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Espaço público: O mais recente de arquitetura e notícia

Três formas de ativar o espaço urbano: Jornada de Articulação COURB

Como resultado dos três meses de formação em articulação local no pioneiro Programa de Embaixadores COURB, mobilizadores de diferentes cidades brasileiras promoveram ações nos seus territórios. Almejando a construção colaborativa de cidades inclusivas, a Jornada de Articulação, realizada a muitas mãos, aconteceu entre os meses de agosto e setembro e contou com três tipos de ações: rodas de conversa, intervenções no território e proposições coletivas. Os embaixadores mapearam e engajaram no programa mais de 150 instituições - entre prefeituras, universidades, coletivos, empresas e organizações.

4 Dicas importantes para projetar ruas para as pessoas (e não apenas para os carros)

Vá a qualquer cidade medieval européia e veja como as ruas eram antes do advento do carro: lindas, pequenas, estreitas, íntimas, em escala indiscutivelmente humana. Temos poucas cidades nos Estados Unidos onde é possível encontrar ruas como estas. Em sua grande maioria, o que se vê nas ruas são aquelas projetadas para os carros - de grande escala para alta velocidade. Em minha São Francisco natal, estamos tornando as ruas mais seguras para caminhar e pedalar aumentando as larguras das calçadas, transformando faixas de carros em ciclovias, diminuindo a velocidade dos carros. Estamos trabalhando com as ruas que temos; uma rua típica em São Francisco possui entre 18 a 24 m de largura, comparada a uma rua medieval de antes do carro que possui entre 3 e 6 metros de largura.

Por uma nova ordem do espaço público: o direito à cidade para todos

Uma criança desesperada grita, em plena Praça Dom José Gaspar no Centro de São Paulo, para que não machuquem sua mãe. Chora ao vê-la ser retirada à força por agentes da Prefeitura de cima do carrinho em que vendia frutas todos os dias aos frequentadores da praça. Sua mãe também chora e tenta explicar aos agentes que aquelas frutas e aquele carrinho eram tudo que ela possui para tentar sustentar a filha. Todos assistem à cena comovidos e tentam argumentar com os funcionários da Subprefeitura, mas continuam recolhendo os produtos, afinal “ordens são ordens”. 

Mas qual a “ordem” que regula os espaços públicos? 

ONU Habitat lança chamada para projetos de espaços públicos de até US$ 100 mil

O Programa de Espaços Públicos do ONU-Habitat abriu uma chamada para financiar propostas de projetos de espaços públicos com até US$ 100.000,00 no Brasil. Segundo a Nova Agenda Urbana, o planejamento e gestão de espaços públicos de qualidade são entendidos como pré-condições fundamentais para a redução da pobreza e o cumprimento dos direitos humanos nas áreas urbanas.

Boxing Boxes: Arquitetura e esporte como processo civilizador

Boxing Boxes [Caixas de Boxe, em português] é um projeto realizado após dois anos de pesquisa arquitetônica feita por Carlos Ortega Arámburo e Daniel de León Languré que agrega o boxe, como uma ferramenta de autodisciplina e controle de violência, a uma estrutura que ativa o espaço cívico em áreas marginalizadas. Na edição deste ano da Trienal de Arquitectura de Lisboa, o arquiteto mexicano junto de uma equipe interdisciplinar local instalou o equipamento no bairro Portugal Novo, em Olaias, Lisboa.

Do parque ao edifício: 16 projetos de uso público no Brasil

Do parque ao edifício: 16 projetos de uso público no Brasil - Imagem de Destaque
Parque Urbano da Orla do Guaíba / Jaime Lerner Arquitetos Associados. Imagem: © Arthur Cordeiro

Dentre os diversos programas nos quais a prática de arquitetura e urbanismo atua, talvez os projetos para espaços públicos sejam aqueles que mais estimulam os profissionais a concentrarem uma carga discursiva que convoca a toda a multidisciplinaridade característica do ofício. Propor o desenho de espaços que serão utilizados e apropriados pela vida cotidiana pública reflete os ideais e reflexões sobre como os arquitetos imaginam que deve ser a vida nas cidades, e abre espaço para a discussão coletiva a respeito desse tema.

Placemaking vs gentrificação: a diferença entre requalificar e elitizar um espaço público

A ideia de qualificar um espaço público ao melhorar ambientes que unam pessoas não deveria gerar desconfianças ou temores. Porém, experiências específicas de locais que viram o custo de vida aumentar muito após a sua requalificação vêm gerando contradições. Afinal, a nova vilã chamada gentrificação tem alguma relação com placemaking?

Antes e Depois: 30 fotos que mostram que é possível projetar para os pedestres

Proporcionar mais espaço aos pedestres é uma das principais metas dos projetos de renovação urbana em muitas cidades do mundo.

