1. ArchDaily
  2. Projeto Público

Projeto Público: O mais recente de arquitetura e notícia

Elevar a conectividade das cidades: as passarelas urbanas

Em uma cidade, celebrar o ato de caminhar tornou-se uma forma de planejamento não convencional. Na era dos carros, ao longo de quase todo o século XX, desafiar a supremacia do transporte automotivo ao promover a experiência pedestre não era muito comum. Por essa razão, as passarelas para pedestres em todo o mundo se destacam como símbolos de conectividade e engenhosidade arquitetônica. Inicialmente concebidas como soluções práticas para o gerenciamento de tráfego, essas passarelas às vezes assumem o caráter de marcos icônicos e elementos cruciais no planejamento urbano.

A importância desses projetos representa uma mudança em direção ao design centrado no ser humano e paisagens urbanas. A Ponte Kusugibashi no Japão, reconstruída por Kengo Kuma & Associates, simboliza a resiliência, enquanto a Ponte de Seda na margem do rio em Hangzhou, destaca a conectividade urbana ao revitalizar a área ribeirinha. A Ponte para Tráfego Lento na Área Central de Dongguan aborda questões de conectividade e áreas verdes, e a Ponte Vlasburg da SBE NV dedica-se a aprimorar as rotas aquáticas para a comunidade. Coletivamente, essas passarelas impulsionam a revitalização urbana para o futuro, enfatizando sustentabilidade e integração com as necessidades da comunidade.

Elevar a conectividade das cidades: as passarelas urbanas - Image 1 of 4Elevar a conectividade das cidades: as passarelas urbanas - Image 2 of 4Elevar a conectividade das cidades: as passarelas urbanas - Image 3 of 4Elevar a conectividade das cidades: as passarelas urbanas - Image 4 of 4Elevar a conectividade das cidades: as passarelas urbanas - Mais Imagens+ 3

Arquitetura exclusiva: como as intervenções em espaços públicos ignoram os moradores de rua

A responsabilidade social e o desejo de melhorar a sociedade há muito são influenciados pelo ambiente construído. Olhando para os centros das cidades, a arquitetura tem contribuído para a melhoria do tecido urbano, seja através de estratégias de planejamento e zoneamento, integração de espaços públicos ou pequenas intervenções. Em alguns casos, no entanto, essas intervenções são de fato usadas como ferramentas para manter os sem-teto fora das ruas, disfarçadas de arte ou projetos conceituais. Várias políticas públicas urbanas proibiram implicitamente os moradores de rua e outros grupos sociais marginalizados nos centros das cidades, alegando que sua presença e uso "irregular" do espaço público poderiam comprometer a reputação, a segurança e a conveniência na cidade.

Arquitetura exclusiva: como as intervenções em espaços públicos ignoram os moradores de rua - Image 1 of 4Arquitetura exclusiva: como as intervenções em espaços públicos ignoram os moradores de rua - Image 2 of 4Arquitetura exclusiva: como as intervenções em espaços públicos ignoram os moradores de rua - Image 3 of 4Arquitetura exclusiva: como as intervenções em espaços públicos ignoram os moradores de rua - Image 4 of 4Arquitetura exclusiva: como as intervenções em espaços públicos ignoram os moradores de rua - Mais Imagens+ 3

Rooftop Walk do MVRDV é aberta ao público em Roterdã

Projetada por Rotterdam Rooftop Days e MVRDV, a Rotterdam Rooftop Walk finalmente abriu ao público. A instalação proporciona aos visitantes uma nova perspectiva da cidade, com uma passarela aérea de 30 metros de altura que se estende pelos telhados da cidade, desde a cobertura da loja de departamentos The Bijenkorf até o topo do embasamento do World Trade Center. O projeto tem como objetivo mostrar como as coberturas podem fornecer uma camada adicional de infraestrutura pública em uma cidade densa, onde o espaço público é escasso. A Rotterdam Rooftop Walk fica aberto de 26 de maio a 24 de junho, das 10h às 20h.

