
Existe, ao estudar arquiteturas indeterminadas, um instinto, quase que natural, de tentar encontrar um rótulo para ela. E, se não um rótulo, uma forma de tentar solucioná-la para que ela possa, mesmo que momentaneamente, ser algo mais concreto. O que acontece se não tentarmos defini-la?
Em 2019, visitei, com alguns colegas, o Edifício Bonpland do escritório argentino Adamo Faiden. Antes de visitarmos, em conversa com amigos, tentei explicar o conceito por trás de muitos edifícios porteños do século XXI. A lógica de ocupação do terreno, que se articula como dois blocos, um frontal e outro traseiro ligados por uma circulação centralizada, os gabaritos e, no caso do edifício Bonpland, uma planta que tinha como elementos estruturais a circulação vertical e os núcleos hidráulicos. Comentei sobre o exercício de indeterminação que existia no prédio e recebi uma resposta muito interessante: fui dito que essa falta de resolução dos layouts dos espaços internos era preguiça dos arquitetos.
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