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Ao observarmos o Coliseu de Roma, vemos que, na realidade, a obra não é estruturada por blocos de pedra; estas atuam como forma para o concreto.
Um novo estudo da Universidade da Califórnia Berkeley mostra que esse "concreto romano" é muito mai s sustentável que a mistura que fazemos hoje em dia. Os pesquisadores resumiram suas descobertas na revista da American Ceramic Society e garantem que a antiga combinação de pedra calcária, cinza vulcânica e água do mar requer muito menos calor (e combustível) que o processo atual de fabricação do concreto. Isto sugere que a aplicação contemporânea do método romano antigo poderia produzir um concreto mais resistente e duradouro com um impacto ambiental muito menor.
Mais detalhes e um vídeo sobre o estudo, a seguir.
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Segundo a pesquisa, os romanos não usavam cimento Portland, que é feito a partir de pedra calcária aquecida à temperatura de 1.450°C, mas misturavam a cal com cinzas vulcânicas. Este processo requer muito menos energia, já que a cal precisa ser aquecida a "apenas" 900°C.
Ao misturar o composto com água do mar, forma-se um material extremamente resistente e estável. Esta receita poderia servir de modelo para a produção de um concreto mais durável e ambientalmente menos danoso, já que, segundo os pesquisadores, cinzas vulcânicas são encontradas em grande quantidade em muitas regiões do globo.
Atualmente, a fabricação do cimento é responsável por cerca de 5% da produção anual de CO2 no mundo.
Via UTNE