Brasília, por Rino Levi / Célia Castro Gonsales

Em 1957, no final de três décadas de prática arquitetônica intensa e, conquistada já, larga maturidade do processo de projetação, Rino Levi e sua equipe[1] têm a oportunidade de realizar um projeto completo de cidade: participa do concurso - obtendo o 3º lugar[2]- para o plano piloto da nova capital brasileira, uma cidade para 500 000 habitantes a ser localizada no planalto central do Brasil, junto ao lago Paranoá - construído artificialmente para criar condições ambientais mais amenas à árida região.

A transferência da capital para o interior do país era um sonho acalentado desde a independência. Significava a possibilidade de um novo polo de desenvolvimento e de conquista de espaços internos e a consequente melhor articulação entre as diversas regiões distantes a partir de um eixo de encontro centralizado, a região centro-oeste.

Projetada para um território desimpedido, sem história e sem memória - como destaca o próprio arquiteto, “condições que permitiam realizar uma concepção absolutamente livre, sem todo o complexo de limitações e de imposições próprias dos estudos para zonas densamente habitadas[3]-, numa situação propícia à construção da «cidade moderna funcional», Brasília se tornará o grande «manifesto» - talvez o único -, da carreira de Rino Levi. Um manifesto que estabelece, por um lado, a habitação como protagonista absoluta da cidade moderna e, por outro, a urbe como o lugar por excelênciade experimentações das potencialidades das novas técnicas construtivas. Nesse projeto, a moradia do homem é tão essencialmente magnífica, que eclipsa o conjunto da sede do governo, tradicionalmente monumental. Embora no memorial do projeto fosse salientado que os órgãos supremos dos poderes executivo, legislativo e judiciário, estavam dispostos em posição de destaque à margem do lago, a verdade é que tanto estes como os edifícios administrativos e comerciais se apresentam irremediavelmente subalternos às megaestruturas de trezentos metros de altura que alojam os edifícios residenciais.

A cidade de Rino Levi constitui-se claramente baseada nos princípios conceituais da cidade funcional e totalmente planejada de Le Corbusier e da Carta de Atenas: separação radical do pedestre e automóvel - a palavra “rua” é substituída por “caminho de pedestres” e “auto-estrada”[4] -; uniformização do tipo de moradia definida por blocos verticais, isolados, mas concentrados em zonas de alta densidade - e o conseqüente terreno livre em torno da habitação, restabelecendo as vantagens naturais dos grandes espaços livres ao alcançar condições ótimas de insolação e ventilação; criação das unidades de dimensão ideal - habitação com prolongamento de trabalho e lazer locais - que no projeto de Levi leva o nome de núcleo orgânico - e assim cidade polinuclear. Por sua vez, as zonas funcionais rigorosamente delimitadas e conceitualmente autônomas são claramente expostas nos esquemas gráficos apresentados destacando as quatro funções humanas básicas: 1. habitar; 2. trabalhar; 3. cultivar corpo e espírito; 4. circular.

No projeto são previstos setores de habitação intensiva e extensiva. O setor de habitação intensiva desenvolve-se ao redor do centro urbano, comportando a maioria da população – em um experimento extremo da concepção de cidade concentrada de Le Corbusier. Este setor é dividido em seis conjuntos de 48 000 habitantes, cada qual com centro distrital próprio. A população de cada conjunto é abrigada em 3 superblocos de 16.000 habitantes. Cada superbloco, é dividido em 4 unidades de 4000 habitantes, com seus serviços complementares.Os 288 000 habitantes do setor de habitação intensiva estão distribuídos numa superfície inferior a 1000 hectares, alcançando uma densidade de 288 hab./ha. O setor de habitação extensiva, com residências unifamiliares, localiza-se ao longo dos braços do lago, fora do esquema urbanístico principal.

Rino Levi e equipe. Esquema das quatro funções básicas: habitar, trabalhar, cultivar o corpo e o espírito, circular. Image © Acervo Digital Rino Levi FAU PUC-Campinas

Entre o Zonning  e o Coração da Cidade 

Apesar de ter a Carta de Atenas como principal referência, a proposta de Rino Levi parece refletir também uma série de questionamentos ocorridos no final da década de quarenta no interior dos CIAM que indicavam certa rejeição das gerações mais jovens de arquitetos à extremada especialização e classificação da cidade funcional. Esses questionamentos trouxeram como resultado uma mudança de posicionamento por parte dos arquitetos modernos em relação às contribuições do passado a um projeto baseado no conhecimento e na experiência.

