A palavra comensalidade refere-se ao ato de comer junto, dividindo uma refeição. Muito mais que uma mera função de necessidade humana essencial, sentar-se à mesa é uma prática de comunhão e trocas. Um artigo de Cody C. Delistraty compila alguns estudos sobre a importância de alimentar-se em conjunto: alunos que não comem regularmente com os pais faltam mais à escola; crianças que não jantam diariamente com a família tendem a ser mais obesos e jovens em famílias sem essa tradição acabam tendo mais problemas com drogas e álcool, além de desempenho acadêmico mais fraco. Evidentemente que todas estas questões levantadas são complexas e não devem ser reduzidas a somente um fator. Mas ter um local adequado para fazer as refeições, livre de muitas distrações, é um bom ponto de partida para ao menos um momento focado na conversa e alimentação. Estamos falando das mesas de jantar. Revisamos aqui alguns projetos para classificar as formas mais comuns de se implantar estes importantes mobiliários.
Fabricantes: Art Maquetes, By Kamy, Fernando Jaeger, Innovare Work, JBTec, +6Marcenaria ID Móveis, Ovo, SSI Schaefer, Século XX, Vidy Engenharia de Laboratórios, VitrA-6
Os jardins e plantas de interiores trazem diversos benefícios para a vida cotidiana. O projeto paisagístico de interior, também chamado de plantscaping, é muito mais que simplesmente alocar plantas nos espaços internos; envolve a localização estratégica de espécies vegetais dentro de uma obra, buscando potencializar e destacar certos aspectos do projeto arquitetônico.
Durante o período moderno observou-se a mudança do protagonismo dos edifícios que utilizavam os tradicionais telhados inclinados com telhas, escoando as águas o mais rápido possível, para dar lugar às conhecidas ‘lajes planas impermeabilizadas’. Ao mesmo tempo que essa solução proporciona uma estética limpa e austera ao projeto, proporcionando a utilização da última laje como um espaço de estar e contemplação, ela pode ser uma tremenda dor de cabeça aos futuros ocupantes da edificação, quando a execução e o detalhamento não forem cuidadosos. Não é por acaso que histórias de infiltrações em famosos edifícios modernos são conhecidas, como na Ville Savoye e na Casa Farnsworth, de grandes mestres da arquitetura. Atualmente, a indústria da construção civil já desenvolveu produtos e técnicas mais sofisticadas que reduzem drasticamente as possibilidades de infiltrações posteriores. Mas pode-se dizer que lajes planas impermeablizadas continuam sendo pontos frágeis nas edificações. O escritório Brasil Arquitetura aprimorou uma solução inventiva e muito simples para evitar infiltrações em lajes planas, muito usada na década de 70 por arquitetos como Paulo Mendes da Rocha, Vilanova Artigas e Ruy Ohtake, preenchendo-as com vegetação. Conversamos com eles para entender melhor o sistema.