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Cavaletes de vidro: O mais recente de arquitetura e notícia

Concreto e vidro: Os cavaletes de Lina e um novo jeito antigo de exibir arte

Quarenta e sete anos após aparecerem pela primeira vez na pinacoteca do Museu de Arte de São Paulo (MASP), os emblemáticos cavaletes de vidro projetados por Lina Bo Bardi como expositores para algumas das pinturas mais valiosas produzidas do medievo ao moderno retornam em uma exposição no segundo pavimento do museu que abre suas portas na próxima quinta-feira, 11 de dezembro.

Tirados de cena em 1996, os suportes de concreto, madeira e vidro tiveram seu projeto revisado pelo escritório METRO Arquitetos, que assumiu em dezembro passado a área de expografia do MASP. Tendo realizado este ano algumas exibições no museu - como a Arte do Brasil até 1900 - o escritório conclui o ano de 2015 trazendo de volta os cavaletes e uma expografia bastante semelhante à original concebida por Lina, que, quase cinco décadas depois, continua a impressionar por seu modo inovador de exibir obras de arte em um espaço museológico.

Tivemos a oportunidade de visitar a montagem da exposição e conversar com o arquiteto Martin Corullon sobre a volta dos cavaletes e o processo de recuperação do espaço pensado por Lina para o museu. Leia, a seguir, a entrevista completa:

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MASP traz de volta os cavaletes de vidro de Lina Bo Bardi

Um ícone do design moderno brasileiro, o cavalete de vidro desenhado por Lina Bo Bardi, será trazido de volta às atividades no MASP. Agora em concreto, madeira e cristal, a nova versão dos cavaletes, que sofreu ligeiras mudanças em seu sistema de fixação das obras de arte, foi desenvolvida pelo escritório Metro Arquitetos, responsável também pela recuperação de alguns espaços do Museu segundo o projeto original de Lina.