No CIAM VIII, realizado em 1951 na Inglaterra, o Grupo Mars desenvolve o tema «O coração da cidade». A proposta mantém os critérios de zoneamento e separação de tráfego de pedestre e de automóveis, mas coloca uma maior ênfase na importância da correta solução do centro da cidade moderna para torná-la mais orgânica: “cada área ou bairro necessita um centro ou núcleo, e cada cidade deve possuir seu «coração» ou centro cívico moderno, onde a comunidade urbana possa desenvolver atividades e intercâmbios culturais e comerciais[5].

 A esse respeito, Giedion ressalta que, “ao invés do tão empregado termo «centro cívico» a palavra do inglês antigo core é definida como a parte central mais profunda, o coração de tudo - ou do todo”. Este core seria uma espécie de fórum ou ágora, o espaço público por excelência e, na cidade do automóvel, sobretudo, o lugar do pedestre.

Entendido como o centro cívico e representativo da cidade moderna, mas também congregando atividades culturais e de lazer, o core tem em comum com seu homônimo antigo o caráter de ponto de encontro dos cidadãos e seu aspecto morfológico «fechado» - aspecto que não aparece, por exemplo, no esquema «aberto» de Chandigarh, de 1950, uma das propostas apresentadas no congresso, onde os elementos isolados apresentam maior destaque do que qualquer espécie de fechamento do conjunto.

Sert aconselhava dividir a cidade em vários setores estabelecendo centros para cada um deles. Já Rogers afirmava que o coração é um centro integral e, “se uma cidade deveria ter um simples centro contendo o Coração, ou vários centros seria meramente uma questão técnica. O importante é que cada centro deveria sintetizar todas as principais atividades; os centros especializados são humanamente incompletos”.

Nesse encontro são destacadas, inclusive, as características morfológicas do Coração da Cidade. Tyrwhitt observa que, segundo o grau de fechamento e a maior ou menor ênfase dada à geometrização, o core poderia ser dividido em quatro classificações morfológicas: formal fechado, informal fechado, informal aberto ou formal aberto.

Que esse processo de mudança dos conceitos de urbanística moderna era acompanhado muito de perto pelo arquiteto Rino Levi, demonstram não somente a estreita correspondência com Giedion nessa épocacomo a presença em sua biblioteca do livro“The Hearth of the city. CIAM 8”que apresenta os temas e discussões desse congresso. Levi inclusive enfatizaria, no memorial do projeto para Brasília, a necessidade de que cada núcleo fosse “autogovernado, gozando de certa independência e possuindo todos os serviços de que necessita”, isto permitiria à população “usufruir assim de todas as vantagens das pequenas comunidades sem prejuízo dos indiscutíveis benefícios das cidades de grandes proporções”.

Apesar das particularidades inerentes ao projeto de uma capital federal - como por exemplo a separação dos edifícios governamentais em relação ao centro comum, comercial e de lazer -, é evidente o paralelismo da proposta de Rino Levi com os conceitos desenvolvidos a partir desse congresso, como mostra inclusive a clara semelhança da proposta de centro urbano de Levi com alguns dos projetos apresentados no encontro.

Um exemplo de claro modelo para Levi é o centro comercial e cívico da cidade de Cali na Colômbia, um projeto de P. L. Wiener e J. L. Sert com grupo local. Neste, as lojas da área comercial estão construídas ao redor de uma praça fechada - seguindo o modelo sugerido de edifício baixo com pátio - e a parte administrativa segue uma composição de edifícios lineares sobre um espaço aberto. Como em Cali, o centro de Levi é dividido em duas áreas principais, a comercial e a administrativa e é utilizado o recurso da praça fechada para seus edifícios comerciais e de edifícios lineares assimetricamente dispostos para os administrativos.

Também é interessante observar – nesse contexto de resgate de características da cidade tradicional - que, entre as propostas para Brasília, a de Levi não só é a que mais se adapta ao contorno do lago mas também é a única que localiza o centro polivalente às suas margens, adotando assim certa analogia com os centros das cidades antigas localizadas às margens de um rio ou do mar.

