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Arquitetos: BLOCO Arquitetos
- Área: 500 m²
- Ano: 2022


Com os impactos cada dia mais frequentes e intensos das mudanças climáticas sobre as cidades, as soluções baseadas na natureza (SBN) têm despontado como parte da estratégia de adaptação a essa realidade.
A natureza e os ecossistemas prestam serviços valiosos às pessoas, da regulação do clima à promoção da saúde e do bem-estar. Reintegrar esses serviços à paisagem urbana é parte da transformação necessária para que cidades enfrentem desafios complexos, como os impactos das chuvas cada vez mais intensas, o calor extremo e a poluição. Ao mesmo tempo, pode ampliar a resiliência e o acesso das populações mais vulneráveis a infraestruturas essenciais, espaços para o lazer e oportunidades econômicas.


Arquitetura pode ser definida de diversas maneiras, das mais técnicas às mais poéticas, valendo-se de inúmeros aspectos diferentes dentro de seu contexto: espaço, programa, tectônica e gesto. Este último faz referência ao traço, ao desenho, ao projeto. Talvez o croqui rápido que se anuncia à mente ao falar em gesto é aquele do abrigo: um corte ou elevação, com escala humana, de vedações verticais e cobertura.


À medida que a Bienal de Arquitetura de Veneza apresenta sua 18ª edição intitulada O Laboratório do Futuro, ela se concentra na África como um lugar para testar e explorar possíveis soluções para o mundo. De acordo com a curadora Lesley Lokko, a Bienal explora conceitos arraigados como clima, direitos à terra, decolonização e cultura. Isso nos desafia a questionar como a história da África pode ser uma ferramenta radical para a imaginação e nos lembra da declaração de Stephen Covey: "Viva fora da sua imaginação, não apenas da sua história". O título da bienal é provavelmente a questão mais ambiciosa dos últimos anos e nos obriga a revisitar todas as fronteiras das sociedades históricas do continente, explorar a influência das fronteiras coloniais impostas sobre elas e examinar as identidades que surgiram disso. Devemos considerar como essas identidades podem ser instrumentos de criatividade e, mais importante, reconhecer que cada sociedade africana tem um ponto de vista específico. Esse ponto de vista anseia por colaboração intercultural como uma ferramenta poderosa para a imaginação.


Este artigo é o quarto de uma série que se concentra na Arquitetura do Metaverso. O ArchDaily, em colaboração com John Marx, designer, fundador e diretor da Form4 Architecture, traz mensalmente artigos que buscam definir o metaverso, transmitir o potencial desse novo domínio e entender suas limitações.
De todas as características que definirão o metaverso, a mais importante é a experiência. À medida que avançamos mais profundamente no Antropoceno, os humanos parecem ter mudado seu foco de coletar coisas para coletar experiências. À medida que a demanda por experiências se torna mais intensa e refinada, a necessidade de conteúdo e o uso inteligente e eficaz desse conteúdo aumenta exponencialmente. Desde uma perspectiva mais detalhada, a gestão e a qualidade dessas experiências determinarão o sucesso inicial do metaverso. É aqui que entra em jogo o ideia de um Concierge Responsivo de IA.

O Manual de Desenho de Ruas do Recife (MDR) surge como um marco significativo no planejamento e nos projetos relacionados à mobilidade urbana da cidade, com foco nos meios ativos ou coletivos de transporte. Elaborado como parte integrante do Plano de Mobilidade do Recife, que foi aprovado no ano de 2021, representa uma abordagem inovadora para a circulação nas vias e estabelece novos parâmetros de desenho que beneficiam a todos os usuários. Com sua proposta de promover um acesso abrangente, seguro, eficiente, sustentável, resiliente e democrático à cidade, o manual propõe transformar a maneira como pensamos e projetamos as ruas.

Ao projetar edifícios, a atenção muitas vezes se concentra nas unidades residenciais, priorizando o conforto e a funcionalidade dos apartamentos. No entanto, é igualmente importante considerar as áreas comuns, que desempenham um papel fundamental na qualidade de vida dos moradores e na construção de uma comunidade que compartilha o mesmo espaço. Além dos benefícios sociais, estes espaços de convivência também podem desempenhar um papel importante na promoção da sustentabilidade e no bem-estar de seus usuários. Afinal, a integração de áreas verdes e espaços dedicados ao lazer e esporte ajudam a reduzir o estresse e brinda novas atividades ao morador.


No mundo da arquitetura, há muito mais do que desenho de plantas e construção de edifícios. A faculdade de arquitetura oferece uma formação abrangente, que vai além das habilidades técnicas específicas da profissão. Neste episódio, exploraremos algumas das habilidades valiosas que os estudantes de arquitetura aprendem ao longo de sua jornada acadêmica — apresentadas no artigo 13 Habilidades não relacionadas à arquitetura que se aprendem na faculdade de Arquitetura — e como essas habilidades podem ser aplicadas em diversas áreas da vida.


A satisfação em viver mais está associada a oportunidades de seguir uma vida ativa, manter-se atualizado e sentir-se inserido na sociedade. Para isso, cabe aos espaços construídos favorecerem isso a partir de estruturas flexíveis, moldáveis às necessidades de seus usuários, de forma gradual e adaptativa, independente de sua idade.
O setor imobiliário começa a despertar para o imenso potencial que existe na arquitetura voltada à qualidade da saúde e ao aumento da expectativa de vida humana. À medida que olhamos para o futuro dos imóveis, podemos esperar um uso mais inteligente das tecnologias, com inovações e novas métricas para estabelecer uma melhor compreensão do que é bem-estar e qual sua relação com o ambiente natural ou construído. Essa qualificação representará aumento exponencial nas vendas com a viabilidade de tornar um imóvel flexível e adaptável ao longo dos diferentes momentos da vida de seu morador.