

Descrição enviada pela equipe de projeto. Um casal jovem com duas filhas pequenas, interesse por leitura, música e gastronomia, reuniram premissas para um programa com extensa área externa e a possibilidade de receber amigos. Sendo uma casa de veraneio, o projeto procurou oferecer uma experiência de contato com a natureza e maior convívio entre uma família que mora em um apartamento em São Paulo.




Analisando o terreno, pode-se dizer que, sendo um lote de esquina e fazendo conexão direta com a mata nativa, o concepção da residência parte de criar comunicação com a área externa, piscina e o gramado, abraçando-os através de uma implantação em ''L''. A obrigatoriedade do condomínio no uso de telhados aparentes e arquitetura tradicional, culminou em uma estrutura em pórticos de madeira engenheirada, a qual se repete ao longo dos dois pavilhões. Sobretudo, esta casca externa que garante a privacidade dos moradores, teve também o papel de esconder os volumes ortogonais em concreto aparente, material muito apreciado pelos clientes, mas que não poderia aparecer nas fachadas por conta da legislação local.





Por fim, o mezanino que abriga hoje a biblioteca, espaço para os vinis e ambiente de trabalho era, na fase de concepção do projeto, espaço de lazer. Com o avanço do desenvolvimento da casa durante a pandemia, a necessidade de criação de áreas para home office surgiu e, com isso, uma mesa de trabalho foi atribuída ao espaço, assim como apoios retráteis no armário da suíte master para a formação de um espaço mais reservado.