O projeto de Rino Levi, ao oscilar entre dois pólos - o extremo destaque do edifício e certa intenção de fechamento - reflete o que nos diz Colin Rowe sobre a proposta de Le Corbusier para St. Dié: “o dilema do edifício isento, o ocupante de espaço que trata de atuar como definidor espacial (...) Uma espécie de acrópoles que tratasse de funcionar como uma versão de ágora![6] Contudo, apesar da tentativa de prover a cidade de aspectos mais fenomenológicos através do resgate de alguns conceitos do espaço urbano tradicional, a cidade de Rino Levi é essencialmente abstrata e necessita da distância para ser apreendida – como confirmam as vistas sempre longínquas e panorâmicas com que o projeto é apresentado. A cidade de Le Corbusier onde, segundo sintetiza Colquhoun “não existe tecido, existe uma floresta ou parque literal através do qual se pode ver, à distância, as grandes formas dos blocos de habitação ou escritórios[7] encontra aqui um prosseguimento exemplar.

Mas se o conceito é o mesmo de Le Corbusier, a implantação dos edifícios para habitação, que se repetem no espaço ilimitado e indiferenciado como verdadeiros objects-type, é mais radical ainda do que a adotada por Le Corbusier, onde os Rèdents reproduzem certo «fechamento» e por isso uma maior qualificação do espaço.

Rino Levi esclarece que, para evitar a impressão de monotonia e ao mesmo tempo manter o conceito de elementos repetitivos, reúne os edifícios em vários agrupamentos - compostos por blocos que tem sua impressão de proximidade acentuada devido à configuração de núcleos - que serão distribuídos no terreno de modo a criar variedade de relações entre os mesmos. Mas ainda que, à primeira vista, nos núcleos de Levi pareça existir certa contenção do espaço, isto na realidade não ocorre devido à grande distância entre os blocos – 800 metros - e à estratificação em planos paralelos, estratégia compositiva recorrentemente utilizada por Levi[8].

Rino Levi e equipe. Plano Geral. Image © Acervo Digital Rino Levi FAU PUC-Campinas

O precedente tipológico – do Traçado Regulador à Cidade Ideal Clássica

Antes de realizarmos uma análise do ponto de vista tipológico e formal da proposta de Rino Levi e equipe parece-nos interessante passarmos rapidamente os olhos, como contraponto comparativo, nos planos de dois outros concorrentes, o de Lúcio Costa - vencedor - e o de M.M.M. Roberto - 3º lugar junto com Levi.

A proposta de Lúcio Costa, apesar da adaptação à topografia, ao escoamento natural das águas e, segundo palavras do autor, à melhor orientação, continua sendo bastante clássica: configurada a partir de um triângulo equilátero que define a área urbanizada, o plano não prevê nenhum crescimento, é estático. A cidade apresenta-se como uma obra arquitetônica acabada que não pode ser submetida a qualquer alteração.

Já o plano geral deM. M. M. Roberto, composto de unidades autônomas é totalmente descentralizado e a cidade se apresenta como um conglomerado de pequenas cidades. Por não apresentar formalmente qualquer acabamento referente ao todo, apresenta, teoricamente, possibilidades ininterruptas de crescimento através da multiplicação das «partes». O conjunto adapta-se à topografia e ao contorno do lago e a forma geral é aleatória, não aparecendo nenhum sistema normativo - geométrico, matemático, etc. O componente clássico do plano mostra-se nos núcleos totalmente planejados, racionalizados e imutáveis e o ícone utópico está representado na forma circular, centralizada. Com um dos ministérios no centro e os demais edifícios da cidade desenvolvendo-se ao redor de maneira uniforme, cada unidade/célula é urbanisticamente acabada e geometricamente definida.

