Conheça a artista por trás desses surpreendentes playgrounds

Wonder Space II, by Toshiko Horiuchi MacAdam and Interplay, at Hakone Open Air Museum. Photo © Masaki Koizum.

Toshiko Horiuchi MacAdam é conhecida por seus enormes e coloridos esculturas/playgrounds. O exemplo mais famoso de seu trabalho é a extensa estrutura-rede dentro do Pavilhão "Woods of Net" Pavilion no Hakone Open Air Museum no Japão - na qual Horiuchi MacAdam tricota, inteiramente a mão, no período de um ano.

Nós reservamos um momento para conversar com a Sra. Horiuchi MacAdam sobre o Pavilhão e seus outros trabalhos, como eles ligam o mundo da arte e da arquitetura, e como eles convidam o mundo para brincar. Você pode ler a entrevista, e ver mais imagens dessas estruturas fantásticas, abaixo...

Conheça a artista por trás desses surpreendentes playgrounds - Mais Imagens+ 14

“Fibre Columns / Romanesque Church," by Toshiko Horiuchi MacAdam. Photo © Masaki Koizum.

AD: Alguns de seus primeiros trabalhos, como o “Fibre Columns / Romanesque Church”, são de uma natureza bastante arquitetônica - no início então você se inspirava na arquitetura? Como?

Quando eu era estudante na Tama Fine Art University em Tóqui, nós fomos apresentados ao trabalho de Antoni Gaudí por um professor de arquitetura. Eventualmente, no final dos meus 20 anos, eu viajei para a Europa e o Oriente Médio. Claro que fui à Espanha para ver o trabalho de Gaudí. Eu também fui para o Irã, em particular, para conhecer as mesquitas. Ambos me impressionaram bastante. O trabalho de Gaudí, como vocês sabem, é baseado no estudo da 'naturalidade' das formas curvas (catenárias) conforme estas são determinadas pela gravidade, virou de cabeça para baixo.

Quando eu estava trabalhando como uma designer têxtil em Nova York, Eu comecei a me questionar:

  1. O que significa aplicar 'superfície' no design de tecidos?
  2. No seu mais básico, o que é um 'tecido'?

Estas duas questões ganharam grande importância para mim, e dois anos depois eu decidi deixar a empresa que eu estava trabalhando (onde me tratavam muito bem), e comecei a procurar por respostas.

Quando vi o trabalho de Antoni Guadí, percebi que suas formas eram naturalmente conectadas aos tecidos. E então, quando eu conheci a mesquita em Isfahan, eu entendi que a forma da mesquita, seus revestimentos interiores e as superfícies exteriores não estavam separados - um aplicado sobre o outro -, mas, sim, que tudo fazia parte do tecido e geometria do edifício. A forma da construção e design dos azulejos trabalhavam juntos para criam um espaço de fantástica beleza e espiritualidade. Eu senti que tinha achado uma das respostas que eu estava procurando.

© Masaki Koizum

Eu precisei de quinze anos para encontrar a resposta da outra questão; meus pensamentos a cerca das estruturas dos tecidos ganharam forma como um livro, From a Line. Nele, explora-se a transformação de um elemento linear, fio, em uma forma 3D.

O “Fiber Columns/Romanesque Church” foi criado durante esse período da minha vida que eu estava profundamente envolvida com a pesquisa das estruturas têxteis.Criei essa peça enquanto participava de um simpósio de tapeçaria em Angers, França, que aconteceu numa igreja Românica. A primeira semana foi dedicada a discussões entre os participantes internacionais. A segunda, me acomodei nesse espaço - uma arcada abobada com arcos semi-circulares.  Eu gastei um dia ali sentada e absorvendo o espaço, a luz tanto quanto as sombras criadas pelas colunas, o som dos sinos. Um imagem veio à minha cabeça. Depois, eu fiquei dois dias e meio fazendo cálculos: a área, a quantidade de material disponível, o custo no qual eu poderia trabalhar, a técnica. Defini um plano e me prendi a ele com diligência. Trabalhei por duas semanas e meia, e no último dia eu pude instalar a peça (com alguma ajuda). Eu fiquei bem satisfeita com o que eu tinha alcançado em três semanas.  

