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participação popular: O mais recente de arquitetura e notícia

O poder de transformação do urbanismo tático

Pode ser um parklet, uma minipraça, uma pintura no asfalto para mudar o desenho de uma rua e readequar o uso de um espaço público. Cidades em diversas partes do mundo – incluindo o Brasil – estão partindo de intervenções temporárias para catalisar projetos de longo prazo que tornem as ruas mais seguras, criando espaços públicos inclusivos e de qualidade.

Tais iniciativas adotam a técnica chamada de urbanismo tático, que promove a reapropriação do espaço urbano por e para seus principais usuários: as pessoas. Esse movimento ganha força em um contexto de crise nas áreas urbanas, no qual os governos enfrentam dificuldades para entregar a uma população crescente serviços urbanos básicos, como habitação, transporte de qualidade e espaços livres adequados, que permitam a mobilidade ativa e segura das pessoas. 

Caráter de bairro e a participação popular às avessas

Conflitos, disputas e antagonismos são frequentes na dinâmica da vida em sociedade, sendo necessário conciliar diferentes interesses e necessidades da melhor forma possível. Hoje, conflitos urbanos são reduzidos a dois polos. De um lado, aqueles que se opõem a novos projetos, comumente chamados de NIMBYs (acrônimo em inglês “Not In My BackYard”, ou “não no meu quintal”), mas que também podem ser vistos como “defensores do bairro”.

Ministério das Cidades cria plataforma online participativa para enfrentar desafios urbanos

O Ministério das Cidades lançou recentemente uma plataforma online colaborativa sobre as questões e desafios urbanos das cidades brasileiras. A página servirá de base para a participação da sociedade; nela as pessoas poderão ajudar ativamente na produção do relatório oficial apresentado pelo Brasil na 3ª Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Urbano Sustentável, que acontecerá em 2016.

Recomendação da ONU, a participação popular será organizada através de um questionário baseado nos sete tópicos abordados pelo relatório nacional sobre demografia urbana e planejamento urbano territorial: questões e desafios para uma nova agenda urbana, meio ambiente e urbanização, governança urbana e legislação, economia urbana, habitação, serviços básicos e indicadores.