Resultado do Concurso New York CityVision / Nova Iorque - Estados Unidos

 

CityVision recentemente anunciou os ganhadores da New York CityVision Competition. O objetivo da competição era imaginar Nova Iorque no futuro se a manipulação do contexto urbano e seus objetos arquitetônicos, juntos aos seus habitantes fossem influenciados pelo espaço e tempo. Com a inscrição de 151 projetos dos 5 continentes e de 32 diferentes países, o júri examinou cuidadosamente todos os inscritos e então elegeu por unanimidade os vencedores: Eirini Giannakopoulou, Stefano Carera, Hilario Isola e Matteo Norzi em primeiro lugar.

“A competição New York City Division provocou uma série de propostas ousadas e evocativas que não são limitadas por soluções de design, mas de especulações da imaginação de um possível futuro.” Roland Snooks

O júri foi composto pelo presidente da REX NY, Joshua Prince-Ramus, Eva Franch i Gilabert da Storefront for Art e Architecture, Rolande Snooks(Kokkugia), Shohei Shigematsu(OMANY), Alessandro Orsini (Architensions) e Mitchell Joachim (TErreform One).  Quatro deles votaram no REX Office em Nova Iorque; os outros dois votaram online.

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1° Lugar – Eirini Giannakopoulou, Stefano Carera, Hilario Isola e Matteo Norzi

Primeiro Lugar:

Eirini Giannakopoulou e Stefano Carera (SCEG) de Vigone (TO), Itália, com Hilario Isola e Matteo Norzi (Isola e Norzi), de Kent Av Brooklyn.

Descrição:

Futuro, presente e passado sempre foram conceitos fundamentais em toda fase de desenvolvimento que a história da cidade de Nova Iorque enfrentou. As coisas mudam muito rápido, embora algumas nunca mudem. Com esse espírito em mente, nós interpretamos a competição como uma homenagem ao artista, arquiteto, cartunista e ilustrador americano, (ainda que nascido na Romênia) Saul Steinberg (1914-1999). Entre muitas obras-primas, é o autor da famosa capa da revista The New Yorker (29 de Março de 1976) “View of the World from 9th Avenue”. Tal desenho veio a representar a interpretação telescópica de Manhattan, do país além do Rio Hudson. Mostrando a suposta geografia limitada pela mente de moradores cosmopolitas de Manhattan, tornou-se um ícone representando uma das mais influentes e talvez última cidade ideal já existente.

Tentar imaginar o futuro hoje em dia daria a qualquer um razão para se preocupar pelo catastrófico impacto da civilização no meio ambiente e no clima global. Embora os estudos sociais e urbanos recentemente perceberam que cidades altamente populosas são muito mais preferíveis do que as espalhadas, que há algumas décadas eram ainda erroneamente chamadas de cidades-jardim. Nesse sentido a cidade de Nova Iorque é considerada de longe mais sustentável do que os subúrbios com suas casas com entradas independentes, o que dramaticamente constitui no modo de vida mais popular nos Estados Unidos. Se o entendimento do termo utilização de carbono finalmente destaca o problema claramente e pragmaticamente, ainda há muito que se fazer para que os sistemas urbanos sejam independentes energeticamente e estejam de acordo com a eliminação de resíduos. As observações preliminares do projeto são de um futuro próximo conotado por um manuseio difícil, com desperdícios que se acumulam foram de proporção; a cidadania de Manhattan pede para abandonar a atitude do “não no meu quintal” e encarar a ilha. Uma transformação cultural e tecnológica radical capaz de revolucionar o equilíbrio de energia desenvolve um skyline diferente assim como se abre para um novo estilo de vida.

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2° Lugar – Enrico Pieraccioli e Claudio Granato

Segundo Lugar:

Enrico Pieraccioli de Prato (PO), Itália e Claudio Granato de Noci (BA), Itália.

Descrição:

Toda forma de progresso e invenção tecnológica ligada ao desenvolvimento da sociedade traz consigo uma imagem dupla: a de sucesso é algo que inclui ansiedade e perigo da possível e provável falha. Estudar e projetar os meios de evitar tal desastre se torna quase tão importante quanto o progresso do estudo.

Se for verdade que os efeitos destrutivos nunca param de agir e que eles são repetidos na história de todo ciclo, então é verdade que o que é civilização em um dado tempo será o estado primitivo do próximo momento.

Criação e Destruição, a cena sem fim.  As atividades especulativas em anos de humanidade dentro da “grade” deram à Terra um peso. A temperatura aumenta devagar. Independentemente da maioria das surpresas aterrorizantes, a Terra continua sua transformação em direção ao equilíbrio. Mesmo que tenha sido construída sem um manifesto concreto, Nova Iorque é o mesmo manifesto da cidade cosmopolita do século XX do desenvolvimento e progresso citado acima, além ser também manifesto de padrões de vida e de relacionamentos.

Nessa lógica, Nova Iorque é um monumento aberto, paradigma global de urbanismo do século XX, assembleia urbana de eventos e fenômenos, então deve ser preservado. Berço dos caprichos do homem, de consumismo e entretenimento, não pode ser apagado e esquecido, mas guardado como um chip em seu DNA. Um documento sobre como éramos. Atlas da civilização, tão arqueológico como Pompéia e Herculano foram exemplos de civilização de uma pessoa.

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Prêmio Farm – Miles Fuyuki

Miles Fuyuki, de Nova Iorque (K9B4D1) recebeu o Prêmio Farm. O projeto foi julgado por Andrea Bartoli do Farm Cultural Park.

Descrição:

Em uma cidade incerta, a economia bárbara dita a forma física e a experiência. Essa verdade é intrínseca na imaginação coletiva ao ponto que se torna quase impossível pensar em uma urbanidade futura não baseada em lucratividade. Qualquer alternativa evapora.

Mas em Nova Iorque, um diminuto grupo de sonhadores da cidade – artistas, escritores, historicistas, lunáticos, futuristas, arquitetos, arqueólogos urbanos, skatistas – resistem a essa condição. Se alimentando da história de um lugar, sua atmosfera e estado material, eles produzem realidade alternativas que são gradualmente tecidas em Nova Iorque. Essas realidades são firmemente baseadas na cidade e constantemente vagam acima, abaixo, no passado, no futuro.

Em reação ao futuro sombrio e explorador apresentado, os sonhadores da cidade estabeleceram um Instituto para Imaginar Nova Iorque. Esse coletivo aproveita o enredo consistente de Lafayette e Great Jones – definidos por uma estagnação no meio da construção, um outdoor dilapidado e memória contraditória dos padrões de ruas. O Instituto é tanto um enclave físico quando ideológico, onde antigas imaginações futuras são condensadas e novas imaginações do passado, presente e futuro catalisadas.

Acima de tudo não é um relicário, mas um núcleo de reator.  Surge do ato terrível de restabelecer a seriedade da imaginação, que tem sido relegada a fantasia, infantilidade ou impraticabilidade. Sonhadores, atmosferas da cidade e artefatos de imaginação – elementos voláteis – colidem dentro de espaços de estudo, produção e reflexão.

Foram feitas oito Menções Honrosas:

A. Faoro – F. Rizzetto
J. Tigges – F. Segat – A. Menon – N. di Croce
S. Ferreira Rodrigues Pereira – M. Franco Sêrro Caiado
A. Koetter – J. Rowen – E. Zeifman
Uchida Kazuya
B. Roberts
T. Cukar – C. Lowery
F. Furiassi

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Menção Honrosa
Menção Honrosa
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Menção Honrosa
Menção Honrosa
Menção Honrosa
Menção Honrosa
Menção Honrosa

Para mais informações sobre os vencedores e seus projetos, visite o site:

http://www.cityvision-competition.com/newyork/results/

Ficha técnica:

  • Arquitetos:Resultado do Concurso New York CityVision / Nova Iorque – Estados Unidos
  • Ano: 2012
  • Tipo de projeto: Otro
  • Operação projetual:Projeto
  • Status:Concurso
  • Localização: Nova Iorque, Estados Unidos da América

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Cita: Camila Bortoluzzi. "Resultado do Concurso New York CityVision / Nova Iorque - Estados Unidos" 28 Jul 2012. ArchDaily Brasil. Acessado . <https://www.archdaily.com.br/br/01-61286/resultado-do-concurso-new-york-cityvision-nova-iorque-estados-unidos> ISSN 0719-8906

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