AD: Até que ponto você se considera uma arquiteta?

THM: Grande parte do meu trabalho envolve ideias ou referências arquitetônicas. Eu estou interessada em como uma forma é criada através da tensão e a força da gravidade, incluindo o peso do material e da estrutura têxtil. É essa intersecção entre arte e ciência -como geometria- que nós observamos na natureza. Mas, eu não vejo como uma arquiteta.

Toshiko Horiuchi MacAdam, knitting one of her sculptures. Photo © Masaki Koizum.

AD: Todo o seu trabalho é feito à mão: como esse fato muda a sua relação com as estruturas criadas?

THM: Meus trabalhos são feitos principalmente à mão, mas em certas peças (no ambientes de jogo "Spacenet , por exemplo, assim como no 'Luminous', uma cortina de teatro - eu incorporei uma rede costurada mecanicamente). No entanto, tudo começa nas minhas mãos.

Cada trabalho é de um tipo. Conforme eu trabalho a imagem toma forma dentro de minha mente. É como se a imagem estivesse dizendo às minhas mãos o que fazer - e é por isso que é difícil de usar as mãos de outras pessoas. Quando eu estou usando minhas mãos, meu cérebro se concentra, a imagem se torna mais clara, as soluções técnicas vêm à mente.

Eu crio um espaço usando fibra e estrutura têxtil. É fascinante como essas estruturas produzem formas tão diferentes em diferentes tipos de material. A técnica de construção, o peso do fio e da gravidade funcionam em conjunto para criar formas naturais.

© Masaki Koizum

AD: Suas estruturas são intrigantes para adultos e crianças, porque elas são tão interativas. O que motivou a decisão de levar suas estruturas para fora da galeria e para o mundo real?

Como artista, eu tinha exibido meu trabalho em museus e galerias. Ao mesmo tempo, eu estava procurando: o que eu valorizo ​​na vida? Quem sou eu? Por que eu crio essas obras? Por que eu ponho tanta energia no meu trabalho? Durante todo esse tempo eu criei algumas obras de importância, mas no fundo eu não estava totalmente satisfeita.

Um dia, eu estava exibindo uma escultura têxtil 3D que eu tinha criado em colaboração com um amigo. Algumas crianças vieram para a galeria e começaram a subir nela. De repente, a peça ganhou vida. Meus olhos foram abertos. Eu percebi que queria apenas uma conexão entre o meu trabalho e as pessoas vivas neste momento no tempo (não em cem anos a partir de agora). Eu percebi que estava de fato fazendo obras para crianças. Foi um momento emocionante para mim.

Eu estava lecionando no Instituto Bunka, em Tóquio, no momento, e com dois dos meus alunos eu comecei a olhar atentamente para a situação das crianças, em particular no que diz respeito à brincar. Passamos os próximos três anos, principalmente nos fins de semana, visitando todos os parques e playgrounds no centro de Tóquio.

O resultado da nossa pesquisa foi deprimente. Na época, o país estava estreitamente focado para o desenvolvimento econômico; foram poucos os efeitos sobre as crianças que crescem em locais apertados, apartamentos, assistindo televisão, muitas vezes filhos únicos  sem irmãos ou irmãs para interagir. Eu estava muito preocupada com isso. Afinal de contas, as crianças não têm escolha no assunto. Escrevemos um artigo para um jornal nacional expressando nossas preocupações.

Precisamos criar espaços para as crianças brincarem umas com as outras. As crianças aprendem através da brincadeira, crescem emocionalmente e imaginativamente, desenvolvem habilidades sociais, aprendem a cooperar, e ganham sabedoria sobre a vida. É essencial que elas usem seus corpos, desafiem-se, suem e divirtam-se com os outros. Esportes organizados e competitivos por si só não irão preenchem essa necessidade.

