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Arquitetos
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Localização
São Paulo, Brasil -
Colaboradores
Marcio Tanaka, José Paulo Gouvêa, Marcelo Maia Rosa, Marina Mermelstein, Merten Nefs, Renata Andrulis, Thiago Natal Duarte -
Área
1364.0 m² -
Ano do projeto
2008 -
Fotografias
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Estrutura
Heloísa Maringoni - Companhia de Projetos -
Paisagismo
Isabel Duprat – Isabel Duprat Arquitetura Paisagística -
Instalações
Pessoa e Zamaro Projeto de Instalações -
Iluminação
Carlos Bertolucci, Guilherme Artigas - Companhia de Iluminação -
Caixilhos
AC & D Consultoria em Alumínio e Participações / Eurocentro -
Ar Condicionado
Duílio Terzi - Fundament-Ar Consultoria, Engenharia e Planejamento -
Maquete 3D
Visualize Arquitetura Digital -
Maquete
FredCarol Maquetaria -
Construtora
CPA Engenharia e Construções -
Área do Terreno
2140 m² -
Área de Projeção
903 m² -
Publicações
GA Houses 103 – Project 2008. A.D.A. Edita. Tokyo, Japan

Descrição enviada pela equipe de projeto. Esta casa, localizada num bairro-jardim da cidade de São Paulo, tira proveito de sua condição privilegiada e faz da integração com a natureza seu traço distintivo. Todos os seus espaços mantêm uma relação clara com o parque de mais de 1.500,00 m² no qual estão inseridos.

No térreo, os espaços de convívio estão localizados sob a sombra do volume superior da casa, conectados aos jardins através de uma grande varanda e das portas de correr de vidro - que podem ser recolhidas totalmente, criando uma abertura de 14 m de largura. O volume superior, concebido como uma caixa translúcida, abriga os quartos e outros ambientes que requerem maior privacidade.

A estrutura do volume de vidro foi concebida de tal maneira que ele parece flutuar sobre o jardim, sustentado pelo pilar central de concreto armado, que abriga também a escada de acesso ao pavimento superior. A articulação entre os planos horizontais e este pilar de sustentação é reforçada pela criação de vazios ao redor de toda a caixa de concreto, que são utilizados também para trazer luz natural da cobertura para o interior da casa.

Todo o volume superior é fechado por uma pele de vidro serigrafado, que funciona como filtro de luz e quebra-sol. A estampa que compõe a serigrafia funciona como uma reverberação da imagem do parque na superfície da casa, reforçando a interdependência entre o objeto arquitetônico e a natureza.
