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Arquitetos: Karamuk Kuo
- Ano: 2018
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Fotografias:Laurian Ghinitoiu
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Fabricantes: Veralubois, dormakaba
Descrição enviada pela equipe de projeto. Localizada no campus da Universidade de Lausanne, a forma compacta une quatro instituições públicas e privadas para criar um novo centro de competência para a investigação e o ensino das ciências do desporto. O seu exterior sossegado desmente uma colmeia de intercâmbio animada no seu interior. Este novo edifício proporciona diversos espaços para uso colectivo, promovendo colaborações formais e informais entre as organizações, ao mesmo tempo que é aberto e convidativo para a universidade.
Sempre que possível, cada componente do edifício cumpre o dobro do seu dever. O núcleo interior escultórico é simultaneamente estrutural e experimental. Também esconde todos os serviços e laboratórios de testes físicos, ao mesmo tempo que forma uma paisagem de terraços. A transparência visual e a luz do dia animam estes espaços para o trabalho informal e o intercâmbio.
Um anel flexível de escritórios rodeia este átrio. Divisórias leves asseguram uma possível reconfiguração para os muitos tipos de escritórios e salas de reunião. Cada instituição pode, portanto, manter a sua privacidade, beneficiando da sinergia da partilha de um edifício. O que aparece à primeira vista como um simples edifício desdobra-se numa série de ricas experiências, desde íntimas a grandiosas, que permitem a cada utilizador uma escolha.
O edifício envolve-se com soluções de baixa e alta tecnologia para alcançar os padrões de sustentabilidade ecológica Minergie-P e é o primeiro edifício a receber a certificação SméO. Lajes termicamente activadas utilizando água de lago renovável, juntamente com ventilação natural asseguram conforto durante todo o ano com baixo consumo de energia.
A profundidade do anel de escritórios permite a luz do dia em todos os espaços de trabalho, bem como a proximidade do exterior, enquanto a racionalidade assegura flexibilidade a longo prazo para reconfiguração. Além disso, 70% do betão é reciclado e muitos produtos são de origem local, minimizando a pegada de carbono. A economia de meios traduz-se num edifício altamente performativo mas rentável.