Como mulher, eu esperava ter filhos um dia. Eu senti que precisava fazer alguma coisa para conseguir mesmo que fosse uma pequena mudança . Economizei alguns trocados do meu trabalho de design free-lance, com o qual inclusive eu me sustentava, e comprei o material. Eu fiz a primeira peça especificamente para crianças em 1971. A dooei a um jardim de infância projetado por Hatsue Yamada, uma conhecida arquitecta japonesa. O resultado foi promissor. Eu fiz uma segunda peça para uma exposição no Museu Nacional de Arte Moderna de Kyoto. Ambas as peças foram feitas com uma corda trançada feita vinylon (PVA fibra), desenvolvido no Japão. É mais durável do que as fibras naturais e não apodrece, mas a sua utilidade era limitada. Eu sabia que o nylon era superior, mas não podia me dar ao luxo de trabalhar com ele na época.

Wonder Space II, by Toshiko Horiuchi MacAdam and Interplay, at Hakone Open Air Museum. Photo © Masaki Koizum.

Finalmente, em 1979 surgiu a oportunidade de trabalhar com a paisagista Fumiaki Takano num novo parque nacional em construção em Okinawa. Criei duas redes de crochê, e um grande playspace trançado usando nylon 6. Eles foram um grande sucesso. Não muito tempo depois, visitei o Hakone Open Air Museum, onde eu tinha exibido "Atmosphere of the Forest". Depois de explicar o projeto que eu tinha feito em Okinawa, a curadora explicou que o fundador do Museu estava ansioso para ter um trabalho escultural para crianças - mas um que elas poderiam tocar e experimentar com todos os seus sentidos.

Foi uma idéia interessante e eu fiz uma proposta, que foi aceita. Eu pedi 650kg de nylon trançado que eu tingi em lotes de 1 kg. Demorou 3 meses apenas para tingir o material. Depois, passei um ano fazendo o crochê e a montagem da peça, "Unknown Pockets: A Gift". Seu título inglês é "Knitted Wonder Space". A peça atraiu muitos visitantes, incluindo famílias e crianças em idade escolar, como 6000 em um único dia. Foi profundamente satisfatório ter feito uma conexão com as pessoas que estão neste momento no tempo.

A maioria das crianças são embaladas no ventre por 9 meses. Após o nascimento, muitas culturas colocam o recém-nascido em uma espécie de berço quando ele não está nos braços de sua mãe. O berço imita o movimento do balanço, flutuando dentro do útero. Os bebês são acalmadas e dormem em paz. As formas de crochê que eu faço se assemelham ao útero da mãe. A superfície macia e elástica é familiar para a criança. A membrana é sensível ao menor movimento da criança, capturando sua energia e transmitindo-a de volta para ele. O movimento ondulatório da rede conectá-a com outras crianças e eles começam a brincar juntos. Suas mentes criativas começam a se mover e encontrar novas maneiras de brincar. Elas respondem uma à outra. Às vezes, é difícil atrair as crianças para fora da rede; eles podem, às vezes, ficarem perdidas nele por 3-4 horas.

Todas as crianças podem jogar juntas. Elas não têm que ser atléticas, mas ainda podem usar seus corpos para se divertir - rindo, gargalhando e gritando. Elas têm um ótimo tempo juntas. Muitas vezes as crianças mais velhas ajudam as crianças menores. Elas tentam impressionar umas às outras com seus feitos engenhosos e acrobáticos.

Wonder Space II, by Toshiko Horiuchi MacAdam and Interplay, at Hakone Open Air Museum. Photo © Masaki Koizum.

AD: Você concorda que um grande playscape é aquele que permite que as crianças corram riscos? Você consideraria as suas estruturas como ambientes encorajadores?

Eu concordo. As crianças precisam lidar com o risco. Elas gostam de um desafio, mas, por natureza, são muito cuidadosas. Apresentadas a uma estrutura de jogo que não desafiá-las, elas rapidamente crescem entediadas....e então, as quebram.

Se você lhes der um ambiente de jogo desafiador, bem projetado para que as crianças possam avaliar o risco, elas não vão se machucar. As nossas estruturas incentiva a crianças a se desafiar, mas com muitas rotas e opções. Não há nenhum programa de jogo. Há sempre alternativas. Cada criança brinca no nível que lhe é confortável. Com a experiência de quarenta anos, aprendi um pouco sobre a psicologia das crianças.

Alguns grupos de crianças vêm regularmente para brincar sozinhos; sua brincadeira é fantástica. Eles sabem do que são capazes e, em seguida, esticam um pouco mais, tornando-se mais e mais adeptos. Algumas de suas manobras são de parar o coração de um espectador - mas eles sabem o que estão fazendo.

