Cinema e Arquitetura: "Squat, La ville est à nous"

Esta semana no Cinema e Arquitetura apresentamos o filme "Squat, La ville est à nous", do diretor Christophe Coello. O filme mostra a ação do coletivo "Miles de viviendas", seguindo duas ações entre os anos de 2003 e 2011; um coletivo que busca lutar contra a especulação imobiliária e a degradação da vida urbana através da ocupação de habitações abandonadas em Barceloneta.

Um interessante fenômeno se produz a partir destas ocupações, quando as "senhoras" dos apartamentos vizinhos começam a conviver com os ocupantes e fazem parte ativa da luta.

Mais informação e o trailer do filme depois do intervalo.

© Squat

FICHA TÉCNICA

Título original: Squat, la ville est à nous
Ano: 2011
Duração: 94 min.
Origem: França
Direção: Christophe Coello
Produção: Annie Gonzalez, C-P Productions, 9 rue du Jeu de Ballon, 34000 Montpellier. En association avec Les Films Buenaventura, Jack et Liliane Mercier. Avec la participation du Centre national de la cinématographie et de l’image animée. Avec le soutien de la région Languedoc-Roussillon, en partenariat avec le CNC.
Montagem: Christophe Coello, Catherine Legault, Sergi Dies, Gilles Bour
Música: IX, Jalea Real, Gadjo, Rotxa
Distribuidora: Parasite distribution, 47, rue du Grillon, 95610 Eragny. Visa d’exploitation n° 122521

© Squat

SINOPSE

Ceder um cadeado, abrir uma porta, gritos de alegria ecoam: tornou-se livre uma habitação condenada. Simples assim, o ato de re-apropriação com o qual se inicia o filme de Chritophe Coello procede um momento de intensa vitalidade. A alegria de poder frustar os planos da imobiliária que havia decidido expulsar todos os vizinhos do edifício, alegria de poder devolver a vida a um bairro morto, alegria de poder conquistar um teto, para desgraça dos promotores e alívio de seus últimos ocupantes.

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Estamos em um bairro de Barcelona, vítima da especulação, mas a cena poderia ter lugar em qualquer cidade importante do Mundo. Gentrificação, rendas exorbitantes, operações de reabilitação para "remodelar" a população de um centro ou uma rua na cidade: move-se o espectador dentro de um terreno familiar. O filme é uma proposta de luta coletiva contra um concreto sangrado e sistemático.

Durante oito anos, Christophe Coello filmou as ações de "Miles de viviendas", um grupo de "piratas" de Barcelona que tentam romper os muros tanto quanto seja possível. Gloria, Vicente, Ada e outros não somente estão ocupando habitações para gerar uma reviravolta financeira, como buscam impulsionar a resistência através do distrito. 

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É a recopilação de informação sobre as manobras imobiliárias atuais, intrusões concretas entre os contratistas, solidariedade entre os vizinhos e o cruzamento improvável, mas exitoso, entre os ocupantes e as senhoras de Barceloneta. 

Uma batalha perdida? Não tenha certeza, pois a mobilização do povo para defender seu bairro é proposta como um modo de recuperar seu controle de vida. A nota feliz nesta aventura soa até o último fotograma. Filme de ação, que te faz querer atuar, uma exploração de novas opções para todos os condenados da cidade.

http://www.youtube.com/watch?v=N-mfDCzNBpw

Sobre este autor
Cita: Franco, José Tomás. "Cinema e Arquitetura: "Squat, La ville est à nous"" [Cine y Arquitectura: "Squat, La Ciudad es Nuestra"] 08 Fev 2013. ArchDaily Brasil. (Trad. Delaqua, Victor) Acessado . <https://www.archdaily.com.br/br/01-96605/cinema-e-arquitetura-squat-la-ville-est-a-nous> ISSN 0719-8906

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