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grafite: O mais recente de arquitetura e notícia

O uso estratégico da cor no design gráfico ambiental

Nosso dia a dia envolve comunicação constante com a cidade. À medida que percorremos diferentes espaços, fazemos perguntas como “Onde estou agora?”, “Para onde vou?”, “O que procuro?”, “Para que serve este edifício?”. Embora os encontros nestes espaços possam parecer intuitivos, o design gráfico ambiental (EGD) fornece as respostas para estas perguntas, servindo como uma interface importante entre nós e o ambiente construído. Envolve o design de elementos gráficos que se fundem com projetos arquitetônicos, paisagísticos, urbanos e de interiores para tornar os espaços mais informativos, fáceis de navegar e memoráveis. O EDG consiste em três elementos principais: texto, forma e cor. Texto e formas normalmente transmitem as informações gráficas, mas as cores as projetam, amplificam e ajudam a comunicá-las na cidade. Nas experiências espaciais, percebemos primeiro as cores, uma vez que nossos sentidos registram principalmente sensações visuais. Portanto, o uso estratégico da cor é fundamental para que os gráficos ambientais proporcionem uma experiência completa de imagens de identidade, senso de lugar e conexão emocional.

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Como alguns bairros estão usando o grafite para protestar contra a gentrificação

O grafite, como forma de arte, tem uma relação complexa com a gentrificação. Por um lado, ele envolve as ruas e o tecido urbano como uma tela para as pessoas se expressarem cultural, social e politicamente. Essa expressão pode ser uma forma de rebelião por minorias étnicas e grupos desfavorecidos em certos bairros, ou pode construir um senso de singularidade cultural e expressão social, conferindo a um bairro um caráter positivo e atraindo novos moradores. No entanto, ao longo dos anos, ele tem sido um agente de gentrificação, aumentando os valores imobiliários para acomodar residentes mais ricos e alienando as comunidades mais antigas.

Em certos casos, os artistas reconhecem seu papel nesse esquema urbano e modificam sua forma de arte por meio de seu estilo, mensagem, localização e ação como formas diretas de protesto contra a gentrificação. De Brixton, Shoreditch e Hackney em Londres, Williamsburg e Bushwick em Nova York, até o Canal Saint-Denis e Belleville em Paris, o uso do grafite nas paisagens urbanas desses bairros pode protestar ou inspirar diferentes formas de desenvolvimento.

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A rota da arte: uma alternativa para integrar áreas vulneráveis da Colômbia

"Outras noites como tantas das cores da cidade, transformando uma esquina em obra se arte sem cessar, mas é tudo um artista que compartilha sua visão", canta Skool 77 em Color en la ciudad, e claro, a rota do grafite se transformou em um dos atrativos turísticos para solucionar diversas problemáticas em áreas vulneráveis de diversas cidades e municípios na Colômbia.

Trata-se de uma iniciativa que, além de disfrutar a contemplação de belos murais e projetos inovadores de renovação urbana, busca também despertar o espírito de empreendimento em crianças, jovens e adultos que participam na elaboração do Arte Callejero, e que através da cor, hoje devolvem esperança à população, deixando para trás as diferenças e ensinando a todos que somos iguais.

Lisboa e a cultura dos murais urbanos de grafite

Lisboa tem recebido enorme atenção internacional nos últimos cinco anos que ocasionou grandes mudanças na vida urbana da capital portuguesa. De investimentos externos no campo da tecnologia ao fomento de iniciativas culturais, as transformações são boas e ao mesmo tempo ruins - tema complexo que vem sendo debatido sob o prisma da gentrificação e faz coro com o que aconteceu em outras cidades do mundo, como por exemplo Berlim, Portland e San Francisco.

No âmbito cultural, a cidade apresenta uma impressionante diversidade de frentes, da inauguração de grandes museus de escala internacional - MAAT, Coches - a uma rica cultura de murais urbanos de grafite, apoiados por iniciativas como a plataforma cultural Underdogs, que desde de 2013 tem trabalhado junto a artistas de todo o mundo para a realização dessas pinturas em muros da cidade.

