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Olfato: O mais recente de arquitetura e notícia

Mapas sensoriais: o que o olfato pode revelar sobre os ambientes urbanos

Toda cidade é um ambiente complexo, reunindo pessoas, culturas, arquitetura, comércio e até a natureza. Ao vivenciar uma cidade, muita atenção é dada à sua aparência, mas isso não é tudo. A teoria do design sensorial visa ir além da visão e explorar a riqueza do ambiente construído por meio de texturas, cheiros e sons. Para as autoridades e urbanistas da cidade, muita atenção geralmente vai para a paisagem visual e sonora de uma cidade, mas em termos de odor, o foco está principalmente no gerenciamento de resíduos ou na limpeza de áreas insalubres. No entanto, o olfato, tão frequentemente negligenciado, está fortemente ligado à criação de memórias afetivas. O sentido contribui para nossa compreensão do mundo; revela práticas culturais de outra forma ocultas, e completa a experiência de um ambiente.

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Tocar, sentir, cheirar: desenvolvendo arquitetura para os sentidos

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Arakawa + Gins 'Bioscleave House, em East Hampton, Nova York, usou geometrias não ortogonais, pisos ondulados e até mesmo casulos de isolamento em seus experimentos para criar arquiteturas que "parassem de envelhecer". Imagem via Revista Metropolis. Imagem Cortesia de Dimitris Yeros, © 2008 Propriedade de Madeline Gins, Reproduzido com permissão do espólio de Madeline Gins

Esse artigo foi publicado originalmente na Metropolis Magazine como "Architecture You Can Smell? A Brief History of Multisensory Design."

O que vem à mente quando você se depara com o termo “design sensorial”? As chances são de que seja uma imagem: uma sala onde chove, um utensílio engraçado para comer, uma cadeira visivelmente texturizada. Mas as sensações, cheiros e gostos são coisas muito mais difíceis de capturar. Essa dificuldade aponta para quão profundamente arraigada é a tirania da visão. Os outros sentidos podem ser as chaves para desvendar verdades empíricas mais amplas? O viés da arte, da arquitetura e do design centrado no ocular realmente impede uma experiência coletiva mais profunda?