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Arquitetos: Studio Anne Holtrop
- Área: 1190 m²
- Ano: 2020
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Fabricantes: Art Foundry Kemner


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Sou Fujimoto Architects revelou seu projeto para a Universidade Hida Takayama, um novo instituto acadêmico localizado em uma pequena área rural do Japão. O projeto visa revitalizar as áreas rurais, muitas vezes esquecidas, especialmente por instituições acadêmicas, e fomentar o senso de comunidade e a valorização da rica cultura proporcionada pela natureza. O projeto apresenta uma estrutura de formato orgânico inspirado na paisagem circundante e um telhado acessível. A inauguração da universidade está prevista para 2024 e será seguida por outros 11 centros regionais de aprendizagem em todo o país.

“As novas ideias devem usar edifícios antigos”, disse Jane Jacobs em seu livro seminal Morte e vida de grandes cidades, defendendo a reutilização de edifícios existentes como um meio de catalisar mudanças positivas e promover diversos ambientes urbanos.
A inserção de novas atividades em uma estrutura existente está se tornando cada vez mais um aspecto definidor da arquitetura contemporânea, à medida que a necessidade de alternativas sustentáveis para construir se torna mais urgente. De uma perspectiva urbana, a reutilização adaptativa é uma estratégia valiosa para revitalizar cidades pós-industriais, criando densidade e mitigando a expansão urbana, ou ajudando cidades em encolhimento a redefinir seu tecido urbano.



Resgatar o invisível, mergulhar em uma memória apagada da cidade e caminhar sobre as águas. Por mais surpreendente que seja, o mundo ainda não acabou. Mas quem transita por Belo Horizonte, passando pelo movimentado cruzamento da Avenida Afonso Pena com a Avenida Brasil, poderá precisar o local onde ele acaba. O “Acaba-Mundo” é um córrego que cruzava o arraial do Curral del Rei, este sítio para onde, em 1897, transferiu-se a capital de Minas Gerais.


O Instituto do Patrimônio Histórico do Canadá acaba de anunciar os cinco projetos finalistas do concurso de arquitetura para o Monumento Nacional LGBTQ2+, uma iniciativa concebida com o principal intuito de dar voz as histórias de milhões de pessoas, as quais foram por anos excluídas da narrativas oficiais não apenas no Canadá, mas em todo o mundo. Entre as propostas selecionadas para a segunda fase do concurso está The Lens, um projeto que procura transformar um dos principais símbolos de opressão em um novo elemento de orgulho, apropriando-se da paisagem natural para criar um espaço de empatia e identidade. Desenvolvido em parceira pelo escritório canadense Fathom studio, o MVRDV e o Two Row Architect, a proposta busca expressar resiliência, criando um espaço didático e de memória ao mesmo tempo em que circunscreve um novo espaço de encontro e socialização para a comunidade 2SLGBTQQIA+.

O que é um crítico de arquitetura? E o que faz um crítico no século XXI? Ao longo da história, poucos críticos foram escolhidos para descrever e avaliar a arquitetura, enquanto aguardávamos seus elogios ou decepções, antes de validarmos nossas próprias opiniões. Seus pensamentos e palavras se tornaram referências da arquitetura, e moldaram brutalmente nossa profissão. Essa mentalidade e cultura contribuíram ainda mais para a ideia de que a arquitetura é uma prática “elitista”, em que alguns estabelecem regras e o resto deve aprendê-las. Embora a arquitetura sempre tenha nomeado os críticos, assim como outras formas de arte e cultura têm os seus, recentemente houve um impulso para que a arquitetura se transformasse em uma profissão que projeta para as massas, e é igualmente criticada pelas massas.