Recorrendo à distribuição do espaço público, que implica, muitas vezes, em restringir o espaços dos automóveis - seja nas ruas ou estacionamentos -, plantar mais árvores, construir mais calçadas e ciclovias e estabelecer novas zonas de lazer, é possível projetar lugares mais acolhedores, com menos congestionamento viário e que fomentam o uso de meios de transporte sustentáveis, como as caminhadas e o ciclismo.

A comida e o espaço público

Quem já frequentou a praia do Rio se Janeiro certamente viu vendedores oferecendo queijo coalho ou camarão grelhados, chá mate e biscoito Globo, lanches clássicos da orla carioca. Em São Paulo, feiras servem caldo de cana e pastel frito, adaptação local de um prato trazido originalmente pelos chineses e popularizado pelos japoneses. Em Minas, o pão de queijo e o pastel, também de queijo. Em Salvador, impossível não mencionar o acarajé (com ou sem pimenta), inclusive declarado como bem cultural imaterial pelo IPHAN. A capital baiana também já conta com um Guia de Comida de Rua próprio, tamanha a diversidade encontrada na cidade.

Arquiteturas temporárias: 13 espaços públicos que ativam a cidade

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De modo geral, os esforços na indústria da construção se voltam a projetos de espaços permanentes e duráveis. No entanto, em algumas ocasiões, a criação de espaços temporários pode ser de grande ajuda não apenas ao oferece uma opção de infraestrutura rápida em casos emergenciais, mas também ao ativar espaços residuais ou abandonados de nossas cidades. Para exemplificar o potencial dessas intervenções, apresentamos 13 espaços públicos temporários bem sucedios. 

Paisagens Privadas

A constituição formal dos sistemas de espaços livres das cidades brasileiras, qualificados ou não, tem contribuição significativa dos empreendimentos privados, uma vez que o planejamento e desenho urbano por parte do poder público têm sido exceções.

Espaçopubli.co: plataforma online mapeia os espaços públicos de Brasília e seus usos

A recente crise política e social do Brasil - exemplificada nos resultados da última eleição - é preocupante e vem minando a confiança dos cidadãos nos processos de tomada de decisão que afetam nossas vidas e cidades. Um de seus motivos é a ausência de espaços públicos onde pessoas de diferentes camadas sociais, raças, etnias, perspectivas e visões de mundo possam se encontrar, trocar, representar quem são.

Espaços públicos são fundamentais para a democracia e a cidadania. O planejamento moderno e o desenvolvimento urbano desigual levaram Brasília a ser uma cidade segregada, fragmentada e profundamente desigual. A esfera pública deteriorada e a individualização dos estilos de vida provenientes agravam a situação, e estamos cada vez mais desconectados, intolerantes e civicamente desengajados.

Coletivo de Arquitetos projeta praça de lazer e cultura no litoral de Sergipe

O projeto para uma praça no povoado do Crasto propõe a criação de um espaço de lazer cultural e esportivo inédito nesse vilarejo pesqueiro localizado no litoral sul de Sergipe. O projeto cuida ainda da resolução de questões referentes à acessibilidade, interconectando o empraçamento desenhado ao entorno construído pré-existente.

Segunda edição do Lab na Rua ocorrerá no próximo dia 04/05, em Campina Grande

“Com amor no coração preparamos a invasão, cheios de felicidade entramos na cidade amada!”

No próximo dia 04 de maio, das 14:00 às 20:00 horas, acontecerá na Praça do Trabalho, em Campina Grande, a segunda edição do Lab na Rua.

O evento é realizado pelo LabRua, e tem como objetivo ocupar espaços públicos da cidade. A proposta é celebrar a existência de parques e praças de Campina Grande, questionando o (não)uso que os damos diariamente. A ideia é que cada edição do Lab na Rua aconteça em um espaço diferente, levando as pessoas a ocupar e vivenciar a cidade, além de

Por um meio ambiente mais arRUAdor

Porventura não haverá conceito tão mais genérico e abrangente quanto impessoal e difícil de consensualizar como o meio ambiente (fixando a atenção na própria definição de meio ambiente da Conferência das Nações Unidas – o meio ambiente é o conjunto de componentes físicas, químicas, biológicas e sociais capazes de causar efeitos diretos e indiretos, em prazo curto ou longo, sobre os seres vivos e as atividades humanas – e descobrimos, de imediato, que a pacificação de um suporte conceitual comum e assertivo é difícil de atingir e de generalizar o seu reconhecimento…)

O direito à cidade psíquica: como o espaço público se conecta à saúde mental?

A rotina da psicóloga e coordenadora do CAPS* (Centro de Atenção Psicossocial) Antoniella Santos Vieira é de escuta e caminhada: durante o dia, ela ouve histórias de moradores de rua, pessoas com problemas com álcool e drogas, entre outras questões. É esse território desafiador – metade urbano, metade rural – que ela percorre, mostrando que o centro oferece diversos serviços – como ioga e pilates – além de acompanhamento psicológico.