Muitas vezes, os pais que são o problema. Eles parecem ter esquecido o que era ser uma criança.

Wonder Space II, by Toshiko Horiuchi MacAdam and Interplay, at Hakone Open Air Museum. Photo © Masaki Koizum.

AD: Em relação ao "Woods of Net pavilion" em Hakone, sem dúvida o seu trabalho mais famoso ... Você estava em contato com os arquitetos que construíram o pavilhão que abrigava as redes? O que você queria que o relacionamento fosse entre o interior e o exterior?

Para este projeto, os arquitetos Yuhi e Takaharu Tezuka se ofereceram para fazer um 'frame' para o meu trabalho. Eles conheciam o anterior 'Knitted Wonder Space' que eu tinha criado em 1981. Peça que durou 28 anos sob os cuidados de uma ótima equipe do Museu. No entanto, já havia sido instalada em um prédio moderno convencional. Em 2009 foi o 40 º aniversário do Museu, e eles me pediram para criar uma nova peça para a ocasião.

Os Tezukas estavam trabalhando em um novo plano diretor para a futura direção do Museu. Eles sentiram que o antigo  local não fazia justiça ao meu trabalho e propôs a ideia de colaborar comigo para a criação de um novo espaço. Eu li sobre seu trabalho, os conheci, e imediatamente gostei de seu modo de pensar e a criatividade que eles mostraram nas imagens que apresentaram. Minha única preocupação era que seria capaz de projetar este edifício louco fantástico. Eu só conseguia pensar em uma pessoa, o Sr. Norihide Imagawa, que é um dos designers mais inovadores estruturais no Japão. Sr. Tezuka foi pego de surpresa quando eu mencionei o nome dele e disse que não seria possível trazer alguém de sua estatura no projeto. No entanto, eu encontrei com o Sr. Imagawa e sua equipe naquela noite e ele concordou em fazê-lo.

Para o brainstorm, muitas questões apareceram, e então, Mr.Imagawa propôs que nós tirássemos um intervalo de 24 horas de nossas rotinas diárias (e telefones) e fossemos para uma casa de chá em Kyoto. Passamos o tempo  discutindo todos os aspectos do projeto, sem distrações. As linhas gerais do projeto foram solidificadas durante esta reunião. Depois que eu voltei para o Canadá, nós nos comunicamos por e-mail. Eu acho que essa foi uma experiência reveladora: três pessoas de temperamento forte trabalhando juntas, trabalhando em todos os aspectos do projeto para encontrar soluções.

© Masaki Koizum

AD: Você também estavam em contato com os engenheiros ao longo da construção da instalação - isso mudou a forma final da estrutura?

Esta foi a maior estrutura de madeira construída no Japão nos últimos cem anos. Havia muitas questões para serem abordadas e a estrutura evoluiu conforme a obra prosseguiu. É notável no tipo de marcenaria usada - apenas cunhas de madeira e estacas - sem fixadores mecânicos de qualquer espécie. Sr. Imagawa é fascinado pela arquitetura do templo tradicional, mas esta estrutura não teria sido possível sem o software de CAD moderno e equipamentos  de moagem controlados numericamente. É uma solução brilhante na forma como se transfere a carga da rede.

AD: Por que é importante para você que suas estruturas sejam habitadas pela vida humana?

Eu vivo neste mundo neste momento no tempo. Somos todos parte da sociedade. Isso me dá alegria contribuir com meu talento, a minha experiência como artista aos que me cercam. Meus trabalhos são muito amado por crianças. Depois de muitos anos, porém, eles vão se tornar desgastados e desaparecerão. Mas, essas crianças terão tido um grande momento e irão se lembrar destes momentos. A partir desta experiência (e eu já vi isso) alguns vão crescer e tornar-se alguém novo.

Eu gosto dos tecidos como material - fino, flexível e forte. Após tantos anos de uso, desgasta-se e desaparece, assim como cada vida humana faz ...

AD: Até que ponto você acha que a arquitetura tem a responsabilidade de inspirar a interação humana? 

