Fonte: captura de tela de "Os Anéis do Poder" (2022) - Amazon Prime Video
Na obra cinematográfica, a arquitetura escolhida e desenhada para compor a imagem pode se comunicar com o espectador de muitas formas. Edifícios e cidades podem informar a localidade através de monumentos conhecidos ou tipos de construções específicas para determinados climas, assim como pode indicar o recorte temporal através de estéticas construtivas. Obras de fantasia possibilitam um infinito campo de criação na composição de detalhes arquitetônicos e design de interiores.
O lema do Solar Decathlon Europe 21/22 era converter e expandir em vez de demolir e reconstruir. A reciclagem de janelas, o uso de materiais biodegradáveis nas luminárias e a conexão da luz com sensores são apenas alguns exemplos inovadores da competição internacional de estudantes universitários em Wuppertal, na Alemanha. Pela primeira vez, o concurso apresentou um prémio de iluminação arquitetónica sustentável. Esta era uma questão de qualidade e de quantidade, e se aplica à luz do dia e à luz artificial.
Muito tem se falado sobre o poder da inteligência artificial e de como sua ascensão pode transformar a profissão de arquiteto. Esse tema já foi assunto de alguns artigos por aqui.
A principal ferramenta que tem assustado os especialista do mercado é o Dall-e, um software baseado em aprendizagem de máquina que gera imagens a partir das palavras que o usuário informa em um campo. Há outras com a mesma proposta, como o Midjourney e a Stable Diffusion.
2022 foi o ano dos geradores de imagem IA. Recentemente, esses sistemas de aprendizado de máquina foram ajustados e refinados até encontrar sua atual popularidade com o usuário comum da Internet. Esses geradores de imagens (DALL-E e Midjourney indiscutivelmente os mais populares) geram imagens a partir de texto, por exemplo, permitindo que as pessoas criem interpretações conceituais das arquiteturas do futuro, presente e passado. Mas, como somos parte de um cenário digital repleto de preconceitos humanos, navegar nesses geradores de imagens requer uma reflexão cuidadosa.
A décima edição do Architectural Photography Awards anunciou sua lista de finalistas selecionados a partir das inscrições de 64 países diferentes. As fotografias estão divididas em seis categorias: Exterior, Interior, Senso de Lugar, Edifício em Uso, fotos tiradas com Dispositivo Móvel, com "Pontes" sendo o tema deste ano, e Portfólio, sob o tema "Centros de Transporte". As fotografias serão exibidas no World Architecture Festival (WAF) Lisboa, em Portugal, de 30 de novembro a 2 de dezembro. Os vencedores, dois por categoria, serão anunciados até o final do festival.
Cidades estão repletas de entulhos e a necessidade de reutilizar os recursos existentes tornou-se fundamental para combater o aumento da produção de resíduos. Mais de um terço de todos os resíduos gerados na União Europeia vêm da construção e demolição, contendo diferentes materiais como vidro, concreto, tijolos e cerâmicas. A dúvida que fica é sobre como gerenciar essa quantidade impressionante de produção de resíduos da construção. De acordo com a lei espanhola sobre resíduos e solos contaminados, resíduos de concreto e cerâmica sem processamento considerável podem ser reutilizados na construção. Ao combiná-los com tecnologia, pode-se criar soluções inovadoras que contribuem para minimizar o impacto ambiental.
Doha é a capital do Qatar e a área mais populosa do condado, acomodando mais pessoas do que todo o resto do Qatar. Localizada na costa do Golfo Pérsico, é uma cidade relativamente jovem, fundada nas proximidades de outro povoado, Al Bidda, em algum momento da década de 1820. Nos últimos anos, a cidade tem passado por um rápido crescimento populacional, o que se reflete na paisagem arquitetônica. Durante as décadas de 1960 e 1970, muitos dos bairros antigos de Doha foram demolidos para dar espaço a novos empreendimentos, enquanto uma série de projetos foram implantados para defender a preservação do patrimônio cultural e arquitetônico da cidade.
A rua XV de Novembro em Curitiba, Brasil, tornou-se um ponto de encontro social após ser fechada para carros em 1972. Via: CBN Curitiba
A necessidade de reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) no setor de transportes é urgente, e a implementação de medidas nesse sentido é tanto um desafio quanto uma oportunidade para as governanças locais. É o caso das Áreas de Zero Emissão (ZEAs, do inglês Zero Emission Areas), que são áreas das cidades onde as emissões de gases poluentes são neutralizadas. Essa medida beneficia principalmente as pessoas que irão usufruir de um espaço urbano mais saudável e de atividades comerciais mais ativas. Entretanto, para viabilizar seu êxito, ou ao menos reduzir o retorno negativo da opinião pública, é fundamental o engajamento social e uma comunicação efetiva com a população.
https://www.archdaily.com.br/br/992191/o-que-sao-areas-de-zero-emissaoITDP Brasil