Ross Brady

NAVEGUE POR TODOS OS PROJETOS DESTE AUTOR

Seria o aprendizado online o futuro do ensino de arquitetura?

Este artigo foi originalmente publicado pela Common Edge como "Is Online Learning Really the Future of Architectural Education?"

O ensino superior está à beira de uma grande transição. É extremamente provável que a educação em arquitetura seja conduzida principalmente online num futuro relativamente próximo. Isso significa que as aulas de projeto, uma marco na vida do arquiteto, também acontecerão online, provavelmente sem o contato pessoal que define essa experiência. Essa mudança eliminará muitos aspectos autodestrutivos da cultura atual de ateliê, mas também há possíveis armadilhas que precisam ser abordadas, antes que uma versão online dessa cultura adquira seus próprios maus hábitos. Podemos fazer isso proativamente, desenvolvendo novos métodos de ensino e trabalho que alavanquem as capacidades da educação digital para promover a dinâmica social construtiva entre estudantes.

Como a teoria da arquitetura tem afastado o público da prática profissional

Este artigo foi originalmente publicado na Common Edge com o título "How Architectural 'Theory' Disconnects the Profession from the Public".

Seja qual for a forma - pessoal, teórica, erudita -, arquitetos freqüentemente buscam respaldo em conceitos filosóficos quando precisam defender certas decisões subjetivas de projeto. Pelo lado pessoal, isso até se justifica. Mas, profissionalmente, essa dependência de conceitos filosóficos é um dos principais motivos pelos quais a arquitetura difere fundamentalmente de outras disciplinas práticas da sociedade, como o direito, a economia ou a medicina. Essas disciplinas baseiam-se em estruturas de conhecimento (em códigos, sistemas econômicos e na ciência, respectivamente) que fazem a mediação entre as decisões profissionais e o julgamento subjetivo.

Como podemos melhorar a crítica na Arquitetura?

Este artigo foi originalmente publicado pela Common Edge como "To Fix Architecture, Fix the Design Crit."

Na arquitetura, o ato de criticar formalmente o projeto é onipresente. A crítica, como é chamada, é quase um rito de passagem. E, embora o formato dessa prática seja universal, seu objetivo, metas e propósito final não são fixados, além de um imperativo amplo e frequentemente vago para melhorar um determinado projeto. Isso é um problema, porque deixa um fundamento da profissão assumir a forma de qualquer discussão que surja entre um projetista e um crítico. Se a expectativa de evidência empírica para as decisões de projeto fosse introduzida como a base de um crítico de projeto, os efeitos cumulativos dessa mudança poderiam melhorar a credibilidade de toda a disciplina.