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Arquitetos: Caá Porá Arquitectura, nicolas&nicolas
- Área: 350 m²
- Ano: 2022
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Fabricantes: AutoDesk, Bath&Home Center, Edesa, ITVAL, Rhinoceros, +1


A Guatemala é um país localizado na América Central que está organizado em 22 departamentos. Sua capital e cidade mais populosa é a Cidade da Guatemala. As fronteiras geográficas que contêm este território são formadas pelo México ao norte e oeste, Belize e Honduras ao leste, e El Salvador ao sul. Além disso, abre-se para o Oceano Pacífico e o Golfo de Honduras.



A relação da arquitetura com os mais diversos suportes de representação, reprodução e publicização não é uma novidade. Desenhos, plantas e fotografias veiculados em livros, revistas e jornais, historicamente, fizeram parte e acompanharam, de algum modo, a trajetória da profissão. Na última década, com a popularização das redes sociais, sobretudo aquelas que têm na imagem o seu principal foco de comunicação, essas plataformas passaram a ser usufruídas de muitas maneiras pelos arquitetos e incorporadas de diversas formas em suas práticas profissionais. Mas, se por um lado elas podem ser capazes de produzir e popularizar uma série de conteúdos e alcançar diversos públicos, por outro lado, na era do engajamento, a arquitetura pode se tornar refém de sua própria representação?


O projeto "Salão de Festas" foi escolhido para representar o Pavilhão da França na 18ª Exposição Internacional de Arquitetura da Bienal de Veneza. Como resposta ao tema proposto por Lesley Lokko — O Laboratório do Futuro — a equipe francesa pretende criar um lugar de celebração e de experiência coletiva, transformando o pavilhão em uma sala de espetáculos. A equipe curatorial é composta por Muoto, um escritório liderado por Gilles Delalex e Yves Moreau, em parceria com Georgi Stanishev e o curador associado Jos Auzende. A expografia ficará a cargo de Clémence La Sagna e a programação é de Anna Tardivel. O pavilhão estará aberto de 20 de maio a 26 de novembro de 2023.

A Lei da Polaridade também é válida em relação à sociedade e às culturas humanas: na verdade, tudo tem um oposto. As contraculturas explodiram como forma de condenar os "caminhos do mundo". Um movimento de contracultura é capaz de expressar o ethos e as aspirações de uma população durante um tempo específico e, à medida que novos estilos de vida são explorados, a arquitetura evolui para satisfazer os ideais utópicos das novas sociedades. Desta forma, ela acaba por ser um produto da cultura para a qual é projetada.




O significado de infraestrutura já é amplamente conhecido pela população em geral, tendo como definição simplificada um conjunto de serviços fundamentais para o desenvolvimento socioeconômico de uma região, tais como saneamento, transporte, energia e telecomunicação. Os exemplos corriqueiramente apresentados sempre dizem respeito a estruturas físicas construídas pelo homem, entretanto, uma nova concepção de infraestrutura vem surgindo nas últimas décadas impulsionada, principalmente, pela urgência da reconciliação entre humano e natureza para a sobrevivência das espécies.

Entre as novidades do novo programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), lançado recentemente pelo Governo Federal, está a inclusão da modalidade "melhoria habitacional". É uma introdução necessária, porque atende populações historicamente desassistidas – e as mais vulneráveis aos impactos cada vez mais frequentes e severos da mudança do clima. É preciso iniciar uma nova trajetória de desenvolvimento sustentável, justo, inclusivo e de baixo carbono. Essa transição depende do acesso a habitação de qualidade, mas também a outras infraestruturas e serviços.
