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Arquitetos: OFFICEU architects
- Área: 1659 m²
- Ano: 2021





Alguns dos projetos mais pitorescos são aqueles construídos nas montanhas; a cabine rústica envolvida por um painel de vidro do piso ao teto com vista para as árvores cobertas de neve. Visualmente, a arquitetura transpira uma sensação encantadora, mas será que estes espaços são realmente habitáveis? Quando as casas são construídas em uma elevação de 3.000 metros, instalar uma lareira isolada não é eficiente ou sustentável. Ambientes em tais altitudes, ou locais geográficos particulares exigem um tratamento minucioso, a começar pela própria arquitetura. Seja por sistemas de aquecimento hidrônicos no piso ou chaminés inseridas em paredes, este artigo explora como mesmo as condições mais extremas de frio não impediram a garantia de um conforto térmico ideal.

A Comissão Europeia e a Fundação Mies van der Rohe anunciaram as 40 obras pré-selecionadas que concorrerão ao Prêmio da União Europeia de Arquitetura Contemporânea 2022 – Prêmio Mies van der Rohe. A lista conta com projetos construídos em 18 países europeus, com Espanha, Áustria e França liderando com cinco obras cada. Os vencedores serão anunciados em abril deste e a cerimônia de premiação ocorrerá em maio.

A ética abrange todas as práticas da arquitetura. Da interseccionalidade e projetos à crise climática, um arquiteto deve trabalhar com uma gama de condições e contextos que informam o ambiente construído e o processo de sua criação. Em todas as culturas, políticas e climas, a arquitetura é tão funcional e estética quanto política, social, econômica e ecológica. Ao abordar a ética da prática, os arquitetos e urbanistas podem reimaginar o impacto da disciplina e a quem ela serve.

Um projeto de arquitetura nasce de nuances, da empatia para com os usuários e de uma compreensão profunda de seu contexto específico. Melhores soluções são aquelas que atendem tanto às necessidades e os anseios dos clientes quanto questões de contexto e identidade. Neste sentido, o projeto interseccional pode ser entendido como uma abordagem que leva em conta diversos fatores —de identidade, gênero, raça, sexualidade, classe e muitos mais — e como estes interagem entre si. Considerando isso, quanto melhor compreendermos as questões de relativas ao contexto específico e ao usuários para os quais projetamos nossos espaços, melhor serão nossos edifícios e, consequentemente, as cidades que estaremos construído para o futuro.