Rooftop Walk do MVRDV é aberta ao público em Roterdã - Image 1 of 4Rooftop Walk do MVRDV é aberta ao público em Roterdã - Image 2 of 4Rooftop Walk do MVRDV é aberta ao público em Roterdã - Image 3 of 4Rooftop Walk do MVRDV é aberta ao público em Roterdã - Image 4 of 4Rooftop Walk do MVRDV é aberta ao público em Roterdã - Mais Imagens+ 14

Arquitetura de impacto social: construindo lugares de memória e empatia

A arquitetura pode ser vista como um dos principais elementos de mediação entre os seres humanos e o espaço. Atravessando uma das mais importantes crises sanitárias do último século e em meio a uma onda de protestos em defesa dos direitos humanos, arquitetos e urbanistas têm a obrigação de pedir a palavra, de assumir a sua parcela de culpa e a sua responsabilidade. Ao conceber os espaços públicos de nossas cidades, é preciso combater as injustiças e promover espaços que promovam a empatia e compreensão entre as pessoas. Ao dar voz as histórias  reprimidas e espaço às comunidades subjugadas, o desenho de um espaço público mais inclusivo é a chave para prover um lugar de reflexão sobre o nosso passado, que por sua vez, nos ajuda a construir um mundo mais justo e equitativo.

Arquitetura de impacto social: construindo lugares de memória e empatia - Image 1 of 4Arquitetura de impacto social: construindo lugares de memória e empatia - Image 2 of 4Arquitetura de impacto social: construindo lugares de memória e empatia - Image 3 of 4Arquitetura de impacto social: construindo lugares de memória e empatia - Image 4 of 4Arquitetura de impacto social: construindo lugares de memória e empatia - Mais Imagens+ 4

Centro multicultural da AIX Arkitekter levanta a questão: O que faz um bom projeto comunitário?

Recentemente, muito foco tem sido dado na participação da comunidade na arquitetura. Mas o que é preciso para que isso aconteça de fato?

A fim de promover um ambiente comunitário, um projeto deve engajar um público grande e variável, além de oferecer algo único. Este novo desenho da AIX Arkitekter pretende criar um novo centro multicultural chamado "The" Meeting Point" em Täby, na Suécia. O centro combina atividades esportivas e culturais únicas, no coração de uma infraestrutura ecológica existente, para promover oportunidades e envolvimento da comunidade.

O centro "Meeting Point" utiliza tanto atividades internas quanto externas. Essa dinâmica também se traduz em toda a linguagem do edifício através de elementos de transparência e paisagismo. Os volumes em interseção fazem com que vários espaços de atividade se sobreponham, promovendo interações entre as pessoas e o programa.

Centro multicultural da AIX Arkitekter levanta a questão: O que faz um bom projeto comunitário? - Centro CulturalCentro multicultural da AIX Arkitekter levanta a questão: O que faz um bom projeto comunitário? - Centro CulturalCentro multicultural da AIX Arkitekter levanta a questão: O que faz um bom projeto comunitário? - Centro CulturalCentro multicultural da AIX Arkitekter levanta a questão: O que faz um bom projeto comunitário? - Centro CulturalCentro multicultural da AIX Arkitekter levanta a questão: O que faz um bom projeto comunitário? - Mais Imagens+ 10

Vídeos Inspiradores dos vencedores do Curry Stone Prize

Cada um dos vencedores deste ano do Prêmio de Design Curry Stone são exemplos incríveis do alcance poderoso, e verdadeiramente variado, do Public-Interest Design - e é por isso que nós estamos compartilhando esses curtas-metragens, realizados pela Room 5 Films, de cada um dos projetos vencedores . Do Hospital Butaro em Ruanda, projetado pelo MASS Design Group, ao projeto "Liter by Light" (que recicla garrafas plásticas para trazer uma fonte segura de luz para as favelas das Filipinas), cada um desses filmes são inspiradoras snapshots dos trabalhos e mundos de cada um destes vencedores.

Mais vídeos dos vencedores do Curry Stone Prize, após o intervalo...