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Sustentabilidade: O mais recente de arquitetura e notícia

Uma nova camada de espaços públicos: explorando as coberturas dos edifícios

A medida que os ambientes urbanos se tornam cada vez mais densos, é preciso aproveitar ao máximo cada centímetro quadrado de área disponível. Pensando nisso, arquitetos e arquitetas do mundo todo recentemente descobriram o enorme potencial das coberturas existentes dos edifícios urbanos, na maioria das vezes, espaços subutilizados e de difícil acesso. Além do mais, coberturas e telhados chegam a somar juntas até 25% da área de superfície total disponível em uma cidade. Podendo ser utilizadas tanto como áreas verdes e cultiváveis quanto como espaços públicos e acessíveis, estes jardins suspensos estão sendo pouco a pouco incorporados à infraestutura urbana de várias cidades ao redor do mundo. Neste contexto, este artigo procura analisar em profundidade o real potencial desta estratégia para a criação de uma nova camada de espaços públicos acessíveis em cidades densamente ocupadas.

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Uma transição justa para um mundo zero carbono é possível. Saiba como

A transição global para uma economia verde poderia criar 18 milhões de empregos, com o potencial de gerar bons empregos e meios de subsistência em todo o mundo. Mas e quanto às pessoas e comunidades cujos meios de vida dependem, neste momento, de combustíveis fósseis e setores de alto carbono?

Estima-se que 6 milhões de empregos na geração de eletricidade por carvão, extração de petróleo e outros setores podem desaparecer até 2030. Muitas das novas oportunidades de trabalho verdes exigirão habilidades diferentes das necessárias nos empregos anteriores ou estarão em novos locais.

França oferece dinheiro a quem trocar carros por bicicletas elétricas

A França está investindo em ações que ajudam a combater as mudanças climáticas, entre elas a escolha por meios de transporte mais sustentáveis. Donos de carros antigos poderão receber do governo um subsídio de até 2,5 mil euros para trocar o veículo por bicicletas elétricas.  

“Pela primeira vez, reconhece-se que a solução não é tornar os carros mais verdes, mas simplesmente reduzir seu número”, comemora Olivier Schneider, da Federação Francesa de Usuários de Bicicletas.

Estudantes brasileiros são premiados em concurso para uma escola primária na Tanzânia

Premiada com o segundo lugar no concurso “Earth Architecture Competition”, promovido pela ONG C-re-aid, a escola primária de Moshi, na Tanzânia, desenvolvida por uma equipe de estudantes da Universidade Federal de Santa Catarina, visa impulsionar a educação e a sustentabilidade como uma forma de integração espacial e social à realidade local. As diferenças de nível e comprimento dos canteiros horizontais permitem maior segurança no ambiente escolar, mas ainda mantém sua conexão com a rua.

A escola desenvolve-se a partir de um corredor central que revela muitos ambientes distintos, permitindo às crianças desenvolverem-se de forma criativa e se identificarem com o ambiente, comentam Ana Luísa Schoenell, João Victor Ortiz, Julia Stopasolla Copat e Mariana Bruggmann Spricigo Pfleger, autores do projeto. O programa está dividido em blocos, com salas de aula e serviços que se conectam a este corredor central, de forma a promover a integração física e visual entre todos os ambientes. 

O custo social dos estacionamentos

O livro “The high cost of free parking”, do professor aposentado da Universidade da Califórnia Donald Shoup, mostra que estacionamentos podem gerar um custo social relevante. Shoup mostra que o modelo de cidades centradas nos automóveis é irracional, onde se destina cada vez mais recursos e espaço para uma máquina que não é usada em 95% do tempo.

BIG projeta torre em looping no horizonte de Hangzhou

Situado no coração do distrito de Yuhang, o projeto do Bjarke Ingels Group para a nova sede da OPPO, a maior empresa de smartphones da China, combina estética e tecnologia inovadora em um edifício que será um centro ambiental, econômico e socialmente sustentável.

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Ciclovia de plástico reciclado é inaugurada no México

Uma ciclovia modular e pré-fabricada foi recentemente inaugurada no Parque Florestal de Chapultepec, na Cidade do México. O modelo é feito com resíduos plásticos pós-consumo, cujo design inteligente oferece ainda drenagem e armazenamento de água pluvial.

Os plásticos reaproveitados na construção da ciclovia seriam descartados ou incinerados. Outra vantagem é que se o material se desgasta, pode ser reciclado novamente criando uma vida útil cíclica.

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Estufas como espaço de convivência entre a natureza e os seres humanos

Pesquisadores apontam que "proto-estufas" surgiram por conta da vontade do Imperador romano Tibério (42 a.C. a 37 dC) de comer pepinos todos os dias do ano. Como no inverno era impossível cultivar o vegetal na Ilha de Capri, seus jardineiros desenvolveram camas montadas sobre rodas que se moviam para o sol e nos dias de inverno eram postas sob uma cobertura translúcida feita de Selenita (uma variedade de gipsita bem cristalizada e com aparência vítrea). Mas a produção de estufas em grande escala tornou-se mesmo possível após a Revolução Industrial e com a disponibilidade de folhas de vidro produzidas em massa. Desde então, elas têm sido utilizadas para cultivar alimentos e flores, conformando um microclima adequado às espécies vegetais mesmo em locais com climas severos. Mas em alguns casos, essas condições internas também podem ser interessantes para os espaços de vida. A recente premiação de Lacaton & Vassal reacendeu esse assunto. Como é possível criar estufas que possam ser boas para humanos e plantas?