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Ilusão de ótica, grafite e luzes: arte em faixas de pedestres contribui para a segurança viária

Uma artista indiana resolveu usar seu talento para tentar ajudar a reduzir as mortes no trânsito em seu país. Graças a um tráfico heterogêneo, que mistura diferentes tipos de veículos em alta velocidade, mais de 230 mil pessoas morreram em acidentes de trânsito na Índia, segundo relatório da Organização Mundial de Saúde de 2013. Aproximadamente metade das vítimas era de usuários vulneráveis das vias – motociclistas, pedestres e ciclistas.

Medidas radicais e urgentes precisam ser implementadas no país, mas uma simples ideia, de Saumya Pandya Thakkar, pode ser responsável por salvar vidas. A artista de 28 anos, com a ajuda de sua mãe, Shakuntala Panya, criou faixas de pedestres com técnicas de ilusão de ótica. O motorista tem a impressão de estar se aproximando de blocos de concreto, o que o leva a diminuir a velocidade.

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Grafite e a apropriação da arquitetura

Na linguagem comum, o grafite é o resultado de pintar textos abstratos nas paredes de maneira livre, criativa e ilimitada, com fins de expressão e divulgação. Sua essência é mudar e evoluir; procura ser um atrativo visual de alto impacto e parte de um movimento urbano revolucionário e rebelde.

Este tipo de expressão está fortemente relacionada com a arquitetura, dando vida as cidades ao redor do mundo. Por isso, queríamos apresentar aqui um resumo do caso de estudo: Grafites como forma de apropriação da Arquitetura na Unidade Vicinal Lorenzo Arenas de Concepción 2013, da arquiteta chilena Catalina Rey.

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Como os empreendedores transformaram o grafite em um Cavalo de Tróia para a gentrificação

Aconteceu no meio da noite: o museu não oficial do grafite de Long Island City foi apagado. Em 2013, o proprietário da G&M Realty, Jerry Wolkoff,, queria que o edifício fosse destruído para criar novos condomínios de luxo e os artistas processaram-no para preservar seus trabalhos. Um juiz negou o pedido dos artistas e Wolkoff destruiu-os na calada da noite, aparentemente para evitar que eles alcançassem status histórico. Embora os grafites tenham nascido como um ato subversivo, esses artistas pintaram com a permissão de Wolkoff desde 1993 e transformaram o armazém "na primeira mecca do grafite no mundo" e o maior espaço legal em arte de spray nos Estados Unidos. Esta foi uma traição séria.

BEĨ Editora apresenta livro que combina arte urbana de São Paulo, Nova York e Berlim

Ensaio triplo de Eduardo e Gabriela Longman compõe Grafite - Labirintos do Olhar, a ser lançado em abril.

Três cidades e sua produção de arte urbana. Num percurso marcado pela observação, reflexão e pesquisa, o fotógrafo Eduardo Longman e a jornalista Gabriela Longman trabalham desde 2014 para criar Grafite - labirintos do olhar. O livro, bilíngue, é resultado de incursões dos autores pelas ruas de São Paulo, Nova York e Berlim.

O projeto surgiu de conversas entre os autores, pai e filha, sobre trabalhos que poderiam realizar juntos. Ele lembrou de um ensaio emblemático que fizera sobre o centro de

Jardim vertical substituirá grafite apagado na Avenida 23 de Maio em São Paulo

A prefeitura de São Paulo iniciou a instalação de um jardim vertical na Avenida 23 de Maio, na Zona Sul da cidade. As plantas substituirão o grafite São Paulo Antiga, de Eduardo Kobra, que foi apagado na gestão Doria. O jardim será instalado em paneis de feltro que já começaram a ser colocados. A previsão é a de que as obras fiquem prontas em até 30 dias. Segundo a Prefeitura, o nome do projeto é Muros Verdes e começou a ser instalado semana passada.

