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Philippe Rahm: O mais recente de arquitetura e notícia

Destaques da semana: o que os olhos não veem

Arquitetura é uma prática profundamente dependente do visual. É concebida, comercializada, criticada e consumida quase que inteiramente através daquilo que é capaz (ou não é capaz) de comunicar visualmente. Selecionamos e produzimos imagens o tempo todo, ângulos impossíveis e perspectivas inexistentes somente para admirar as qualidades arquitetônicas de objetos que nunca verão a luz do dia.

Tocar, sentir, cheirar: desenvolvendo arquitetura para os sentidos

Tocar, sentir, cheirar: desenvolvendo arquitetura para os sentidos - Imagem de Destaque
Arakawa + Gins 'Bioscleave House, em East Hampton, Nova York, usou geometrias não ortogonais, pisos ondulados e até mesmo casulos de isolamento em seus experimentos para criar arquiteturas que "parassem de envelhecer". Imagem via Revista Metropolis. Imagem Cortesia de Dimitris Yeros, © 2008 Propriedade de Madeline Gins, Reproduzido com permissão do espólio de Madeline Gins

Esse artigo foi publicado originalmente na Metropolis Magazine como "Architecture You Can Smell? A Brief History of Multisensory Design."

O que vem à mente quando você se depara com o termo “design sensorial”? As chances são de que seja uma imagem: uma sala onde chove, um utensílio engraçado para comer, uma cadeira visivelmente texturizada. Mas as sensações, cheiros e gostos são coisas muito mais difíceis de capturar. Essa dificuldade aponta para quão profundamente arraigada é a tirania da visão. Os outros sentidos podem ser as chaves para desvendar verdades empíricas mais amplas? O viés da arte, da arquitetura e do design centrado no ocular realmente impede uma experiência coletiva mais profunda?

Álvaro Siza e outros arquitetos imaginam possíveis cenários para a reconstrução da Síria

Sketch for Syria, um projeto iniciado por Marco Ballarin e Jacopo Galli no IUAV, em Veneza, reuniu 150 arquitetos de 26 países em um grande esforço para "imaginar, rastrear e compartilhar possíveis cenários" para a Síria, após a recente devastação na vida de seus cidadãos e de uma significante quantidade de seu patrimônio arquitetônico.

Em resposta à agenda das Nações Unidas (UN-ESCWA), elaborada em 14 de julho de 2016, para conceituar maneiras de reconstruir o país, este projeto atraiu contribuições de arquitetos como Álvaro Siza, Philippe Rahm, Peter Wilson e Francisco Aires Mateus.

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