Materiais a 0 km e a ideia de preservar o meio ambiente e as culturas locais

Juntamente com as preocupações com as questões relacionadas nosso ambiente, surgem movimentos, novas palavras, conceitos e termos relacionados ao seu enfrentamento, que nos obrigam a ficarmos sempre atualizados. A própria palavra sustentabilidade enfrentou alguma resistência até ser incorporada no vocabulário e utilizada largamente nos mais diversos contextos. Atualmente se fala muito sobre Economia Circular, Resiliência, 4 Rs, mineração urbana, entre outros. Além disso, há movimentos que são incorporados de outros meios, evidenciando a transversalidade de tais questões. Um deles é o dos Materiais a 0 km, que têm figurado em manifestos e alguns projetos, ainda que timidamente, nos últimos tempos.

É possível reciclar e reaproveitar concreto?

Usado desde a era romana massivamente em construções das mais diversas escalas, é quase impossível pensar em uma edificação que não tenha ao menos um elemento em concreto. De fato, trata-se do material de construção mais utilizado no mundo, por sua versatilidade, resistência, facilidade de manuseio, valor acessível, estética, entre outros fatores. Ao mesmo tempo, sua manufatura também é um dos principais poluidores na atmosfera, sobretudo pelo fato de a indústria de cimento emitir por volta de 8% de todas as emissões mundiais de dióxido de carbono (CO2).

Mas além da sua produção intensiva, tratando-se de um material tão rígido, pesado e composto por cimento, água, pedra e areia, seria possível dar um uso sustentável ao concreto após a demolição, sem destinar os resíduos como entulhos a locais indevidos, ou sobrecarregando os aterros sanitários? 

"Sustentabilidade é um sinônimo de beleza": em conversa com Anna Heringer

Em conversa com o Louisiana Channel, a arquiteta alemã Anna Heringer descreve a forma como trabalha e sua abordagem multidisciplinar à prática arquitetônica. Crescendo em uma pequena cidade na fronteira austro-bávara próxima de Salzburg, Heringer passou um ano morando e trabalhando em Bangladesh aos 19 anos, um lugar que agora abriga a maioria dos projetos de seu escritório. Heringer se descreve como uma mistura de coisas, além de ser arquiteta, afirma ser uma ativista e uma desenvolvedora - usando sua criatividade para explorar ideias em uma variedade de formas e mídias.

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RCR Arquitectes projetam resort inspirado na natureza em Algarve, Portugal

Traduzindo a paisagem de Algarve para a arquitetura, inspirados pelas cores e texturas do entorno, os arquitetos laureados com o Prêmio Pritzker, RCR Architectes, projetaram residências modelo e outras instalações para o Palmares Ocean Living & Golf Resort, em Portugal.

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Evaporação do tráfego: o que acontece quando o espaço viário é redistribuído

A construção de ruas ao longo do século XX foi baseada principalmente na premissa de que mais infraestrutura facilita o trânsito. Evidências mostram, porém, que, em vez de reduzir o congestionamento, construir mais ruas na verdade aumenta o tráfego. Quando se reduz o tempo dos deslocamentos feitos de carro, aumenta a conveniência – com isso, em paralelo ao apelo exercido pelo veículo particular como indicador de riqueza e posição social, as pessoas tendem a fazer mais viagens de carro. Um estudo recente de pesquisadores da Universidade de Barcelona analisou dados de 545 cidades europeias entre 1985 e 2005 e confirmou que os esforços empreendidos ao longo dessas duas décadas para ampliar a capacidade das ruas levaram ao aumento do tráfego de veículos, e não à redução, e os congestionamentos não foram amenizados.

Turbina eólica portátil permite gerar energia em qualquer lugar

Uma empresa dinamarquesa, chamada KiteX, desenvolveu uma turbina eólica para quem busca uma vida “fora do sistema”. Desmontável e portátil, a turbina pode ser levada no carro para gerar energia mesmo em locais remotos.

A turbina, fabricada com hastes de fibra de vidro, pesa apenas 10 kg e é facilmente transportável. Quando precisar, basta desempacotar, montar, ancorar no solo (com um conjunto de correias de tensão de náilon de alta resistência) e começar a captar a energia do vento. A empresa estima que 15 minutos são suficientes para uma pessoa configurar todas as peças.

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3 Argumentos econômicos para ampliar a adaptação climática nas cidades brasileiras

Medidas que reduzam a vulnerabilidade dos sistemas naturais e humanos aos efeitos da mudança do clima são essenciais para o desenvolvimento sustentável. Nas cidades, o aumento de riscos climáticos devido ao processo de urbanização exige de governos locais ações de planejamento e investimentos para ampliar a adaptação climática. Este é um desafio que ultrapassa os limites geográficos das zonas urbanas e está relacionado à prosperidade de todo o planeta, afinal, é nas cidades que se concentram 55% da população mundial e 80% do PIB global.

Google Maps indicará rotas com menor emissão de carbono

O aplicativo Google Maps vai sugerir aos usuários as rotas onde as emissões de carbono sejam menores. A escolha das rotas com menor impacto ambiental vai levar em consideração o trânsito local, subidas e descidas, e outros fatores.

A rota ecológica será a preferência do aplicativo, sempre que não houver diferenças grandes no tempo do trajeto. Quando a alteração entre uma rota e outra for significativa, o Google vai apresentar as duas opções para que o usuário compare as emissões e o tempo de cada uma, para então escolher.