1. ArchDaily
  2. Visualizações de dados

Visualizações de dados: O mais recente de arquitetura e notícia

Arquitetura orientada a dados: explorando 4 ferramentas

Arquitetura é uma disciplina multifacetada influenciada por diversas fontes de dados e informações, que desempenham um papel fundamental para moldar a produção arquitetônica. No passado, instrumentos horológicos como o relógio de sol eram usados para obter dados, como o tempo, e obter conhecimento sobre a incidência solar em diferentes épocas do ano e locais geográficos. Isso possibilitou determinar a orientação ideal dos edifícios, resultando em benefícios como melhor aproveitamento da luz solar e maior conforto térmico.

Embora fatores culturais, sociais e até religiosos possam influenciar o projeto arquitetônico, fatores quantitativos são especialmente relevantes ao tomar decisões nas fases iniciais do processo criativo, durante a construção e ao longo do ciclo de vida de um edifício. Portanto, é importante coletar e processar informações relevantes, como localização, incidência solar, capacidade de ocupação, interações dos ocupantes, desempenho energético e emissões de carbono, entre outros aspectos.

Uma breve história dos mapas e seu papel no desenvolvimento urbano

A cartografia teve um papel importante na representação de conceitos espaciais por milhares de anos. Enquanto as primeiras formas de mapas exibiam informações geográficas esculpidas em tabuletas de argila ou gravadas nas paredes das cavernas, os mapas que usamos hoje evoluíram significativamente para mostrar de maneira criativa uma variedade de informações diferentes. Essas peças visuais mostram dados populacionais, eventos históricos, mudanças culturais e padrões climáticos para nos ajudar a entender mais sobre nosso mundo e como o impactamos.

Como a visualização de dados pode moldar a arquitetura e as cidades

Manuel Lima é um designer e pesquisador conhecido por seu trabalho em visualização e mapeamento de redes complexas. Ele é o fundador do VisualComplexity.com, membro da Royal Society of Arts, e foi nomeado uma das "50 mentes mais criativas e influentes" pela revista Creativity. Hoje, ele trabalha como gerente sênior de experiência do usuário na Google.

A entrevista a seguir explora suas inspirações e processos, assim como seus pontos de vista sobre como a visualização dos dados pode ajudar a melhorar a qualidade das nossas cidades. 

Infográfico interativo acompanha o crescimento das megacidades

Com mais de 7 bilhões de pessoas habitando o planeta, o maior crescimento populacional no último século aconteceu nas áreas urbanas. Agora, uma nova série de mapas interativos intitulados "The Age of Megacities" e desenvolvidos pela companhia de software ESRI permite-nos visualizar esses dramáticos efeitos e ver como o crescimento moldou a geografia de 10 das 28 maiores cidades do mundo. Definidas como áreas de desenvolvimento urbano contínuo com mais de 10 milhões de pessoas, o número de megacidades no mundo tende a aumentar; e enquanto Tóquio ainda lidera a lista das maiores megacidades , outras gigantes da Ásia estão se aproximando rapidamente.

Engenheiros mapeiam todos os edifícios dos Países Baixos

A Waag Society, juntamente com o designer e engenheiro Bert Spaan, puseram novamente os Países Baixos no mapa - um mapa de dados. Após meses de programação, a parceria levantou dados de 9.866.539 edifícios no país, visualizados em cores que variam de acordo com a idade do edifício. Ao clicar em uma quadra específica, informações adicionais aparecem, como por exemplo a área, endereço, população e programas, dentre outros dados. Os usuários podem navegar de Amsterdã para Haia experienciando centenas de anos de desenvolvimento urbano ao longo do caminho, edifícios de antes de 1800 até os construídos hoje, indicados pelo gradiente que varia de vermelho a azul.