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Ajuda em Desastres: O mais recente de arquitetura e notícia

A crise climática está devastando os EUA: por que continuamos construindo com combustíveis fósseis?

Em agosto deste ano, enquanto centenas de incêndios florestais escureciam o céu acima de minha casa em Corte Madera, Califórnia, a milhares de quilômetros de distância, na Flórida, minha família se preparou para o vento e as inundações quando dois furacões atingiram o Golfo do México. Todos nós esperávamos, ansiosos, enquanto os desastres causados pela mudança climática causavam estragos. Durante semanas, a qualidade do ar na Califórnia era muito perigosa para abrirmos nossas janelas ou sairmos. Em Pensacola, a tempestade do Golfo atingiu vários metros de profundidade ao redor da casa da minha família e os fortes ventos derrubaram carvalhos maduros do quintal.

Esta casa foi construída com tijolos de plástico reciclado em apenas 5 dias

Há treze anos o colombiano Fernando Llanos tentou construir sua própria casa na cidade de Cundinamarca, na Colômbia. Nesta ocasião se deu conta de que deslocar os materiais de Bogotá até sua cidade seria um grande problema. Depois de muitas idas e vindas, decidiu construir sua moradia com plástico, e após uma série de erros e acertos, conheceu o arquiteto Óscar Méndez que desenvolveu sua tese exatamente sobre esse tema, e com quem fundou a empresa Conceptos Plásticos.

Arquitetura pós-desastre: 10 exemplos inspiradores

Após um desastre natural ou um conflito, a arquitetura desempenha um papel fundamental não apenas na reconstrução da infraestrutura perdida, mas também na necessidade de conforto e segurança para os afetados. Uma arquitetura pós-desastre bem-sucedida deve atender tanto à necessidade de abrigo imediato a curto prazo quanto às necessidades de reconstrução e estabilidade a longo prazo. Oito anos após o terremoto de 2010 no Haiti, os desalojados continuam residindo em abrigos temporários sem acesso adequado a encanamentos e eletricidade, revelando a importância crítica de atender às necessidades de longo prazo após desastres e conflitos.

Abaixo, você verá 10 exemplos de arquiteturas pós-desastre, desde propostas de baixo custo em um curto prazo, até aquelas que reconstroem comunidades inteiras do zero:

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As 20 cidades mais vulneráveis a inundações

Um recente estudo, publicado na Natural Climate Change, compilou uma lista das cidades mais vulneráveis a inundações litorâneas no mundo. Considerando dados de altitude, distribuição populacional e proteção disponível contra inundações em 136 cidades costeiras em todo o mundo, sobrepostos aos dados de previsões do aumento do nível do mar e de afundamento do solo devido ao esgotamento dos lençóis freáticos, o estudo determina que, se nenhuma medida preventiva for tomada, as inundações litorâneas causarão prejuízos de cerca de US$ 1 trilhão ao ano até 2050.

No topo da lista de cidades mais vulneráveis está Guangzhou, na China, seguida por Mumbai e Kolkata, ambas na Índia, Guayaquil, no Equador, e Shenzen, China. Praticamente todas as cidades com riscos mais elevados se localizam na América do Norte e na Ásia.

As 20 cidades mais vulneráveis são: