Durante os meses de maio e junho, cerca de 800 mil pessoas participaram dos mais de 200 eventos de arte, inovação e música organizados pela Prefeitura de Sydney como parte de um dos festivais mais importantes do país: “Vivid Sydney”.
Durante 18 dias as pessoas prestigiaram diversos ícones da cidade – como a Ópera, o Museu de Arte Contemporânea, a ponte e os barcos da baía - sendo transformados através de projeções de luzes que contavam a história e o presente de Sydney.
Mais detalhes e imagens a seguir.
Este foi o sexto ano consecutivo de festival e as intervenções “Light Vivid” deste ano contaram com mais edifícios que qualquer outra edição anterior. Obras como a Universidade de Sidney, o hotel The Star, a galeria de arte Carriageworks receberam intervenções e foram banhadas por luzes e projeções.
Além disso, pela primeira as pessoas atuaram ativamente nas projeções, podendo escolher as cores e intensidade das luzes projetadas sobre a ponte da baía. Esta intervenção ficou a cargo da empresa 59 Productions, a mesma que realizou as projeções na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Londres em 2012.
Já as projeções no Museu de Arte Contemporânea da Austrália foram concebidas pelo neozelandês Jess Johnson, que combina em sua obra elementos da ficção científica com lugares emblemáticos.
Além dos edifícios, alguns dos principais parques da cidade também receberam instalações de luz, como a obra “Sea of Lanterns” e “Sea of People”. A primeira delas foi realizada em conjunto com estudantes de diferentes escolas da zona norte de Sydney, que ajudaram a escolher as cores usadas na intervenção. A segunda consistia num conjunto de 22 grandes esculturas projetadas por John Wright, localizadas na zona portuária de Kirribilli.
As palestras realizadas como parte do “Ideas Vivid” permitiram que pessoas e empresas da indústria criativa compartilhassem seus projetos, atraindo novos talentos para a cidade. Outro ponto interessante do festival foi o encontro “Sidney 2050: City of Lught”, que convidava os participantes a elaborar um modelo de cidade que representasse Sydney em 2050.
Na área musical, a série de eventos “Music Vivid” contou com mais de 80 apresentações gratuitas realizadas em parques e centros culturais da cidade.
Via Plataforma Urbana. Tradução Arthur Stofella, ArchDaily Brasil.