La Fábrica, icônico projeto de Ricardo Bofill, é um testemunho do poder transformador da arquitetura. Localizada nos arredores de Barcelona, essa criação mostra a notável metamorfose de uma fábrica de cimento abandonada em uma impressionante obra-prima arquitetônica.
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Desde o surgimento do edifício moderno de vários pavimentos, no fim do século 19, roteiristas e diretores de arte incorporam os arranha-céus tanto como pano de fundo quanto como suporte para dramas nos longas-metragens. É fácil entender o fascínio. A precariedade de um arranha-céu - sua altura, sua dependência de sistemas de emergência e de engenharia e sua segurança controlada - proporciona oportunidades abundantes para ação e desastres. E tudo com uma bela vista.
Mesmo Hollywood adorando edifícios altos, não tem os tratado bem. As tramas geralmente têm em um ceticismo geral sobre a engenharia que os tornam possíveis e muitas vezes carregam alguma mensagem moral subjacente sobre os perigos da tecnologia e do avanço.
Fotograma do Marin Center de Frank Lloyd Wright no filme Gattaca. Cortesia de Columbia Pictures.
Pode-se pensar que, de todos os gêneros de filmes, a ficção científica seria o menos provável a apresentar edifícios reais. É evidente que os diretores de arte sempre buscam evitar conexões com elementos tão ligados à realidade, no entanto, existe, de certo modo, uma tradição em utilizar a arquitetura moderna como base para a criação de mundos cinematográficos fictícios.
A ficção científica apresenta uma peculiaridade: sua audiência acredita nos mundos que lhe são apresentados. Movimentos de câmera bem pensados, perspectivas e os materiais certos contribuem para isso. Além disso, a escolha de edifícios modernos reais - ao invés de cenários inteiramente construídos - contribui para a autenticidade e atmosfera destes filmes.
Saiba mais sobre o uso da arquitetura moderna em filmes de ficção científica como Blade Runner, Gattaca, Aeon Flux e outros, após o intervalo...