A Prefeitura de São Paulo voltou a debater a isenção de cobrança e o desconto do Imposto Predial e Territorial Urbano para imóveis tombados. Debatido nos mandatos de Gilberto Kassab e Fernando Haddad, o tema é foco de um projeto de lei que está sendo elaborado.
A proposta prevê a isenção do IPTU apenas para bens tombados que se localizam na região central da cidade de São Paulo, dentro de um perímetro que ainda está sendo definido, e não contemplará os que estão sujeito a restrições, como os localizados em bairros preservados - por exemplo Jardins e Pacaembu.
No constante vai e vem de quem passa pela cidade de São Paulo, é possível que você já tenha percebido o típico grafismo que se repete em diversas calçadas. A clássica padronagem por trás dos módulos que conformam graficamente o mapa do estado de São Paulo foi criado em 1966 pela arquiteta e artista Mirthes dos Santos Pinto. Tudo começou quando o antigo prefeito, João Vicente Faria Lima, lançou na década de 1960 um concurso para o desenho do novo calçamento da cidade. Mirthes, que na época trabalhava como desenhista da Secretaria de Obras da Prefeitura de São Paulo, criou um mapa estilizado do Estado de São Paulo, a partir de módulos quadrados em peças geométricas brancas e pretas, que se alternavam, ora em cor sólida, ora pintada com a variação pela diagonal da peça, criando um padrão.
O Núcleo Docomomo São Paulo e o Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo em São Carlos promovem o 6º Seminário Docomomo São Paulo, que acontecerá entre os dias 24 e 26 de setembro no Campus da Universidade de São Paulo em São Carlos.
O 6º Seminário Docomomo São Paulo terá conferências e mesas redondas, com a participação de especialistas convidados, brasileiros e internacionais.
Os milhões de carros, caminhões e ônibus que circulam em São Paulo respondem por mais de 90% de toda poluição do ar. A cidade, onde os moradores perdem até cinco horas por dia para ir ao trabalho e voltar para casa, vive sufocada no trânsito. Por isso, a What Design Can Do e a Fundação IKEA estão convocando profissionais criativos de todo o mundo a pensar em soluções radicais e inovadoras para criar fluxos de pessoas e mercadorias mais sustentáveis na cidade.
Nove projetos do arquiteto, que nunca saíram do papel, nem foram expostos no Brasil, tendo sido vistos somente na Bienal de Veneza, em 2000, fazem parte da exposição, que abre em sua homenagem um mês e meio antes de completar 90 anos. No total, a mostra traz 11 de seus trabalhos mais radicais e experimentais, que têm, como tema comum, além da água, a natureza, a paisagem e o território extrapolando a escala arquitetônica.
Estação Ferroviária de Bauru. Foto: Rafael Kage/Flickr. Image via HAUS
No auge das ferrovias, em meados do século passado, o Estado de São Paulo chegou a ter cerca de 500 estações ferroviárias. Com o fim do transporte de passageiros por trens de longo percurso, durante a década de 1980 e início dos anos 1990, parte desse patrimônio ficou abandonada e, quando não sofreu saques e depredações, acabou ruindo por falta de conservação. Hoje, menos de 50% das estações continuam em pé, segundo a Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (ABPF).
O texto abaixo apresenta um breve resumo acerca das edições passadas da Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, aproveitando a mesma data do anúncio da equipe curatorial da XII edição. Se estiver buscando uma fonte de pesquisa sobre as dez primeiras edições do evento, sugerimos o livro Arquitetura em Retrospectiva: 10 Bienais de São Paulo, de Elisabete França, que apresenta um excelente panorama dos caminhos trilhados pelas exposições realizadas e mostra como as bienais de arquitetura se tornaram o espaço preferencial de divulgação da produção brasileira, passando a integrar o calendário oficial de eventos da cidade de São Paulo.
“Progresso” é certamente uma palavra que simboliza o que a década de 1940 representou à cidade de São Paulo. Isso porque, desenvolvendo-se no campo das Artes e Arquitetura, é neste momento que novos marcos são materializados a partir da fusão destes dois campos, como é o caso do Museu de Arte Moderna de São Paulo – espaço inaugurado em 1948 que serviu como locação ao esplendor do que se destacava como moderno.
Os patinetes elétricos, utilizados em grandes cidades do mundo como uma alternativa de mobilidade urbana, já podem ser utilizados desde o início deste mês pelos paulistanos nas ciclovias da capital. Duas startups de mobilidade apresentaram nos dias 11 e 12 de agosto suas opções de serviços para os veículos.
O Bixiga, um dos bairros mais tradicionais de São Paulo, ganhou grande importância história e turística ao longo dos anos, graças às suas cantinas, festas de rua e à sua intensa movimentação cultural. Porém muitas outras camadas e histórias do bairro são mais difíceis de conhecer e acessar. De olho em tantas atrações, patrimônios, na complexidade do bairro e acreditando na importância do caminhar, a ONG SampaPé! lançou o mapa “Bixiga a Pé!”, um mapa com as diversas camadas históricas e culturais do Bixiga para percorrer o bairro a pé.
DESCRIÇÃO História da Arquitetura: curso sobre a obra de quatro arquitetos brasileiros – Oscar Niemeyer, Vilanova Artigas, Lina Bo Bardi e Paulo Mendes da Rocha – com foco em suas produções em São Paulo. A arquitetura será discutida a partir da dimensão teórica e dos usos contemporâneos. Quatro visitas guiadas a prédios paradigmáticos – obras-chaves do modernismo em São Paulo – complementam as aulas expositivas. As aulas teóricas
Final feliz de uma das disputas em torno da apropriação do espaço urbano em São Paulo: o terreno que abrigará o Parque Augusta finalmente se torna um bem público e comum. Depois de décadas de impasse, a função social-ambiental-cultural do último bosque central da cidade prevaleceu sobre o direito das empresas proprietárias do terreno de explorá-lo construindo torres.
https://www.archdaily.com.br/br/900128/sao-paulo-ganha-o-parque-augusta-finalmenteRaquel Rolnik e Augusto Aneas