Nos próximos 12 anos, a China pretende transferir 250 milhões de moradores de áreas rurais para cidades recém-construídas. É um acontecimento transformador que poderá detonar uma nova onda de crescimento econômico ou sobrecarregar o país durante várias gerações.

O governo, muitas vezes por decreto, está trocando as pequenas moradias rurais por arranha-céus, pavimentando grandes extensões de terras agrícolas e modificando drasticamente a vida dos moradores do campo. A escala é tão grande que o número de novos habitantes nas cidades chinesas será quase igual ao da população urbana dos EUA.

O Museu da Casa Brasileira abre amanhã, 12 de fevereiro, a exposição sobre o arquiteto Harry Seidler (1923-2006), considerado um dos precursores da arquitetura moderna australiana do século 20. “Arquitetura, arte e design colaborativo” é uma mostra itinerante, comemorativa dos 90 anos de Seidler, que já passou por Estônia, Bulgária, Canadá e Estados Unidos. O MCB será o primeiro destino da exposição na América do Sul, reforçando a atuação de destaque da instituição na difusão da arquitetura e seu papel de referência neste segmento.

O visitante caminha pela rampa, descendo - a água cada vez mais alta em ambos os lados – e ele impecavelmente seco. Esta é a intervenção realizada pela Westpol, em que as pessoas podem se reunir em meio a um lago, dentro dele para ser mais preciso, sem se molhar.

A Organização Project for PublicSpaces (PPS) define o “Placemaking” como um processo acessível a qualquer pessoa que permite explorar a criatividade das cidades. Quando aberto e inclusivo, pode fazer com que as pessoas se sintam atraídas pelos lugares nos quais vivem e sintam-se mais propensas a envolver-se em suas comunidades.

Há pouco tempo a PPS publicou uma série de três artigos sobre esse processo. Este é o primeiro deles e apresenta distintas opiniões sobre a forma de fazer cidade, o papel das comunidades para que a criação de lugares funcione, a função da arte nos espaços urbanos e como estes podem se converter em lugares atrativos para as pessoas.

Foi aprovada na terça-feira 18/06, na sede do CAU/RJ, a criação do Colégio Estadual de Entidades de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro (Ceau/RJ), que reunirá as principais instituições relacionadas ao exercício da Arquitetura para discutir assuntos relevantes e definir uma atuação estratégica em prol da categoria. O Estado do Rio é a primeira unidade da federação a ter um Conselho Estadual de Entidades, cuja criação está prevista em regimento.

Durante o mês de fevereiro e início de março o Instituto Goethe promove a exposição de fotografias da Bauhaus, a icônica escola alemã fundada por Water Gropuis. A exposição, com curadoria de Anja Guttenberger, acontece em Brasília, no Museu Nacional, e faz parte da temporada “Alemanha+Brasil 2013-2014 – Quando ideias se encontram”.

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Os cartões postais de Medellín se deslocaram para setores da cidade que, historicamente, permaneceram afastados da imagem exportada ao resto do mundo, mudaram para pólos que passaram por radicais transformações. Através de um novo modo de fazer arquitetura orientada à integração social em uma rede de espaços públicos vulneráveis, a cidade se distancia do ranking das mais violentas da América Latina. Medellín deixa de associar-se com seus índices de insegurança para construir uma nova narrativa, introduzindo o Metrocable - sistema de teleféricos - associado a espaços públicos inovadores e a uma arquitetura que considera o entorno natural e construído.

Na sequência do primeiro módulo, que obteve respostas positivas dos convidados e dos participantes, o curso livre “Arquitetura Paulistana” chega consolidado para repetir a mesma dinâmica e acrescentar mais arquitetura ao repertório dos alunos inscritos e também de todos que acompanham o curso pelas redes sociais.

Assim como em 2013, a atividade utilizará o modelo de organização da disciplina Escola Itinerante, estruturada pela Escola da Cidade que promove viagens de estudo com seus alunos com os objetivos de mostrar, ao jovem estudante, a riqueza da arquitetura brasileira e internacional e de promover encontros com os arquitetos de cada lugar visitado.

Nós que trabalhamos com as cidades, urbanistas, sabemos que apenas as leis de uso de solo, ordenamento territorial, seus códigos e regulamentações correspondentes e uma participação ativa dos cidadãos é que nos garante não ficar à mercê das conveniências politicas e interesses arbitrários e insaciáveis das incorporadoras.

