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Inês Grosso: O mais recente de arquitetura e notícia

Carlos Garaicoa - Yo nunca he sido surrealista hasta el día de hoy no MAAT

Carlos Garaicoa é um dos nomes mais importantes do panorama artístico internacional. A exposição Yo nunca he sido surrealista hasta el día de hoy é apresentada na Galeria Oval do MAAT, um projeto site-specific de grande escala que explora a relação entre cidade e homem, arquitetura e urbanismo, ficção e realidade.

Exposição: O QUE EU SOU

O Que Eu Sou constitui a segunda apresentação da Coleção de Arte Fundação EDP no MAAT. Dentro de um ciclo de olhares temáticos sobre peças significativas da arte portuguesa contemporânea, esta nova seleção leva o público a entrar na vida e na obra dos artistas, revelando os espaços mais íntimos e menos conhecidos do processo criativo e demonstrando como os mundos objetivo e subjetivo contaminam a arte. Aponta-se, deste modo, para temáticas inerentes à relação complementar e paradoxal entre a definição do «Eu» autobiográfico e da identidade, as ligações entre percurso biográfico e artístico, mas também para ideias de arte, vida e suas respetivas intersecções. Adotando o título de um poema de Teixeira de Pascoaes (1877-1952), a exposição proporciona novas leituras sobre a dimensão autobiográfica e autorreferencial da criação artística, focando tanto o momento presente, como as ressonâncias que advêm da relação histórica entre a arte e a vida.

Exposição: Dimensões Variáveis - Artistas e Arquitetura no MAAT

«Dimensões Variáveis» é um termo descritivo muito utilizado nas legendas de obras de arte, especialmente no campo da arte contemporânea, mas de uso raro no domínio da arquitetura, no qual as dimensões são construídas, logo definidas, por natureza. A exposição propõe um novo olhar e inventa novos diálogos sobre esta relação entre artistas e arquitetura.

Ordem e Progresso é a nova versão de uma performance-instalação do artista mexicano Héctor Zamora no MAAT

Ao entrar no MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, deparamo-nos com uma série de destroços de barcos de pesca dispersos pela Galeria Oval. Terá este recinto sido palco de uma intensa batalha naval? Resultarão estes destroços de um verdadeiro combate, ou serão vestígios de outra ação, deliberadamente deixados neste espaço?

Ordem e Progresso é a nova versão de uma performance-instalação que o artista mexicano Héctor Zamora (Cidade do México, 1974) realizou em 2012 no Paseo de los Héroes Navales, em Lima, e em 2016 no Palais de Tokyo, em Paris. Para esta apresentação, pensada especificamente para este espaço, foram selecionados sete barcos de diferentes tipologias e características, de acordo com o tipo de atividade e conforme a tradição das cidades e vilas piscatórias portuguesas, como Sesimbra, Ericeira, Nazaré, Aveiro e Figueira da Foz. Verdadeiros exemplares da pesca artesanal portuguesa, construídos entre o final da década de1960 e o início da de 2000, estas embarcações foram recolhidas tendo em conta o seu avançado estado de degradação. Algumas ostentam importantes símbolos nacionais relacionados com o período dos Descobrimentos portugueses (como a Cruz da Ordem de Cristo); outras foram batizadas com nomes que remetem para as tradições e o misticismo das comunidades piscatórias ou que estão vinculadas à cultura e ao folclore locais.