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Arquitetos: Diana Radomysler, Maria Cristina Motta, Studio MK27 - Marcio Kogan
- Área: 730 m²
- Ano: 2015
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Fotografias:Fernando Guerra | FG+SG
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Descrição enviada pela equipe de projeto. A Casa Mororó fica em uma região montanhosa, a 180 km da cidade de São Paulo, conhecida por suas baixas temperaturas. A arquitetura buscou criar espaços internos generosos para os dias frios, como, por exemplo, a aconchegante sala de estar e um balneário coberto com uma piscina, de onde se aprecia a vista protegido por uma pele de vidro.
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Externamente, um mesmo volume contínuo cria uma dualidade entre o bloco opaco – onde ficam a sala, quartos e serviços – e o prolongamento transparente da piscina aquecida e sauna. A volumetria da casa foi dada pela extrusão de sessenta e cinco metros de uma casa-ícone, com telhados em água. Além disso, um deck de madeira externo conecta os espaços e cria um solário para uso durante o verão.
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Na parte opaca do volume, com cinquenta metros de comprimento, as aberturas foram minimizadas e usadas como portas de correr, para intensificar a integração entre dentro e fora. Essa relação entre cheios e vazios na fachada permitiu obter um excelente desempenho térmico, com alto grau de conservação energética. O trecho transparente tem quatorze metros de comprimento. A ventilação interna desse ambiente foi espacialmente projetada para evitar condensação do vapor da piscina aquecida no vidro, o que prejudicaria a relação com a vista.
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A casa não foi implantada no topo do acidentado terreno, como queriam inicialmente os clientes, mas em sua parte mais baixa – no meio de um belo bosque de pinheiros. Essa solução permitiu envolver a construção com a natureza do entorno, criando uma relação intimista com o sítio.
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A premissa inicial do projeto era fazer uma construção rápida e barata. Assim, a arquitetura se valeu de soluções industrializadas como a estrutura metálica e as paredes de steelframe. O sítio, apesar dos altos índices pluviométricos, se manteve sempre limpo. Ao contrário da cultura construtiva brasileira, poucos elementos foram feitos inteiramente in loco, mas montados no canteiro de obra. O tempo total da obra foi inferior ao padrão, mesmo em uma região de difícil acesso.
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O uso de materiais internos, como madeira, fez da casa um lugar acolhedor, como são os tradicionais chalés das montanhas. Seguindo o desejo dos futuros moradores, a cozinha pôde ser integrada aos espaços por meio de portas pivotantes de madeira – que se abrem inteiramente. Assim, não só foi possível desenhar espaços amplos e contínuos no interior, como também lugares centrais da vida cotidiana que organizaram a planta da casa.
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