De toda a emissão global de carbono, 18% é proveniente de apenas 100 cidades, ainda que metade da população mundial viva em áreas urbanas. Esta é uma das conclusões do estudo intitulado Carbon footprints of 13 000 cities, desenolvido por uma equipe internacional de pesquisadores. A pesquisa comparou a pegada de carbono de 13 mil cidades com base em dados nacionais sobre as emissões, perfis de consumidores urbanos e rurais, população e renda das cidades.
Encabeçada por Daniel Moran, Keiichiro Kanemoto, Magnus Jiborn, Richard Wood, Johannes Tobben e Karen C. Seto, a pesquisa resultou em um mapa que ilustra, entre outras coisas, o desequilíbrio entre as pegadas de carbono de cidades da Ásia, Europa e América do Norte, em comparação com aglomerados urbanos da África e América do Sul.
O estudo leva em consideração tanto as emissões que ocorrem dentro dos limites da cidade (de centrais elétricas, veículos e edifícios) quanto aquelas incorporadas nos produtos consumidos pela população, mas produzidos fora dos limites da cidade. sor. Segundo a pesquisa, na maioria das cidades, a pegada de carbono dos produtos consumidos pelos residentes é de duas a três vezes maior do que as emissões que ocorrem diretamente dentro da própria cidade.
Ranking das cidades com a maior pegada de carbono do mundo
- Seul, Coreia do Sul
- Guangzhou, China
- Nova Iorque, EUA
- Hong Kong, China
- Los Angeles, EUA
- Xangai, China
- Singapura
- Chicago, EUA
- Tóquio, Japão
- Riade, Arábia Saudita
A pesquisa aponta também que as pegadas de carbono estao intimamente conectadas com a renda per capita da população. Os 10% mais ricos do mundo, que ganham mais de US$ 14 mil por ano, geram cerca de um terço das emissões globais. Isso significa que uma ação conjunta em algumas cidades muito populosas e ricas poderia ter impactos muito positivos na redução das emissões globais.
Acesse a pesquisa completa aqui e navegue pelos mapas produzidos pelos pesquisadores aqui.
Fonte: WRI Brasil