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Adam Nathaniel Furman: O mais recente de arquitetura e notícia

Espaços queer e um caminho de outras possibilidades na arquitetura: entrevista com Adam Nathaniel Furman

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© Kaoru Yamada

"Crescer sendo queer significa experimentar a desestabilizadora ausência de uma história queer ampla e acessível, principalmente em relação ao pensamento espacial". Este relato é o que intrigou o designer Adam Nathaniel Furman e o historiador de arquitetura Joshua Mardell a reunir uma comunidade de colaboradores para apresentar novas perspectivas ao campo da arquitetura. A partir de histórias de espaços que desafiam a moral cis-heteronormativa e abrigam pessoas que buscam viver suas próprias verdades, surgiu o livro intitulado "Queer Spaces: An Atlas of LGBTQIA+ Places and Stories", o qual explora distintos contextos sociais, políticos e geográficos da comunidade LGBTQIA+.

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Por que a mais recente popularidade do pós-modernismo é sobre olhar para a frente, não para trás

O Pós-modernismo está de volta, ao que parece, e o establishment arquitetônico tem sentimentos mistos sobre isso. Este revival vem se formando há algum um tempo. Em 2014, a Revista Metropolis criou uma “Lista” dos melhores edifícios pós-modernistas em Nova York que haviam sido negligenciados pela Comissão de Preservação da cidade e que, portanto, correm o risco de serem alterados ou destruídos. No ano passado, a lista de James Stirling na cidade de Londres iniciou uma discussão sobre o valor dos edifícios pós-modernistas da Grã-Bretanha a partir da década de 1980, na medida em que atingem a idade em que são elegíveis à listagem de preservação pelo Patrimônio Histórico. Mais recentemente, Sean Griffiths, co-fundador da antiga prática de arquitetura FAT (Fashion Architecture Taste), advertiu contra o avivamento pós-modernista, argumentando que um estilo que prosperou em ironia poderia ser perigoso em uma era de Donald Trump, quando a sátira parece não ser mais um instrumento político eficaz. O debate parece estar pronto para continuar, já que, no próximo ano, o museu John Soane em Londres planeja uma exposição dedicada ao pós-modernismo.

Por que a mais recente popularidade do pós-modernismo é sobre olhar para a frente, não para trás - Image 1 of 4Por que a mais recente popularidade do pós-modernismo é sobre olhar para a frente, não para trás - Image 2 of 4Por que a mais recente popularidade do pós-modernismo é sobre olhar para a frente, não para trás - Image 3 of 4Por que a mais recente popularidade do pós-modernismo é sobre olhar para a frente, não para trás - Image 4 of 4Por que a mais recente popularidade do pós-modernismo é sobre olhar para a frente, não para trás - Mais Imagens+ 7

Revivalismo pós-moderno não existe; agora não é a hora de criticá-lo

Este ensaio do acadêmico e escritor Martin Lampprecht responde diretamente a um artigo de opinião escrito por Sean Griffiths, ex-sócio da FAT, intitulado "Now is not the time to be indulging in postmodern revivalism" [Agora não é o momento de se entregar ao revivalismo pós-moderno].

Nossa. Por onde começar? Meu primeiro impulso foi apenas seguir em frente e pensar, talvez, que um arquiteto bem sucedido e pensador da arquitetura apenas quis publicar um artigo tão dispéptico. É, afinal de contas, um padrão comum: os jovens brincalhões do passado, assim que suas costas começaram a recurvar, transformam-se em professores acadêmicos por conta de sua experiência adquirida. Tudo é apenas parte do ciclo geracional normal que mantém uma cultura avançando. Algo comum.

Dez edifícios que resumem o triunfo do pós-modernismo

Por ser um movimento tão recente no discurso arquitetônico internacional, o alcance e significado do pós-modernismo pode, às vezes, passar despercebido. Nessa seleção, feita por Adam Nathaniel Furman, o "incrivelmente rico, extenso e complexo ecossistema de projetos que surgiram desde a explosão inicial do pós-modernismo nos anos 1960 até o início dos anos 1990", é exposto para nossa análise.

De mesquitas que idealizam um passado idílico, através de Aladdin de Walt Disney nos anos 1990, a um teatro em Moscou que tem em sua fachada uma colagem construtivista de cenas clássicas, ainda "há categorias do pós-modernismo a serem descobertas e táticas a serem aprendidas." Esses projetos traçam formas figuração estilística complexas, do pós-modernismo acadêmico a formas mais populares que se espalharam como fogo no final do século XX.