Arquiteto da Pontifícia Universidade Católica do Chile (2012). Interessado no debate sobre eficiência, materiais e a importância de se conectar com o usuário durante o processo de projeto.
Atualmente, o concreto é o material de construção mais utilizado no mundo e, por este motivo, duas empresas canadenses desenvolveram um concreto de baixa emissão de carbono que reduz significativamente a pegada de CO2 dos edifícios em que são aplicados. O novo material já foi confirmado na construção de várias das novas instalações esportivas dos Jogos Panamericanos Toronto 2015 - projetados pelos arquitetos do B+H Architects - e espera revolucionar a indústria da construção sustentável através esta nova tecnologia.
O artista californiano Jayson Fann projetou e construiu ninhos na escala humana com o uso de madeira colhida de forma sustentável. Seus ninhos são suficientemente grandes para abrigar até oito pessoas em seu interior.
Mais imagens e o método de construção dos ninhos a seguir.
A série Vertical Horizon, do artista Romain Jacquet-Lagrèze, está além de um simples registro urbano. Neste caso, nos apresenta a super-povoada cidade de Hong Kong e seus altíssimos edifícios com foco no horizonte artificial que geram suas silhuetas desde o ponto de vista de um transeunte. Elementos repetitivos e aleatórios, formas, luzes e contrastes de cor determinam as diferentes atmosferas que aparecem "entre" os edifícios de uma cidade que não se cansa de crescer.
Na continuação: As fotografias e um texto descritivo do artista.
O projeto Strawscraper, dos arquitetos do Belatchew Architecture Lab, é um arranha-céu revestido por "fios" que busca aproveitar a energia do vento para produzir energia. Com a ideia de levar os parques eólicos à cidade - sem necessidade de grandes turbinas - o edifício propõe a utilização de uma fachada cinética que transforma o movimento do vento em eletricidade.
Além do construído - o objetivo -, as cidades são uma soma de imagens, experiências, cores, luzes, atmosferas, situações, pessoas, cheiros, gostos...cada pessoa percebe a cidade de acordo com sua experiência pessoal e subjetiva...Como é a Roma de Fellini?
Essa semana, Cinema e Arquitetura volta com o filme "Roma" (1972) do reconhecido diretor italiano Federico Fellini. Também conhecida como "A Roma de Fellini", é um filme semi autobiográfico que transita entre a comédia, a nostalgia, a sátira e o drama, relatando a juventude do diretor a partir de sua chegada à estação de Termini, pouco antes da Segunda Guerra Mundial.
Sem uma trama definida ou facilmente compreendida, o filme é um retrato enérgico de Roma e sua carga histórica, o caos da concentração excessiva de obras de arte, escavações e ruínas. O filme se apresenta como uma soma de histórias, realidades, fantasias, sonhos, memórias...A cidade mostrada através de resquícios que aparecem sem transições e que expressam a visão pessoal que Fellini tinha da Cidade Eterna, derrubando seus mitos imperiais e adiantando-se ao futuro.
Com 87 m², a casa projetada por Makiko Tsukada Architects apresenta uma estrutura combinada de aço e concreto armado. No interior da área envidraçada de acesso, aparecem duas caixas independentesde aço que contêm um pequeno quarto e banheiro. A laje do pavimento superior, com apenas 10,5 cm de espessura, é atirantada ao teto por barras de aço. Por ser uma casa compacta, a ausência de colunas no térreo proporciona a sensação de um espaço mais amplo, além de reforçar a presença da parede curva de concreto. Uma faixa horizontal de vidro translúcido filtra suavemente a luz que penetra no espaço, ao passo que a luz do átrio aberto no centro da casa preenche todos os seus cantos.
Um grupo de estudantes da Universidade de Newcastle, em parceria com arquitetos e engenheiros, construiu um café pop-up inteiramente feito de caixas e restos papelão. O Trash-Café, como é chamado, faz parte de uma iniciativa de reciclagem da universidade, que tem como objetivo divulgar a consciência ambiental entre os jovens designers e incentivá-los a usar materiais sustentáveis.
Este edifício literalmente "se alimenta" da poluição do ar que o rodeia. A nova Torre de um hospital na Cidade do México possui uma fachada revestida com Prosolve370e, um novo tipo de cerâmica - desenvolvido pelo escritório Elegant Embellishments - cuja forma e revestimento químico permitem neutralizar poluição, e não apenas uma pequena quantidade, mas a poluição equivalente de 8.750 carros por dia.
As normas e legislações urbanas no Japão fazem com que os arquitetos busquem soluções pragmáticas. Neste caso, a casa desenhada por Hitoshi Wakamatsu foi construída nos limite das restrições legais do bairro em que se localiza.
O escritório vietnamita H&P Architects apresentou uma proposta de residência que resiste à cheia das águas; um projeto barato e fácil de construir, cuja base é feita de bambu colhido no local. As casas são construídas sobre plataformas de tambores de óleo reciclados que as fazem flutuar durante as inundações, porém, sem sair do lugar, pois são presas através de âncoras.
Optou-se pelo bambu como material predominante não apenas por ser abundante na região, mas também por ser versátil, durável e tradicional nas construções locais. Tetos e paredes e pisos estão dispostos entre estacas de aço que seguram as casas durante as inundações, fazendo-as funcionar como barcos ancorados.
O filme desta semana, no Cinema e Arquitetura, foi exibido há alguns meses no Arquitectura Film Festival Santiago de Chile 2012, este documentário alemão, "Havana, A Nova Arte de Fazer Ruínas" (tradução livre), conta a história, sonhos e conflitos das pessoas que forçadamente vivem em edificações semi-destruídas em Havana, Cuba. É a decadência de uma cidade e suas habitações como uma fonte contínua de perigo para seu residentes. É um retrato das ruínas habitadas de Havana e a estranha magia que se produz quando estas são demolidas para ser renovadas ou quando simplesmente colapsam.
O arquiteto e ilustrador Fabio Barilari compartilhou conosco sua série de ilustrações "Il Senso delle Cose", apresentada em Roma entre janeiro e fevereiro, de 2013. A série busca descrever, através do desenho, "a alma dos lugares, dos objetos encontrados aí e suas memórias".