Vemos, com tristeza, que neste mundo globalizado o destino de nossas cidades está nas mãos do mercado e não dos direitos do homem a ter acesso a uma melhor qualidade de vida.

Amanhã, 15 de fevereiro, a Galeria Boavista abre a exposição Archiprix Portugal 2013 Finalistas. O evento conta com a participação de Ricardo Carvalho e Francisco Mateus, que apresentarão os projetos e farão a critica final às propostas.

A Direção do Curso de Arquitetura da Escola Superior Artística do Porto, em parceria com a Direção Regional de Cultura do Norte, promove a Conferência “Projetos Recentes”, que será proferida pelo arquiteto Eduardo Souto Moura no próximo dia 28 de fevereiro na Casa das Artes, no Porto.

Buscando de encorajar o cruzamento entre o pensamento crítico e prática da arquitetura, a conferencia "Projetos Recentes" irá explorar a relação crucial entre a arquitetura e o território na construção de uma paisagem que oferece ao Homem não apenas conforto físico mas também provoca emoções e garante o seu equilíbrio na Natureza.

A cidade do Rio de Janeiro tem sofrido diversas transformações, visando os jogos olímpicos de 2016. Entre elas, a renovação do centro histórico, a reestruturação do entorno do Porto Maravilha e, de modo geral, a revitalização e deslocamento de comunidades menos favorecidas economicamente. Estas ações fazem parte de uma estratégia para atrair investidores internacionais e aumentar o capital simbólico da cidade como uma cidade competitiva no cenário mercadológico global.

Transnational Dialogues busca discutir estes processos de transformação urbana dentro de uma perspectiva global. Após algumas contribuições pontuais sobre o cenário atual na Europa e China, a discussão irá focar em como artistas e ativistas pesquisam, comentam e intervém neste contexto ambivalente de transformações.

A Arquitetura é a marca definitiva da ação do homem sobre o ambiente. Ela torna-se, sem dúvida, o receptáculo privilegiado de um tempo significativo: como memória viva das culturas que a produziram, celebra os acontecimentos e as instituições importantes e, ao mesmo tempo, traduz uma visão do cosmos que impõe ao espaço indiferenciado a ordem humana traduzida por um modo específico de estar e de ser. 

Essa é a maneira do espaço do homem se diferenciar do espaço "natural". Mas, se a Arquitetura fornece ao homem lugares de residência que definem um habitat artificial, um ambiente humanizado que serve de palco à sua vida quotidiana, é certamente na expressão arquitetônica de uma região ou de um modo de construir ligado a uma economia que poderemos distinguir as suas manifestações mais genuínas.

O papel social da arte fica bastante claro quando ela agrega moradores de uma comunidade para, em conjunto, melhorarem o local onde vivem. Aconteceu na Cidade do Panamá, no bairro El Chorrillo, graças ao coletivo madrileno Boa Mistura.“Somos Luz”foi a mensagem gravada em 50 casas do bairro.

As inscrições para o Prêmio “O Melhor da Arquitetura 2013″ - promovido pela revista Arquitetura&Construção - que tem como mote este ano a discussão do papel da arquitetura na humanização dos espaços, foram prorrogadas até o dia 24 de junho, próxima segunda-feira.

Em sua sexta edição, o Deutsche Bank Urban Age Award volta ao Brasil, desta vez, para reconhecer ações de sucesso existentes na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. As inscrições dos projetos são abertas ao público, gratuitas e podem ser feitas online até 18 de julho de 2013 no site do projeto. A premiação no valor de US$ 100 mil será entregue a um ou mais projetos vencedores em 23 de outubro de 2013, na cidade do Rio de Janeiro. Em São Paulo, em 2008, o prêmio contou com 133 iniciativas inscritas e premiou o projeto "Do cortiço da Rua Sólon ao Edifício União", além de outros três, todos da Região Metropolitana de São Paulo.

A reivindicação do Movimento Passe Livre contra o aumento das passagens e pela implantação da tarifa zero na capital paulistana pode parecer uma utopia, mas em pelo menos quatro cidades do interior do Brasil ela já é realidade. E, em alguns casos, há mais de uma década. Em Agudos e Potirendaba, no interior de São Paulo, em Porto Real, no Rio de Janeiro, e em Ivaporã, no Paraná, ninguém paga para andar de ônibus.