Estudo comparativo da área de ocupação entre as propostas de Lúcio Costa, M.M.M. Roberto e Rino Levi. Image Cortesia de Célia Castro Gonsales

O projeto de Rino Levi, como no modelo teórico corbusiano - Ville Radieuse -, parte de uma proposta formal conceitualmente clara, de um tipo:um sistema ortogonal de vias praticamente homogêneo, mas que, ao determinar um centro geométrico, estabelece uma estrutura concêntrica que se traduz urbanisticamente em núcleos-partes ao redor de um centro-coração - e em contato direto com este. Se o precedente conceitual-funcional é a idéia do zonning moderno somado à idéia de Core, o precedente conceitual-formal encontra-se entre o «traçado regulador» e a «cidade idealclássica», mas que segue certamente os princípios da cidade de outro urbanista moderno, Hilberseimer: tendo que “modelar grandes massas segundo uma lei geral, dominando a multiplicidade (...) o caso geral, a lei, ganham relevo e evidência, enquanto a excepção se vê posta de parte, os matizes se apagam, impera a medida que obriga o caos a transformar-se em forma lógica, unívoca, matemática[9].

Ao aplicar o modelo teórico à realidade concreta, o principal elemento da paisagem local, o lago Paranoá, adquire importância fundamental. O desenho da cidade, acoplado ao contorno do lago e daí extraindo, digamos, sua qualidade «real» e uma série de qualificações diferenciadas, já não é homogêneo. O Lago não é neste projeto, como na concepção de Lúcio Costa, “um cenário bucólico, distante da urbs, mas presente na vida do habitante da civitas”.É um elemento atuante e fundamental na configuração final do desenho da cidade. Ao desenvolvimento puramente geométrico é somada uma relação mais topológica entre as partes e, ao espaço matemático e abstrato, são adicionadas caraterísticas de um espaço singular e concreto.

A conseqüência direta da adaptação do plano abstrato a esse elemento paisagístico é uma diminuição da rigidez geométrica do conjunto e a conseqüente maior liberdade para o desenvolvimento da cidade: a atuação de um elemento contingente sobre a ordem e regularidade inicial, rompendo a homogeneidade conceitual primária, gera a possibilidade de um futuro crescimento do conjunto. Assim, o lago dá o contraponto de realidade e materialidade ao urbanista. A situação já não é totalmente ideal. No gesto de acabar com a centralidade do “coração“, e consequentemente com a simetria e uniformidade absolutas, propicia-se o crescimento. Rino Levi prevê, então, a adição de 3 núcleos, num possível crescimento por partes auto-suficientes.

Estudo do desenvolvimento da proposta conceitual. Image Cortesia de Célia Castro Gonsales


A monumentalização da técnica

No «manifesto Brasília», o precedente clássico e sua conotação de ordem e regularidade, encontra-se em relação dialética com o «alarde» tecnológico destinado a caracterizar o tão proclamado «espírito da época». O discurso de Levi sobre a técnica moderna está impregnado de otimismo. A partir da ideia de que a ciência se havia tornado disponível para ser aplicada no campo da criação do novo habitat - a cidade moderna - o arquiteto declara caracterizando e «justificando» sua cidade e evidenciando mais do que nunca a crença na técnica como instrumento organizador da vida do homem moderno: “(...) liberdade para conceber a cidade da nossa época; espírito mecanicista que condiciona nossa vida; plena faculdade para aplicar integralmente os progressos e métodos da técnica moderna - devem orientar a solução da cidade para uma nova expressão funcional, técnica e plástica”.

A altura extrema, que caracteriza ao máximo a arquitetura como object-type isolado, encontra justificativa, por sua vez, nos princípios ideológicos do urbanismo moderno já expostos por Le Corbusier: “a conquista da altura traz, em si, a solução de problemas essenciais colocados pela urbanização das cidades modernas, a saber: o restabelecimento possível das condições naturais (sol, espaço, vegetação)”[10]. E sobre a reconquista por parte do homem do ato de caminhar em meio a áreas verdes, Levi declara que o megaedifício – um “bairro posto em pé” - que proporciona grandes densidades populacionais possibilita trajetos a pé por toda a cidade, pois “a maioria da população habita num raio de pouco mais de um quilômetro em torno do centro urbano”.

Rino Levi e equipe. Bairro posto em pé: megaedifício de 300 metros de altura. Image © Acervo Digital Rino Levi FAU PUC-Campinas

Para dar forma ao «espírito da modernidade» Levi e sua equipe levam às últimas conseqüências as possibilidades da técnica. A «euforia» tecnológica estampada nas megaestruturas de trezentos metros de altura propostas para os edifícios de habitação e, assim a moradia, estabelece os parâmetros conceituais-plásticos da nova cidade.