O projeto está sendo construído com verba de uma construtora que, em 2009, desmatou uma área de 10 mil metros quadrados no Morumbi para construir um condomínio de três torres residenciais no terreno. Para poder derrubar as árvores, a construtora fechou um plano de compensação ambiental.

A arte dos grafiteiros no carnaval de Recife em 2017

A arte dos grafiteiros no carnaval de Recife em 2017 - Arte E ArquiteturaA arte dos grafiteiros no carnaval de Recife em 2017 - Arte E ArquiteturaA arte dos grafiteiros no carnaval de Recife em 2017 - Arte E ArquiteturaA arte dos grafiteiros no carnaval de Recife em 2017 - Arte E ArquiteturaA arte dos grafiteiros no carnaval de Recife em 2017 - Mais Imagens+ 36

Pela primeira vez, painéis de seis artistas pernambucanos servirão como base para as peças de decoração do festejo carnavalesco. Ao valorizar a arte urbana para decorar o evento em 2017, Recife demonstra como as cores transformam e alegram a paisagem urbana.

Saiba mais sobre todo o projeto, a seguir.

Prefeitura de Belo Horizonte lança o projeto Profeta Gentileza de incentivo à arte urbana

A Prefeitura de Belo Horizonte anunciou a criação do projeto "Profeta Gentileza". O projeto é uma resposta afirmativa da política cultural da PBH, de fomento e valorização das artes visuais, e, de forma especial, a arte urbana. O objetivo é apoiar os artistas de rua, que poderão desenvolver seus trabalhos em espaços públicos e privados da cidade. Ainda em fevereiro, haverá uma reunião pública para discussão e debate sobre arte urbana e que contemplará as ações do Edital Profeta Gentileza, que será lançado em março.

Segundo o presidente da Fundação Municipal de Cultura, Leônidas Oliveira, “o projeto Profeta Gentileza é um reconhecimento ao grafite, uma das maiores expressões artísticas da rua, um fenômeno mundial. Ele estimula essa produção e reconhece nela um dos marcos fortes da nossa cultura e do nosso tempo”.

Paz, a mensagem de esperança de Outsiders Krew em Bogotá

Em um ano marcado pelo Plebiscito pela Paz e o posterior cenário de pós-conflito na Colômbia, hoje a comunidade do bairro Mariscal Sucre em Bogotá se enaltece ante a cidade e o país graças ao mural que integra suas fachadas. Por meio da palavra PAZ, o bairro sobressai de seu contexto informal e marginal, para incluir-se na paisagem urbana composta por morros, por meio dessa obra de arte urbana.

Este é o resultado do trabalho de Outsiders Krew no setor nordeste da capital, nas costas dos morros sobre a Avenida Circunvalar. Em sua segunda visita, os artistas conseguiram estabelecer uma ligação com o bairro vizinho, Chapinero Alto, e com a própria cidade. Sua disposição estratégica formou a palavra PAZ sobre uma rica paleta de cores (verde, violeta, rosa e azul) e a soma de todas as suas fachadas na inclinação significativa da ladeira.

Paz, a mensagem de esperança de Outsiders Krew em Bogotá - Image 9 of 4Paz, a mensagem de esperança de Outsiders Krew em Bogotá - Image 11 of 4Paz, a mensagem de esperança de Outsiders Krew em Bogotá - Image 12 of 4Paz, a mensagem de esperança de Outsiders Krew em Bogotá - Image 14 of 4Paz, a mensagem de esperança de Outsiders Krew em Bogotá - Mais Imagens+ 10

Arte e Cidade: "Existe um poder muito lindo por trás de cada mural ou grafite"

No bairro de Recoleta, em Santiago, é possível ver grafites e murais realizados por renomados artistas urbanos, sendo um deles o ilustrador e muralista Fabián Anaya, mais conhecido como Faya El Capitán.

