Quando fomos modernos: Arquitetura e design no Brasil

O legado do moderno brasileiro é hoje matéria de um intenso revisionismo e constitui uma referência central para muitas produções contemporâneas, incluindo aquelas que negam seus preceitos. O curso procura definir historicamente a categoria do moderno no campo da arquitetura e do design no Brasil, entendendo sua emergência no contexto da formação de uma identidade nacional.

O modernismo brasileiro deriva do Movimento Moderno europeu, que estabelece-se como conceito nos anos 1930. O curso revisita os principais fatos e obras do período entre os anos 1930 e 1970, tendo como marco inicial o projeto do Ministério da Educação e Saúde Pública no Rio de Janeiro (1936). O objetivo é oferecer uma visão histórica e crítica dos projetos, atores, textos, contextos e instâncias legitimadoras do movimento no país, bem como sua relação de paridade com escolas e organizações estrangeiras. A visão inicial que guia o percurso sugerido é de que o modernismo brasileiro resulta da ação direta de um número reduzido de indivíduos, e que seus esforços encontram um limite em meados dos anos 1970, no momento que o Movimento Moderno passa a ser objeto de estudo e crítica no plano internacional.

Aulas expositivas, intercaladas possivelmente por aulas reservadas para a discussão de textos e filmes indicados. O curso procura estabelecer dentro de sala de aula um espaço de reflexão, tendo em vista a variedade de percepções, trajetórias e formações profissionais.

Sobre os ministrantes:
Priscyla Gomes é curadora e pesquisadora em arte e arquitetura formada pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, onde concluiu seu Mestrado em Teoria e História das Artes. Atualmente, é curadora associada do Instituto Tomie Ohtake e integra seu Núcleo de Pesquisa e Curadoria. É responsável pelas pesquisas e atividades relacionadas aos campos de Arquitetura, Design e sua relação com as Artes Visuais. Participa da concepção dos Prêmios de Arquitetura e Design da instituição. Além disso, seu escopo de atuação compreende curadorias de exposições, acompanhamento de montagens, elaboração de seminários e mesas-redondas, bem como assistência à pesquisas e curadorias internacionais.

Felipe Kaizer é designer gráfico graduado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2002-2006) e pós-graduado pelo Centro Universitário Maria Antônia (2011-2013). Desde 2016 é doutorando em História e Teoria do Design na Escola Superior de Desenho Industrial (ESDI/UERJ). Entre 2005 e 2009 trabalhou em escritórios de design do Rio de Janeiro, entre eles Tecnopop, Tabaruba e Jair de Souza. Entre 2009 e 2017 participou da criação do departamento de design e comunicação da Fundação Bienal de São Paulo sob a direção de André Stolarski e integrou a equipe de comunicação do Instituto Moreira Salles em São Paulo. Tem trabalhos premiados e expostos pela ADG Brasil e pela IDSA/IDEA.

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Cita: "Quando fomos modernos: Arquitetura e design no Brasil" 26 Ago 2019. ArchDaily Brasil. Acessado . <https://www.archdaily.com.br/br/923681/quando-fomos-modernos-arquitetura-e-design-no-brasil> ISSN 0719-8906

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