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Arquitetos: Beeeed Atelier
Arquitetos Paisagistas: Zhejiang A&F University Landscape Architecture Institute - Área: 700 m²
- Ano: 2020


A escassez de água é uma das situações mais degradantes que alguém pode enfrentar. E, no entanto, na Índia, um país que abriga 18% da população mundial, mas possui apenas 4% dos seus recursos hídricos, essa é uma luta recorrente, com um número significativo de famílias indianas tendo que lidar com a escassez de água diariamente.
Lá, o ciclo da água oscila entre extremos. Monções severas e períodos de enchentes se transformam em secas implacáveis, tornando cada vez mais difícil controlar e preservar os recursos hídricos. Embora a maioria das ações em larga escala se concentre nas consequências para os setores agrícola e de produção, o resultado também é percebido no nível individual das residências. Assim, ações cumulativas em pequena escala oferecem um caminho possível para os cidadãos mitigarem o problema.

A biofilia, ou amor à vida e à natureza, é um conceito que tem inspirado arquitetos ao redor do mundo a criarem espaços que se conectam de forma profunda com os elementos naturais. Esses projetos arquitetônicos buscam reintroduzir estes nos ambientes construídos, resultando em espaços que promovem o bem-estar, a saúde, a inspiração e, até mesmo, a produtividade. No caso brasileiro, as possibilidades são ainda maiores, visto o clima e a vegetação exuberante que encontramos nos diversos biomas presentes no país. Neste artigo, exploraremos sete projetos de distintos programas que abraçam o conceito, e possibilitam uma simbiose entre arquitetura, humanos e natureza.


Pelo segundo ano consecutivo, Viena é a cidade mais habitável do mundo, de acordo com o Índice Global de Habitabilidade 2023 da Unidade de Inteligência da revista The Economist. Liderando o ranking pela quarta vez em cinco anos, Viena se destacou em estabilidade, cultura e entretenimento, e infraestrutura confiável. Copenhague, na Dinamarca, manteve a segunda posição, enquanto Melbourne e Sydney ficaram em terceiro e quarto lugares, voltando ao top 5 onde tinham uma presença consistente antes da pandemia.
A pontuação do índice global deste ano voltou aos dias pré-Covid-19, sugerindo que o mundo se recuperou quase totalmente da pandemia. Classificando as condições de vida em 173 cidades com base em estabilidade, cuidados de saúde, cultura e meio ambiente, educação e infraestrutura, a pesquisa sugere que atualmente "a vida nas cidades está um pouco melhor do que em qualquer outro momento dos últimos 15 anos", embora as pontuações de estabilidade tenham caído em média em 2023, devido a conflitos, crises políticas, protestos sociais, inflação e guerras.

Quando se trata de fachadas, há muitas opções a serem consideradas para definir a aparência e a mensagem que um edifício busca transmitir. Enquanto superfícies envidraçadas trazem sofisticação e remetem ao mundo corporativo, o concreto aparente sobriedade e a madeira aconchego, poucos materiais são tão versáteis quanto o HPL (laminado de alta pressão) para fachadas. Com uma ampla variedade de dimensões, cores e texturas, esses painéis se adaptam facilmente a diferentes estilos arquitetônicos, proporcionando uma infinidade de possibilidades criativas.

Nadia Somekh, convidada do Betoneira, fala sobre habitação para todos. Com sua larga experiência no poder público, atuando como arquiteta, gestora e militante, Nadia começa a conversa dizendo que ainda não estamos em um bom momento de políticas públicas de habitação, mas estamos caminhando. Seus estudos sobre a verticalização mostram que desde 1957 a legislação e regulação urbanística da cidade de São Paulo excluiu os mais pobres dos apartamentos. A legislação impediu a construção de quitinetes na Avenida Nove de Julho e Avenida Paulista, por exemplo.



A falta de água potável e saneamento adequado é uma problemática que ainda afeta milhões de pessoas em todo o mundo e, mesmo no século XXI, uma grande parcela da população ainda carece de pleno acesso a tais recursos básicos. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) apontam que cerca de 3 em cada 10 pessoas, o equivalente a 2,1 bilhões de pessoas em todo o mundo, não possuem acesso à água potável em casa, e cerca de 60% da população global, não tem acesso a sistemas de saneamento adequados e geridos de forma segura, mesmo os que residem em áreas urbanizadas.

Arquitetura é um negócio. Quer os arquitetos admitam abertamente ou não, administrar um escritório de arquitetura funciona como qualquer outra empresa. As empresas – e seus fundadores, líderes e partes interessadas – são influenciadas pelas forças da economia do mundo real. Você não pode fazer folha de pagamento com amor ao trabalho.
Em nosso sistema econômico atual, as empresas devem considerar a lucratividade para poder pagar a seus funcionários um salário digno, operar de forma sustentável e ética e continuar oferecendo seus serviços.