Acredito em trabalhos arquitetônicos para as pessoas vivas hoje e para o futuro. Onde vivemos, trabalhamos e encontramos a alegria tem uma grande influência na vida das pessoas. Eu acho que os arquitetos têm uma grande responsabilidade. Minha sugestão é tentar trabalhar com pessoas de outras disciplinas e com isso tentar transcender o seus próprios egos.

Wonder Space II, by Toshiko Horiuchi MacAdam and Interplay, at Hakone Open Air Museum. Photo © Masaki Koizum.

Mais sobre Toshiko Horiuchi MacAdam

Toshiko Horiuchi MacAdam cooperou com Cranbrook Academy of Art depois de completar sua graduação em artes em seu país nativo, Japão. Seu primeiro trabalho após a graduação foi como house designer na Boris Kroll Fabrics, umas das mais prestigiadas empresas de revestimentos interiores em Nova York.

Ela lecionou na Columbia University Teachers College, na escola Haystack Mountain, na Universidade de Georgia, no Instituto Bunka (Tóquio) e no Colégio Kyoto Junior of Art. Ela foi convidade para dar um tour de palestras na Austrália pela embaixada australiana em Tóquio,  e, também, convidada ao 25 Aniversário do  Hawaiian Craftsman como artista convidada e  workshop leader. Ela também presidiu o jurí de diferentes concursos têxteis internacionais. 

Em 1985, ela publicou um trabalho de referência de dois volumes sobre estruturas têxteis, intitulado "From a line". Ela também escreveu um manual sobre técnicas de bordado, bem como uma série de 16 longos artigos que documentam artesãos têxteis tradicionais de Senshoku, uma empresa têxtil. Atualmente, é docente regular em tempo parcial na Universidade NSCAD, no Canadá.

Durante os últimos 40 anos, ela já expôs trabalhos em museus e galerias nos EUA, Europa, Japão e no Sudeste Asiático. Ela tem executado projetos para palcos, e trabalhou como consultora para parques públicos de Okinawa, no Japão, e na Malásia. Sua peça "Atmosphere of the Floating Clube", um trabalho escultural de malha, faz arte da coleção do Kyoto National Museum of Modern Art. Ele foi recentemente exibido no Fukuoka Prefectural Museum or Art em uma coletânea de grandes artistas têxteis japoneses do século 20. Uma grande cortina de palco intitulada "Luminous" foi encomendada para o salão principal do Centro Cultural de Nonoichi.

Seu primeiro grande playspace para crianças foi no Okinawa Memorial National Park, seguido por uma comissão para o Hakone Open Air Museum.

Em 1990, ela e seu marido, Charles MacAdam, estabeleceram o Interplay Design & Manufacturing, Inc, para desenvolver e promover esses ambientes  têxteis em escala comercial. Eles criaram "arte pública para crianças" a nível nacional, para parques municipais no Japão, bem como para o  Singapure Zoological Gardens , Moon River Art Park (Xangai) e Gana Art Gallery’s JangHeung Art Park próxima a Seoul, Coreia.

In 2009 eles instalaram o Knitted Wonder Space II no Hakone Open Air Museum. A peça foi tema de um artigo na Public Art Review, no U.S. journal. Seus trabalhos também apareceram no New York Times, como também na Design for Fun: Playgrounds e  Great Kids Spaces, ambos livros sobre inventivos playgrounds publicado na Europa, assim como em vários outros livros e periódicos no EUA, Japão, Canadá.  

Eles recentemente completaram uma peça ao ar livre para uma escola modelo no centro de Tóquio e um projeto para uma parque municipal em Zaragoza, Espanha. Essa peça, a primeira deles na Europa, foi certificada pelo padrão de segurança europeu para estruturas para crianças por uma agência reconhecida internacionalmente. Eles estão agora desenvolvendo projetos no Canadá e nos EUA.

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Sobre este autor
Cita: Quirk, Vanessa. "Conheça a artista por trás desses surpreendentes playgrounds" [Meet the Artist Behind Those Amazing, Hand-Knitted Playgrounds ] 10 Dez 2012. ArchDaily Brasil. (Trad. Britto, Fernanda) Acessado . <https://www.archdaily.com.br/br/01-85729/conheca-a-artista-por-tras-desses-surpreendentes-playgrounds> ISSN 0719-8906

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