* Artigo publicado originalmente na revista ARQTEXTO no. 2, PROPAR-UFRGS, 2002.


[1] Nessa época, Rino Levi tem como sócios, Roberto Cerqueira Cézar e L. R. Carvalho Franco.

[2] Entre os vinte e seis projetos apresentados, esta seria a classificação dos três primeiros lugares: 1º lugar – proposta de Lúcio Costa; 2º Lugar – proposta de Boruch Milmann; 3º lugar – duas propostas, a de Rino Levi e Associados – já com a presença de um novo sócio, L. R. Carvalho Franco, que se integra no escritório a partir de 1955 - e de M.M.M. Roberto.

[3]LEVI, Rino – “Relatório justificativo” do projeto, Arquivo Escritório Rino Levi.

[4] A abolição da rua-corredor, do quarteirão e lote, e mesmo de qualquer alusão a tecido urbano - categorias da cidade tradicional - é ainda mais contundente que no projeto de Lúcio Costa.

[5] A partir das conferências desse congresso, foi publicado o livro The heart of the city, com exposições de J. L. Sert, S. Giedion, Le Corbusier, Walter Gropius, Ernesto. N. Rogers, entre outros, e ao qual se remetem todas as citações sobre esse tema aqui expostas.

[6] ROWE , Rowe – “La crisis del objeto: dificuldades de textura”, in 1981, p. 62.

[7] COLQUHOUN, Alan – “Architecture and engineering: Le Corbusier and the paradox of reason”, in 1989, p. 108.

[8] Como se pode observar, por exemplo, na Maternidade Universitária de São Paulo ou no Conjunto Residencial para Estudantes da USP.

[9] HILBERSEIMER, Ludwig – Grossstadtarchitektur, p. 21, citado em TAFURI, Manfredo – 1972, p. 72.

[10] LE CORBUSIER - Planejamento Urbano, 1971, p 31.


BIBLIOGRAFIA

AAVV - Las formas de la residencia en la ciudad moderna: vivienda y Ciudad en la Europa de entreguerras – Barcelona: ETSAB-UPC, 1991, org. Carlos Marti.

AAVV – The hearth of the city: toward the humanization of urban life. London: Lund Humphries, 1952, ed. J. Tyrwyitt, J. L. Sert, E. N. Rogers.

COLQUHOUN, Alan - Modernity and the classical tradition. Cambridge, Mass.: MIT/Press, 1989.

CHOAY, Françoise. A regra e o modelo. São Paulo: Perspectiva, 1980.

COMAS, Carlos Eduardo - “Protótipo e monumento, um ministério, o ministério”. In: Projeto 102, São Paulo, ago. 1986, pp. 136-149.

HILBERSEIMER, Ludwig – La arquitectura de la gran ciudad. Barcelona: Gustavo Gili, 1999. Col. GG reprints.

LE CORBUSIER - Planejamento Urbano. São Paulo: Perspectiva, 1971.

LE CORBUSIER – Urbanismo. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

LEVI, Rino - “Planejamento urbano e habitação”. Arquivo Escritório Rino Levi, s/d.

LEVI, Rino – “Memorial do Projeto de Brasília”. Arquivo Escritório Rino Levi, 1957.

LEVI, Rino - “Relatório justificativo” da proposta para Brasília. Arquivo Escritório Rino Levi, 1957.

ROWE, Colin e KOETTER, Frederick- Ciudad Collage. Barcelona: Gustavo Gili, 1981.

ROWE, Colin - Manierismo y arquitectura moderna y otros ensayos. Barcelona: Gustavo Gili, 1978.

TAFURI, Manfredo, CACCIARI, Massimo e DAL CO Francesco - De la vanguardia a la metrópoli. Crítica radical a la arquitectura. Barcelona: Gustavo Gili, 1972.

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Sobre este autor
Cita: Célia Castro Gonsales. "Brasília, por Rino Levi / Célia Castro Gonsales" 28 Out 2013. ArchDaily Brasil. Acessado . <https://www.archdaily.com.br/br/01-149102/brasilia-por-rino-levi-slash-celia-castro-gonsales> ISSN 0719-8906

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