

Descrição enviada pela equipe de projeto. O volume do edifício foi resultado da implantação máxima permitida pelo terreno em sua projeção vertical.

A proposta feita ao proprietário e premissa do trabalho foi a estratégia de combinar uma imagem escultórica com as necessidades arquitetônicas, tornando-as ambíguas.

Utilizamos uma inclinação de 10° em dois volumes, a fim de manter entre eles uma linguagem comum. A aplicação da flexão percorre um dos volumes em seu eixo horizontal e o outro em seu eixo vertical. Esse gesto criou um posicionamento distante em nível formal entre os dois blocos, permitindo, no entanto, várias leituras dos volumes. Esses volumes grandes, quase cegos, proporcionam uma imagem muito forte.

Entre os “corpos” ocorre a entrada, destacada por meio de um corte do volume no eixo horizontal.

A organização do espaço começa na ala norte da casa, na relação entre a casa e uma escola primária existente. Procurou-se romper com algumas das formas arquitetônicas de identificação, especialmente janelas externas, que foram utilizadas no menor número possível. A iluminação/ventilação dos cômodos é feita a partir de pequenos pátios individuais.


















