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Urbanismo Futurista: O mais recente de arquitetura e notícia

A nova corrida espacial: seis desafios ao projetar estruturas extraterrestres

A nova corrida espacial: seis desafios ao projetar estruturas extraterrestres - Sustentabilidade
© AI SpaceFactory

A corrida espacial pode parecer um desafio puramente técnico, relacionado apenas ao universo da tecnologia e da engenharia. Historicamente, a arquitetura do espaço esteve focada principalmente no desenvolvimento de projetos para estações espaciais ou bases não tripuladas para a exploração de outros planetas, quase sempre encomendados e financiados pelas principais agências espaciais como a ESA (Europa) ou a NASA (EUA). Entretanto, ao longo dos últimos anos, esta tendência tem começado a mudar. A corrida espacial tem atraindo um espectro cada vez maior de profissionais (como arquitetos e sociólogos), bem como uma variada gama de diferentes empreendedores e investidores (nem sempre bem-intencionados). Diversas áreas do conhecimento estão juntando forças por um interesse em comum: a nova corrida espacial.

São diversos fatores que têm contribuído para esta mudança: o desenvolvimento de novas tecnologias, o crescente aumento da população mundial e as crises climáticas que a cada ano se tornam mais frequentes. Estas condições desfavoráveis acabaram por criar um cenário perfeito para que os seres humanos voltassem a se interessar pela vida no espaço, não apenas como uma solução, mas como uma urgência. A medida que essa tendência continua a ganhar força, novas possibilidades começam a aparecer (NEOM), bem como novas organizações de apoio à pesquisa espacial (como a SATC e a SICSA). Embora ainda não tenhamos botado o pé em Marte sequer uma única vez, há pelo menos uma dezenas de projetos em andamento que pretendem estabelecer colônias humanas no planeta vermelho (tenhamos como exemplo o projeto MARS-ONE ou o Mars City Science).

Studio Gang cria 7 estratégias para requalificar espaços cívicos

Studio Gang cria 7 estratégias para requalificar espaços cívicos - Image 10 of 4
© Studio Gang

O Mapa Nolli fez história quando foi criado em 1748, em grande parte por causa de seu foco em espaços públicos. Com ele, Giambattista Nolli destacou o fato de que os lugares públicos não existem exclusivamente na forma de ruas e parques, mas também em espaços fechados. No entanto, a importância destas áreas comuns está sendo constantemente prejudicada. Nossas áreas públicas existem para promover a inclusão e igualdade de oportunidades mas, apesar disso, elas estão sendo esquecidas e abandonadas, debilitando sua capacidade de conectar comunidades.

Levando em conta que o principal objetivo do livro recém-lançado, de distribuição gratuita do Studio Gang, Reimagining The Civic Commons tem "ajudado as comunidades a ativarem seus lugares cívicos", então, não é surpreendente que o folheto inclui mapas gráficos que lembram o objetivo de Nolli. O livro, que surgiu do trabalho financiado pela Fundação Kresge e Fundação Knight, centra-se na apresentação de 7 tipos de "ativos existentes": bibliotecas, parques, centros de recreação, delegacias de polícia, escolas, ruas e trânsito. Desde o início da pesquisa do Studio Gang, uma maior, com $40000000 de iniciativa, começou sendo financiado pela Fundação JPB, Fundação Knight, Fundação Kresge e Fundação Rockefeller, juntamente com uma infinidade de doadores locais, com projetos tomando forma na Filadélfia, Chicago, Detroit, Memphis e Akron. O guia gráfico destina-se a oferecer abordagens adaptáveis, rentáveis e flexíveis para estes espaços, de modo que este possa ser aplicado ao longo do tempo e em uma variedade de diferentes comunidades. Leia a seguir o nosso resumo das 7 estratégias.