A historiadora e curadora Beatriz Colomina fala sobre nossa disciplina e a dificuldade que temos de aceitar que a arquitetura é o resultado de um esforço coletivo. Quando questionada sobre sexismo e questões de gênero na arquitetura, Colomina amplia a discussão e aborda o mito histórico da arquitetura como o produto de uma mente única, brilhante - e sempre masculina. Uma ficção que obscureceu o papel de várias mulheres, e equipes inteiras, comprometidas com o processo de design.
Diretora e fundadora do Programa de Mídia e Modernidade da Universidade de Princeton, Colomina visitou o Brasil para a abertura da 12ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, onde apresentou seu trabalho sobre a relação entre mídias sociais e espaços públicos. Em um mundo em que muitos jovens estão trabalhando a partir de suas camas, a historiadora argumenta que a arquitetura precisa rever o papel desse espaço privado e repensar sua relação com o domínio urbano.
Assista, acima, à entrevista que fizemos com ela (em inglês).