichael Doust, Nathalie Badaoui e Leo Horn-Phathanothai
De acordo com o Relógio da População Mundial, a população humana chegou aos 8 bilhões em 15 de novembro. Segundo a ONU, este marco representa uma celebração da longevidade humana devido a melhorias na saúde pública e na medicina, mas também vem com alertas sobre desigualdade, acesso limitado a alimentos e recursos e danos ambientais. Apesar do número impressionante, o relatório anual Perspectivas da População Mundial mostra que a população global está crescendo no ritmo mais lento desde 1950 e prevê uma desaceleração contínua na segunda metade deste século.
Como mais da metade da população mundial vive nas cidades, cerca de 55,7%, de acordo com os últimos relatórios da ONU-Habitat, os desafios urbanos estão crescendo exponencialmente. A ONU espera que esse número aumente para 68% até 2050, com cerca de 90% desse aumento ocorrendo na Ásia e na África. A urbanização acelerada pode apresentar riscos significativos, como o aumento da desigualdade, da pobreza, do desenvolvimento setorizado, da exclusão social e da poluição. Nesse contexto, uma agenda urbana bem equilibrada torna-se crucial para conseguirmos cidades inclusivas, seguras e sustentáveis.
Pesquisas recentes revelaram qual a frequência média de banhos diários em alguns países no mundo. Enquanto nos latino-americanos, liderados por Brasil, México e Colômbia, as pessoas tomam de 8 a 12 banhos por semana, na grande maioria dos países litados a média fica em torno de 6 a 8. O banho, ao longo da história da humanidade, envolve tanto aspectos de saúde como religiosos, espirituais e até sociais.
A firma L35 Architects não apenas está atualmente trabalhando na reforma do estádio Santiago Bernabeu do Real Madrid na Espanha, mas também projetou um novo estádio na capital boliviana. Selecionada através de um concurso internacional organizado em 2021 pelo Club Bolivar e seu sócio City Football Group, a obra está prestes a começar e espera-se que esteja concluída em 2025.
Um edifício emblemático para Meliana e toda a região, o Palauet Nolla data do século XVII e foi um símbolo da famosa fábrica de mosaicos Nolla. Localizado no contexto da paisagem de pomares do norte de Valência, após décadas de negligência, o edifício chegou em estado de ruína por volta de 2010, e seu estado era crítico sobretudo por falta de carpintaria externa, estrutura danificada, telhados afundados e parte da decoração com grave deterioração natural e antrópica, entre muitos outros fatores.
As novas tecnologias vindas do mundo digital promoveram uma série de mudanças na arquitetura e urbanismo. Novos materiais, novas técnicas construtivas, novas formas de fabricação e construção mudaram a forma como projetamos e como pensamos a construção. Mas, para além disso, as novas tecnologias também parecem revelar outras possibilidades de interação entre a sociedade e a arquitetura, transformando a compreensão do que é arquitetura e de qual sua finalidade.
Ontem, dia 15 de dezembro, aconteceu a cerimônia da 24ª Premiação IABsp 2022 – tradicional e reconhecido prêmio da área de arquitetura e urbanismo – quando foram anunciados os vencedores. O evento reuniu participantes e convidados da área em coquetel na Unibes Cultural, em São Paulo.
Um novo prêmio da NASA apoiará a ICON no desenvolvimento de tecnologia de construção que pode ser usada na Lua e em Marte. Imagem Cortesia de ICON/BIG-Bjarke Ingels Group
De estruturas infláveis e impressas em 3D a habitats inteiros, a arquitetura desempenha um papel inédito nas missões de exploração do espaço. Como a NASA pretende a longo prazo enviar pessoas para explorar a Lua e Marte por meio das missões Artemis e CHAPEA, novas tecnologias são necessárias para enfrentar os desafios únicos de viver e trabalhar fora do nosso planeta. Em resposta a esses desafios, figuras como Buckminster Fuller, Foster + Partners, SOM e BIG-Bjarke Ingels Group, em colaboração com empresas emergentes como ICON e SEArch+, ampliaram o repertório arquitetônico do espaço sideral.
Na última atualização, a NASA concedeu à empresa de Austin ICON um contrato para continuar a Olympus em parceria com o BIG-Bjarke Ingels Group. O projeto ajudará a construir infraestruturas como plataformas de pouso, habitats, cápsulas e estradas na superfície lunar e em Marte, usando tecnologia de construção aditiva baseada em extrusão (impressão 3D) e materiais locais como o regolito lunar. O contrato vai até 2028 e colabora com Artemis, uma missão de exploração humana de longo prazo da Lua.