.jpg?1467778844)
-
Arquitetos: Diana Radomysler, Samanta Cafardo, Studio MK27 - Marcio Kogan
- Área: 805 m²
- Ano: 2015
-
Fotografias:Fernando Guerra | FG+SG
-
Fabricantes: Accoya, Antonangeli Illuminazione, B&B Italia, Baxter, Estudio Campana, Eumenes, Gervasoni, INNTEC, Knoll International, Paola Lenti, R&R Company, Roll & Hill
.jpg?1467778749)
Descrição enviada pela equipe de projeto. O projeto está localizado no litoral paulista na região da Mata Atlântica e seu terreno tem uma topografia acidentada com vegetação local densa. A implantação da casa nessa paisagem teve o objetivo de potencializar a conexão entre a arquitetura e a natureza, privilegiando a vista para o mar e a incidência de luz solar nos espaços internos. Além disso, o posicionamento da casa no terreno obedeceu a área já aberta anteriormente na vegetação.
.jpg?1467778614)
O volume principal da casa eleva-se do solo e parece engastado na topografia. A casa assim se projeta para fora da montanha. Os elementos de contato entre o aclive e a construção – como por exemplo os decks de madeira – foram moldados para respeitar o terreno existente, criando uma interação orgânica entre a natureza e os elementos arquitetônicos. Na parte que lança para fora da montanha, a estrutura toca o solo em apenas dois pilares.
.jpg?1467779766)
Os 3 andares da Casa da Mata criam uma divisão programática clara para o projeto: o térreo abriga um grande deck de madeira, coberto, conectado a uma sala destinada às crianças; no primeiro andar estão os seis quartos – cinco deles com pequenas varandas com redes – e uma sala de televisão; no terceiro e último piso fica a área social da casa, incluindo a piscina, sala e a cozinha.
.jpg?1467779169)

.jpg?1467777753)
Dessa forma, a arquitetura definiu uma organização vertical do programa invertida em relação ao que é usualmente desenhado em casas unifamiliares: enquanto a piscina e as áreas sociais estão na cobertura; dormitórios ficam no pavimento inferior. Já o deck no térreo - protegido pela projeção da casa - é um espaço amplo e generoso que molda um abrigo de sombra para as brincadeira infantis. Nesse pavimento, ficam também os serviços.
.jpg?1467778299)
Do deck de madeira do térreo sai a escada de acesso ao volume da casa que rompe a laje de concreto. Antes de adentrar ao espaço fechado, passa-se por um espaço intermediário, envolvido por concreto e que abriga uma obra luminosa do artista Olafur Eliasson. O projeto de interiores procurou criar uma atmosfera moderna, que ofereça uma sensação de aconchego necessária para a permanência nesse ambiente tropical.
.jpg?1467780360)
.jpg?1467780254)
O paisagismo recompôs as espécies nativas. Quando se está na casa, a relação com a vegetação ao redor ocorre tanto pela vista como por meio das plantas que envolvem os decks de madeira. No térreo, pode-se passear em meio as árvores; no primeiro pavimento, a luz entra filtrada pelas copas; já na cobertura, há a vista para a vegetação tendo como pano de fundo o mar.
.jpg?1467778535)
A arquitetura da casa privilegiou o uso de concreto aparente e madeira, tanto nos espaços interiores quanto exteriores. Os quartos tem painéis de proteção solar feitos de madeira, pequenos brises-soleil, montados em portãos-camarão que podem ser manipulados pelos usuários conforme as necessidades climáticas.
.jpg?1467779386)
Na Casa da Mata, o projeto a partir do corte transversal permitiu posicionar a piscina semi-embutida na laje sem que fosse necessário perder qualquer área no andar de baixo. Além disso, tanto o fundo infinito quanto a borda elevada em relação a altura do deck faz com a vista e a paisagem funcione como extensão da linha d’água da piscina. Para diminuir a altura do último andar e assim conseguir uma proporção externa mais horizontal desse volume, o piso da sala foi rebaixado em 27cm em relação ao deck de madeira externo.
.jpg?1467778894)
Esse último andar oferece uma sensação espacial que sintetiza os princípios da casa: de um lado, há um deck – que abriga um ofurô e uma sauna – onde se tem uma intensa relação da arquitetura com a montanha e sua vegetação; do outro lado, há um fogo de chão e a piscina; no centro – entre esses dois espaços livres – fica a sala aberta para os dos lados e com ventilação cruzada. Esse espaço social tem uma radical relação com a natureza, tanto por meio da vista para o mar como na proximidade com a mata da montanha.
.jpg?1467778685)
.jpg?1467778844)
.jpg?1467777364)
.jpg?1467778137)
.jpg?1467778585)
.jpg?1467778986)

.jpg?1467780946)
.jpg?1467778116)
.jpg?1467777909)
.jpg?1467779196)
.jpg?1467779948)
.jpg?1467780053)
.jpg?1467778514)
.jpg?1467778685)
.jpg?1467778749)
.jpg?1467777472)
.jpg?1467779051)
.jpg?1467779766)
.jpg?1467779976)
.jpg?1467778665)
.jpg?1467778614)
.jpg?1467779884)
.jpg?1467778959)
.jpg?1467779034)
.jpg?1467778438)
.jpg?1467778821)
.jpg?1467778728)
.jpg?1467777879)
.jpg?1467777444)
.jpg?1467780360)
.jpg?1467779579)
.jpg?1467778867)
.jpg?1467777566)
.jpg?1467778324)
.jpg?1467778232)
.jpg?1467780278)
.jpg?1467780173)
.jpg?1467779386)
.jpg?1467778299)
.jpg?1467780145)
.jpg?1467778799)
.jpg?1467778464)
.jpg?1467778012)
.jpg?1467780073)
.jpg?1467778390)
.jpg?1467777548)
.jpg?1467777936)
.jpg?1467779516)
.jpg?1467777691)
.jpg?1467780383)
.jpg?1467780474)
.jpg?1467778376)