Em 2011, Faya começou a intervir nos espaços públicos do seu bairro quase como uma experimentação. Desde então o artista não parou e imprimiu sua em arte em diferentes cidades do Chile e da América Latina. Além disso, ele tem se aventurado em outras áreas para levar o muralismo a lugares remotos do país e assim vincular, sobretudo as crianças, à pintura.

Arte urbana: 12 murais que mostram o impacto da humanidade no meio ambiente

O impacto dos seres humanos no meio ambiente é um tema que está sendo abordado por especialistas de diversas áreas do conhecimento devido à necessidade em mudar nosso modo de vida, sobretudo em relação ao consumo. Esse sentido de urgência é potencializado por estimativas da ONU que apontam que, até o ano de 2050, o planeta deverá suprir as demandas de 9,6 bilhões de pessoas.

Na última comemoração do Dia Mundial do Meio Ambiente, realizada no dia 5 de junho, a organização concentrou seus esforços em demonstrar a necessidade de cuidar de nossos recursos naturais, sobretudo de três deles: a água, a energia e os alimentos.

Sua importância faz com que artistas de todo o mundo apresentem diferentes abordagens ao tema, usando suas habilidades e os muros das cidades para criar mensagens que deixam bastante claro que não podemos continuar explorando o meio ambiente indiscriminadamente.

Veja, a seguir, uma seleção realizada pelo site Novenus que inclui murais realizados por artistas como Banksy, Blu e Os Gemeos.

Vídeo: Grafites que ganham vida nos muros da cidade

BLU é um muralista italiano que desde 1999 trabalha no anonimato e se dedica a realizar grandes murais em cidades europeias e latino-americanas.

Em Santiago, Chile, o artista produziu um mural para a segunda edição do festival de intervenções urbanas Hecho en Casa, uma obra que pode ser vista em um dos muros do rio Mapocho, próximo à esquina da Rua Cardenal José María Caro com a Av. Recoleta.

Ao longo de sua carreira, Blu não se dedicou apenas a pintar murais, mas também produziu vídeos, particularmente animações em stopmotion. O vídeo mostrado neste artigo é uma de suas animações mais conhecidas, na qual vemos surgir um personagem de grafite que desenvolve uma estória nos muros da cidade e interage com alguns elementos externos.

“O céu é o limite", um documentário sobre o trabalho de INTI

O documentarista Jérôme Thomas acompanhou o artista INTI, natural de Buenos Aires, enquanto este pintava um novo muro em Mulhouse (França), registrando com sua câmera o processo artístico que integra o documentário "O céu é o limite".

Esse registro mostra os dez dias de trabalho em que INTI produz "El Sembrador", um mural de 160 metros quadrados que exibe um personagem de traços andinos que traz consigo um balaio de algodão.

O desenho do mural conserva o estilo das demais criações do portenho espalhadas por diversas partes do mundo e que se caracterizam por retratar ícones indígenas latino-americanos.

A realização do mural contou com o apoio da Association Epistrophe e da Mulhouse Habitat. O local escolhido foi o Boulevard Roosevelt, onde a altura e a cor uniforme dos edifícios vizinhos permitem que a obra de INTI possa ser vista do alto, como mostra o vídeo.

Quatro cidades escandinavas que estão se tornando referências em arte urbana

Já faz bastante tempo que a arte deixou as galerias e os museus para fazer parte do cotidiano dos cidadãos. É assim em diversas cidades do mundo que apresentam verdadeiros museus ao ar livre, onde as ruas e os edifícios renovam a paisagem com enormes murais.

 Seja como forma de aproximar a arte dos cidadãos, de converter as cidades em novas galerias, de tornar as cidades lugares mais inspiradores ou, também, de validar a arte urbana frente as autoridades, são várias as iniciativas que estão sendo levadas adiante para consolidar estas mostras de arte em todo o mundo através de festivais que proporcionam o contato mais estreito entre os cidadãos e as expressões artísticas.

 A seguir, mostramos quatro festivais de arte urbana que estão sendo realizados em Aalborg, Boras, Helsinque e Malmö.

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